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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
SEU DIA EM CRIPTO

China impulsiona cotações e bitcoin (BTC) toca os US$ 41 mil hoje; demais criptomoedas disparam antes da decisão de juros do Federal Reserve

O alívio no setor de tecnologia chinês deu um novo estímulo ao mercado, que ignora o Banco Central americano nesta Super-Quarta

Renan Sousa
Renan Sousa
16 de março de 2022
10:03 - atualizado às 10:34
bitcoin sente cautela com evergrande, mas China pode ajudar criptomoedas
Confira o que movimenta o mercado de criptomoedas e o bitcoin (BTC) hoje. - Imagem: Shutterstock

A China e as criptomoedas vivem um jogo de morde e assopra. Desde o banimento da mineração até a criação do yuan digital, ninguém esperava que o gigante asiático viesse a ser um motivo para a disparada do bitcoin (BTC), como acontece nesta quarta-feira (16).

Durante a madrugada no Brasil, a China anunciou que irá adotar uma série de medidas favoráveis aos mercados de capitais e contornar os riscos do setor imobiliário do país.

O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, ainda disse que reguladores de China e EUA avançaram nas conversas sobre empresas chinesas listadas nas bolsas americanas — alguns dias após rumores de que haveria sanções às companhias com ações em Nova York.

O anúncio, ainda que não muito detalhado sobre o “pacote de medidas favoráveis ao mercado”, foi suficiente para os investidores acordarem de bom humor. Somado a isso, o avanço nas negociações entre Rússia e Ucrânia começa a desenhar uma saída positiva do conflito.

Durante a madrugada, o BTC chegou a tocar os US$ 41 mil, mas reduziu a alta pela manhã. Confira como andam as criptomoedas nesse cenário: 

#NomePreço24h %7d %
1Bitcoin (BTC)US$ 40.533,124,85%-3,72%
2Ethereum (ETH)US$ 2.692,836,27%-1,89%
3Tether (USDT)US$1,000,00%0,01%
4BNB (BNB)US$ 376,903,15%-4,33%
5USD Coin (USDC)US$ 1,000,00%0,02%
6XRP (XRP)US$ 0,76892,21%2,16%
7Terra (LUNA)US$ 89,681,89%-8,11%
8Cardano (ADA)US$ 0,81212,76%-4,29%
9Solana (SOL)US$ 83,665,11%-5,44%
10Avalanche (AVAX)US$ 70,334,49%-10,33%
Fonte: CoinMarketCap

Dessa forma, o mercado dos fundos de índice negociados em bolsa (os ETFs, em inglês) relacionados com os ativos digitais devem reagir assim que o mercado por aqui abrir.

Confira como foi o fechamento deles ontem (15):

TickerGestoraPreçoVariação (24h%)
HASH11HashdexR$ 36,262,43%
ETHE11HashdexR$ 40,012,64%
BITH11HashdexR$ 48,882,91%
DEFI11HashdexR$ 38,005,56%
QBTC11QR CapitalR$ 13,005,78%
QETH11QR CapitalR$ 9,945,30%
QDFI11QR CapitalR$ 6,614,09%
Fonte: TradingView e Google Finance

Bitcoin: a calmaria antes da batalha

O mercado de criptomoedas esperava dois grandes eventos para chacoalhar os preços este ano.

O primeiro deles foi a publicação da Lei Biden, diretrizes para regular o mercado de criptomoedas nos Estados Unidos. Já a segunda é a reunião do Federal Reserve, o Banco Central americano, para decidir sobre a alta dos juros por lá.

A ordem executiva do chefe da Casa Branca Joe Biden não atingiu muito os mercados. A publicação foi considerada “neutra para positiva”, de acordo com especialistas ouvidos pelo Seu Dinheiro.

Os juros contra as criptomoedas

A alta nos juros por lá deve fazer com que ativos de menor risco, como os títulos do Tesouro americano (Treasuries) fiquem mais atrativos para o investidor. Em outras palavras, bolsas e criptomoedas devem cair com a migração de recursos.

Além disso, o movimento pode se intensificar se o Fed decidir usar todas as próximas reuniões para elevar os juros — o que já é visto como provável pelos analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal e do Broadcast.

Um porém: a bala de prata do BTC

No entanto, o bitcoin e as demais criptomoedas também podem se beneficiar se o cenário mudar.

Se o Banco Central americano elevar os juros menos do que o esperado pelo mercado, os ativos de risco podem ganhar um novo fôlego nos próximos meses. Isso, no entanto, depende do comunicado do Fed após a decisão de juros hoje e as perspectivas para os próximos encontros.

Por fim, a inflação em alta corrói o poder de compra dos norte-americanos. Com a maior alta nos preços desde 1982 (portanto, 40 anos), não é improvável que ocorra uma migração para o uso de criptomoedas como proteção.

O próprio bilionário Elon Musk, dono da empresa de carros elétricos Tesla, afirmou que não deve vender seus bitcoins e demais criptomoedas como uma proteção contra a inflação.O BTC já é utilizado como hedge por milionários devido ao seu caráter deflacionário.

Papo Cripto #014

A partir desta edição o Papo Cripto também pode ser ouvido no Spotfy do Seu Dinheiro. Aperte o play logo abaixo e ouça a íntegra do programa com Fabrício Tota, diretor do Mercado Bitcoin e da 2TM:

Mas, para você que prefere ver no YouTube, nós estamos por lá também:

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