Energia solar para minerar bitcoin? Conheça o novo projeto da parceria entre Tesla, Blockstream e Block, empresa do fundador do Twitter
Empresas vão investir em planta de mineração de bitcoin totalmente abastecida por energia solar no estado americano do Texas; montadora de carros elétricos de Elon Musk fornecerá os equipamentos

A tecnologia das criptomoedas, como o bitcoin, é uma das mais promissoras da atualidade, mas esbarra em um problema completamente incompatível com o tempo em que vivemos: o grande consumo de energia para a mineração desses ativos. Mas outra tecnologia "do futuro" - a geração de energia a partir de fontes renováveis, como a energia solar - pode desatar esse nó.
É isso que busca um novo projeto da Blockstream, provedora de infraestrutura financeira baseada na blockchain do bitcoin; da Block, antiga Square, empresa do fundador e ex-CEO do Twitter, Jack Dorsey; e da Tesla, a montadora de carros elétricos do bilionário Elon Musk - agora também sócio de Dorsey na rede social do passarinho azul.
As três empresas irão investir em um projeto de mineração de bitcoin no estado americano do Texas, totalmente abastecido por energia solar e que deve ficar pronto ainda neste ano.
A planta contará com um sistema de geração off-grid (que armazena a energia em baterias e não é conectado à rede de distribuição) com equipamentos Tesla: painéis solares de 3,8 megawatts e a bateria Megapack de 12 megawatt-hora.
Segundo Adam Back, CEO e co-fundador da Blockstream, disse à CNBC, trata-se de uma prova de conceito para a mineração em grande escala de bitcoin com base em energia 100% renovável. A ideia é conseguir provar a tese de que a mineração de bitcoin pode ser sustentável e financiar a instalação de infraestrutura de geração e distribuição de energia de zero emissão de carbono.
O projeto também informará publicamente e em tempo real as suas métricas de performance, incluindo a potência de saída e o total de bitcoins minerados. Mais adiante, irá também informar dados sobre o armazenamento de energia solar.
Leia Também
Ainda de acordo com o Back, se a planta se mostrar lucrativa, energia eólica será adicionada ao mix, o que tem o potencial para reduzir custos, e o projeto será ampliado para ganhar escala.
- MUDANÇAS NO IR 2022: baixe o guia gratuito sobre o Imposto de Renda deste ano e evite problemas com a Receita Federal; basta clicar aqui.
Matando dois coelhos com uma cajadada só
O projeto da Blockstream, da Block e da Tesla não só contribui para tornar a mineração de bitcoin mais sustentável, diversificando suas fontes de energia, como também para desenvolver infraestrutura de geração de energia renovável em locais com grande potencial, mas inviáveis economicamente.
O oeste do Texas, por exemplo, é uma localidade com grande incidência de sol e ventos, ideais para a geração de energia solar e eólica, mas que geralmente ocorre em áreas mais remotas e sem infraestrutura de distribuição.
As plantas de mineração de criptomoedas em larga escala, porém, não demandam grande infraestrutura além do abastecimento energético da planta em si, e podem ser instaladas em qualquer lugar com fornecimento de eletricidade e espaço.
Assim, a instalação de plantas de mineração abastecidas por energia solar e eólica torna economicamente viável o investimento nessas fontes energéticas em locais onde isso não seria possível de outra maneira, podendo inclusive criar uma infraestrutura maior, capaz de futuramente ser aproveitada por outras atividades econômicas.
Teremos baterias Tesla em casa algum dia?
Hoje, não apenas empresas podem se valer de energia solar, mas também as pessoas físicas, nas suas residências. A instalação de painéis solares em casa vem se popularizando cada vez mais, se tornando financeiramente viável para cada vez mais pessoas.
A geração de energia solar em casa pode levar a uma economia de até 90% na conta de luz. Mas hoje, no Brasil, ainda é praticamente inviável ter um sistema off-grid como o do projeto de mineração de bitcoin do trio Blockstream, Block e Tesla. A maioria dos sistemas é on-grid (ligado à rede de distribuição de energia), uma vez que o custo e a vida útil das baterias é proibitivo para a pessoa física.
Só que no sistema on-grid, o usuário tem bem menos autonomia, no sentido amplo da palavra. Seus painéis solares só são capazes de abastecer a casa durante o dia e em dias com boa incidência de luz; em dias chuvosos e durante a noite, a energia vem da rede elétrica comum.
A vantagem é que os painéis solares geralmente geram mais energia do que as casas são capazes de consumir, injetando o excedente na rede. Ou seja, os usuários ganham créditos na conta de luz pelo que contribuem no lado da geração, e é isso que barateia tanto a conta.
Porém, em caso de apagão, falta de luz ou racionamento de energia, mesmo o usuário que gera energia solar em casa fica sujeito aos cortes na rede elétrica à qual ele está conectado. Apenas se ele tivesse baterias, capazes de armazenar a energia que ele mesmo gera, ele ficaria totalmente independente da rede - e livre de outros custos também, como os impostos que vêm na conta de luz.
Talvez iniciativas de mineração de bitcoin e outras criptomoedas com energias renováveis contribuam para baratear o preço das baterias para que, num futuro próximo, elas fiquem mais acessíveis também pelas pessoas físicas.
Atualmente, as baterias Megapack, da Tesla, cujo foco é justamente armazenar energia gerada por fontes renováveis, destinam-se apenas a grandes projetos comerciais. Mas quem sabe em breve tenhamos baterias Tesla em casa?
*Com informações da CNBC.
Navegador Opera dá mais um passo em direção à Web 3.0 e integra wallet de criptomoedas Metamask ao seu sistema; entenda o que significa
Em janeiro deste ano, o Opera já havia anunciado que passaria a integrar as carteiras de criptomoedas ao seu navegador
Bitcoin (BTC) não sustenta sétimo dia seguido de alta e passa a cair com inflação dos EUA; Ravecoin (RNV) dispara 63% com proximidade do The Merge
O ethereum (ETH) passa por um período de consolidação de preços, mas o otimismo é limitado pelo cenário macroeconômico
Terra (LUNA), o retorno: por que você não deve investir na criptomoeda que disparou 120% em uma semana
Nos últimos sete dias, a “família Terra” registrou ganhos substanciais e gerou um grande fluxo de pesquisa sobre essa que foi uma das maiores criptomoedas do mundo
Você trocaria ações da sua empresa por bitcoin? Michael Saylor, ex-CEO da Microstrategy, pretende fazer isso com o valor de meio bilhão de dólares
Desde o começo do ano, o bitcoin registra queda de mais de 50% e as ações da Microstrategy também recuam 52%
Bitcoin (BTC) atinge os US$ 22 mil pela primeira vez em quase um mês; criptomoedas disparam até 20% no acumulado da semana
A mesma semana em que acontece o The Merge também é marcada por um elevado apetite de risco
Ethereum (ETH) não será a única criptomoeda a disparar após o The Merge: analista conta 3 oportunidades ‘descontadas’ no mercado
Quem conta mais sobre essas criptomoedas promissoras pós-Merge é Rafael Castaneda, analista da Mercurius Crypto e convidado do Papo Cripto
Apetite por risco faz bitcoin (BTC) disparar 9% e retomar os US$ 21 mil; confira criptomoedas que também saltam mais de 20% hoje
As altcoins, moedas alternativas ao bitcoin, costumam ter um desempenho melhor do que as maiores criptomoedas do mundo em momentos de alta do mercado; entenda o que isso quer dizer
Ethereum (ETH) salta entre atualizações da rede, Terra Classic (LUNC) dispara quase 100% e bitcoin (BTC) fica na lanterna; veja o que movimenta as criptomoedas hoje
As altcoins, moedas alternativas ao bitcoin, vivem seus dias de glória, com os investidores de olho nos descontos de bons projetos — e caindo em algumas ciladas
Bitcoin cai mais de 4% e atinge menor nível em dois meses
Puxado pela queda do Bitcoin, mercado de criptomoedas ficou abaixo de US$ 1 trilhão; cenário macroeconômico prejudica
Pra baixo todo santo ajuda: bitcoin (BTC) cai para patamar de US$ 18 mil e atinge menor nível desde julho
O movimento causou US$ 74 milhões em liquidações de futuros de bitcoin em exchanges de derivativos — a maior em quase três semanas
O The Merge do ethereum (ETH) começou hoje: confira 7 perguntas sobre a atualização mais esperada do ano
O que acontecerá com a criptomoedas após o The Merge? Os preços vão disparar e o ethereum irá superar o bitcoin? Confira respostas aqui
Ethereum Classic (ETC) dispara quase 20% hoje com ‘revolta’ de mineradores; entenda se vale a pena investir nessa criptomoeda
O ETC nasceu após a divisão da rede original do ethereum; entenda as chances de isso acontecer de novo com o The Merge
Bellatrix está aqui: ethereum (ETH) dispara mais de 6% com primeira fase da atualização The Merge; saiba o que muda e os próximos passos
Agora, os investidores aguardam a próxima fase chamada Paris, que deve acontecer em algum ponto da semana que vem, de acordo com o calendário dos desenvolvedores
Movimento de ‘baleia’ faz bitcoin (BTC) entrar em risco de queda no início da semana da maior atualização do mercado de criptomoedas; entenda
Efetivamente, a queda nas cotações não deve afetar a atualização do ethereum, mas limitar os ganhos esperados para o The Merge
Culpa da Rússia? Bitcoin (BTC) é negociado abaixo de US$ 20 mil — entenda por que Putin tem a ver com isso
Na sexta-feira (02), a maior das criptomoedas subiu ajudada por dados de emprego que alimentaram a esperança de redução da pressão inflacionária nos EUA e, consequentemente, um pisão no freio do ritmo agressivo de aperto monetário conduzido pelo Federal Reserve
Payroll dá vida ao bitcoin (BTC), mas criptomoedas fecham semana no vermelho; saiba o que esperar dos próximos dias
Entre os destaques da semana estão a cópia do pix atrelado às criptomoedas e a disparada da Terra (LUNA) após anúncio
Após decretar falência, Celsius inicia tentativas para liberar saques de clientes; criptomoeda CEL dispara 20% com anúncio
São pouco mais de 58.300 usuários com “ativos sob custódia” que podem ser eleitos para a devolução dos fundos, valendo cerca de US$ 210 milhões no total
DAOs, a nova organização do trabalho: mercado de criptomoedas quer acabar com os CEOs nas empresas; conheça alguns projetos do setor
Conheça as DAOs, as empresas sem CEO que trazem velhos problemas à tona; veja projetos promissores dessa classe de criptomoedas
Inverno cripto mais rigoroso: Controladora do Mercado Bitcoin faz nova demissão em massa; entenda
A 2TM anunciou o corte de 15% no quadro de funcionários nesta quinta-feira (1); esse é o segundo desligamento nos últimos quatro meses
Por que a Terra Classic (LUNC) — antiga Terra (LUNA) — está disparando mais de 60% hoje? É uma boa investir na criptomoeda que arrasou com o mercado?
Os investidores devem esperar para ver maiores atualizações sobre a parceria e a entrega das novidades prometidas antes de entrar nesse projeto