A fonte solar fotovoltaica é a grande aposta energética mundial das próximas décadas. No Brasil, a produção de energia pela luz do Sol deve corresponder a 17% da matriz brasileira até 2031.
Pelo menos essa é a expectativa do Ministério de Minas e Energia. O ministro Bento Albuquerque afirmou, nesta quinta-feira (05), que “atualmente as fontes fotovoltaicas correspondem a 7,7% da eletricidade gerada no país”.
De fato, a produção de energia limpa e renovável cresceu nos últimos anos, em especial, a gerada pelos ventos - que corresponde a 11% da matriz do país, segundo o ministro. A previsão é que esse percentual se mantenha ao longo da próxima década.
“No ano passado, a geração distribuída no Brasil foi a quarta em crescimento no mundo, superada apenas por países como Estados Unidos, China e Índia. Eu acho que nós estamos muito bem posicionados”, acrescentou o ministro em evento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Vale lembrar que geração distribuída é a forma de produção de energia feita pelos consumidores. Ou seja, gerada em residências ou empresas que possuem placas para geração de energia solar.
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Energia solar: economia na conta de luz
Embora o investimento inicial seja elevado - em torno de R$ 30 mil - , apostar na instalação de painéis solares em casa para gerar energia pode reduzir até 90% do valor da conta.
Para isso, é possível financiar até 100% do valor e ter acesso aos equipamentos e instalação, o que pode ser vantajoso a depender do perfil do crédito e do valor da fatura mensal. Além disso, existe a possibilidade de substituir a conta pela parcela do financiamento.
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Em outras palavras, a conta de luz é tão reduzida que, junto com a prestação, o valor fica mais ou menos o mesmo do gasto mensal da energia elétrica caso não adotasse a geração solar. Ou seja, não é preciso desembolsar dinheiro a mais no orçamento doméstico.
Após o prazo do financiamento - que geralmente é inferior a dez anos - o usuário enfim passará a usufruir da economia de até 90% na sua conta de luz, por todo o restante da vida útil dos equipamentos, que em geral varia de 25 a 30 anos. Ou seja, ele terá entre 15 e 20 anos de uma conta de luz bem menor.
*Com informações de Agência Brasil