Transição começa a desemperrar: A PEC de Lula, dividendos do Itaú, desinvestimentos da Petrobras e outras notícias que mexem com os seus bolsos
Negociações indicam que a PEC da Transição de Lula deve sofrer uma boa desidratação durante sua tramitação no Congresso. Analistas acreditam que o valor final gire em torno de R$ 150 bilhões
A transição de governo começou formalmente apenas alguns dias depois do segundo turno das eleições, mas logo pareceu emperrar. As semanas que se seguiram foram uma espécie de vai-não-vai.
Houve quem atribuísse essa paralisia à ausência do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Brasília.
Afinal, Lula primeiro tirou férias depois de uma campanha exaustiva. Depois viajou para a cúpula climática da ONU, fez uma escala em Portugal. De volta ao Brasil, removeu uma leucoplasia das cordas vocais.
Desembarcou em Brasília apenas na noite de domingo, quase um mês depois de sua vitória nas urnas. Menos de 24 horas se passaram e o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Orçamento, finalmente protocolou a PEC da Transição, que vinha sendo debatida havia semanas dentro e fora do grupo de transição.
O texto chegou ao Congresso mais ou menos como o originalmente sugerido, com R$ 198 bilhões fora do teto para financiar o aumento do salário-mínimo, o Bolsa Família e programas sociais desidratados na proposta de Orçamento apresentada por Jair Bolsonaro (PL) para 2023.
Lá atrás, quando a proposta veio à tona, repercutiu negativamente no mercado financeiro. No entanto, as negociações ocorridas nas últimas semanas indicam que a proposta original deve sofrer uma boa desidratação durante sua tramitação no Congresso. Analistas acreditam que o valor final gire em torno de R$ 150 bilhões e que um prazo seja estabelecido.
Leia Também
Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Como o governo eleito corre contra o relógio para aprovar a PEC, a prioridade era colocar a proposta em andamento.
O que também deve ganhar forma nos próximos dias é a composição do gabinete do próximo governo.
Ontem à noite, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad reiterou que não foi convidado por Lula para ser ministro da Fazenda, mas para trabalhar com a equipe econômica de transição. E enquanto Lula não se decide, as especulações persistem.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
O que você precisa saber hoje
INSIGHTS ASSIMÉTRICOS
Fora Xi Jinping? Alvo de protestos, covid zero deve afetar PIB da China, mas reação do mercado pode ter sido exagerada. Manifestações se espalharam por várias cidades pedindo o fim da política de covid zero, que tortura o país há mais de dois anos, prejudicando a atividade econômica e o bem-estar das famílias chinesas.
BOLSOS CHEIOS
Dividendos e JCP: Itaú (ITUB4) anuncia pagamento de proventos. A distribuição será realizada até 28 de abril de 2023, sendo que a remuneração já considera a incidência de 15% de imposto de renda retido na fonte.
TEMORES CONFIRMADOS?
Lula vai barrar venda de ativos da Petrobras (PETR4)? Primeira reunião da estatal com equipe de transição indica que sim, mas apenas em casos especiais. O grupo enviará um ofício ao Ministério de Minas e Energia para adiar os desinvestimentos até que o presidente eleito tome posse.
ACORDO COM O INIMIGO
Venezuela voltou? Governo dos EUA autoriza petroleira a expandir a produção no país. A decisão concede direitos mais amplos à Chevron Corp, como a retomada parcial das atividades da empresa, com respaldo de uma licença de seis meses e que poderá ser renovada mensalmente de forma automática.
SEU DINHEIRO NA COPA
Se cuida, Brasil? França deve ter retorno de Benzema na Copa e assume segundo lugar entre as favoritas nos sites de apostas. Segundo o jornalista Carlos Rodríguez, da rádio Onda Madrid, o camisa 9 está completamente recuperado e eencontra-se à disposição de Didier Deschamps para reintegrar a equipe no Catar.
AUTOMÓVEIS
Mais seguro e inteligente, o carro semiautônomo já é uma realidade. Alguns itens de segurança e de assistência ao motorista transformam veículos — nem tão caros — em automóveis semiautônomos. Confira as opções disponíveis no mercado.
Uma boa terça-feira para você!
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje