Sai Tite, entra Powell: Expectativa com Fed, pessimismo com Lula e mais notícias para esta segunda-feira
O BC norte-americano trava uma dura batalha para vencer a inflação, a zebra que surpreendeu a seleção da política monetária em 2022

Recuar o time para garantir o resultado ou seguir no ataque para eliminar qualquer risco de reação do adversário? O Brasil não fez nem uma coisa nem outra quando saiu na frente contra a Croácia já na prorrogação, tomou o gol de empate e acabou eliminado nos pênaltis na Copa do Catar.
Jerome Powell, o todo poderoso presidente do banco central dos Estados Unidos, provavelmente nem gosta de futebol. Mas poderia aprender uma lição ou outra com Tite, o agora ex-técnico da seleção brasileira.
Sob os olhares atentos do mercado financeiro, Powell e seus companheiros do Federal Reserve entram em campo para a última decisão do ano sobre a taxa de juros nos EUA. O resultado sai nesta quarta-feira, às 16h, na mesma hora da partida da semifinal entre França e Marrocos na Copa.
O BC norte-americano trava uma dura batalha para vencer a inflação, a zebra que surpreendeu a seleção da política monetária em 2022.
Para superar a retranca, o Fed precisou atacar, mas deixou as defesas da maior economia do planeta expostas ao risco de recessão. Por isso, o mercado na arquibancada torce para Powell garantir o resultado e reduzir o ritmo do aperto monetário.
Com a amarga eliminação do Brasil, os investidores devem deixar o futebol em segundo plano para acompanhar também os planos e a equipe que será formada por Fernando Haddad, o escolhido do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para o Ministério da Fazenda.
Tudo isso mexe com os nervos e, claro, com os preços dos ativos no mercado financeiro. Então não deixe de acompanhar todas as movimentações e jogadas da bolsa ao longo desta segunda-feira na cobertura do Seu Dinheiro.
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O que você precisa saber hoje
MAL-ESTAR
Juros e inflação para cima, bolsa para baixo; por que os gestores de fundos ficaram ainda mais pessimistas com Lula. Aumento do teto de gastos por meio da PEC da Transição preocupa, principalmente porque economia está virando.
PINGO NOS IS
O Brasil está quebrado? Ministério da Economia rompe o silêncio e nega acusações. Em nota divulgada no domingo (11), seis pontos foram rebatidos, mas ficaram de fora as queixas de que o governo deixou de priorizar áreas essenciais para o funcionamento de instituições e políticas sociais.
PERFIL
Como pensa Fernando Haddad, o novo ministro da Fazenda. O escolhido pelo presidente eleito já se pronunciou sobre diversos temas de grande importância para o mercado financeiro. Confira os principais deles.
COSTURA NO CONGRESSO
Os planos de Arthur Lira para aprovar a PEC da Transição nos próximos dias. Com base no acerto feito por Lira com o PT, a pauta foi apensada à PEC 24/2019, de autoria da deputada Luísa Canziani (PSD-PR), que retira do teto de gastos recursos próprios das universidades.
ALERTA PARA O FUTURO
Ameaça de recessão assombra bancos centrais do mundo inteiro e pede maior cautela dos BCs. Os riscos de uma desaceleração econômica pressionam as autoridades monetárias e mudam a perspectiva e plano de atuação para o próximo ano.
Uma boa semana para você!
A Petrobras (PETR4) despencou — oportunidade ou armadilha?
A forte queda das ações tem menos relação com resultados e dividendos do segundo trimestre, e mais a ver com perspectivas de entrada em segmentos menos rentáveis no futuro, além de possíveis interferências políticas
Tamanho não é documento na bolsa: Ibovespa digere pacote enquanto aguarda balanço do Banco do Brasil
Além do balanço do Banco do Brasil, investidores também estão de olho no resultado do Nubank
Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor
Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro
Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço
Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais
De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo
Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses
As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?
Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo
Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente
Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço
Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar
Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim
O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?
Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias.
Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque
Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin
Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito
Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo
De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras
Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado
Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?
A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.
Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília
Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores
Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro
O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump
Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem
Felipe Miranda: Em busca do heroísmo genuíno
O “Império da Lei” e do respeito à regra, tão caro aos EUA e tão atrelado a eles desde Tocqueville e sua “Democracia na América”, vai dando lugar à necessidade de laços pessoais e lealdade individual, no que, inclusive, aproxima-os de uma caracterização tipicamente brasileira
No pain, no gain: Ibovespa e outras bolsas buscam recompensa depois do sacrifício do último pregão
Ibovespa tenta acompanhar bolsas internacionais às vésperas da entra em vigor do tarifaço de Trump contra o Brasil
Gen Z stare e o silêncio que diz (muito) mais do que parece
Fomos treinados a reconhecer atenção por gestos claros: acenos, olho no olho, perguntas bem colocadas. Essa era a gramática da interação no trabalho. Mas e se os GenZs estiverem escrevendo com outra sintaxe?
Sem trégua: Tarifaço de Trump desata maré vermelha nos mercados internacionais; Ibovespa também repercute Vale
Donald Trump assinou na noite de ontem decreto com novas tarifas para mais de 90 países que fazem comércio com os EUA; sobretaxa de 50% ao Brasil ficou para a semana que vem
A ação que caiu com as tarifas de Trump mas, diferente de Embraer (EMBR3), ainda não voltou — e segue barata
Essas ações ainda estão bem abaixo dos níveis de 8 de julho, véspera do anúncio da taxação ao Brasil — o que para mim é uma oportunidade, já que negociam por apenas 4 vezes o Ebitda
O amarelo, o laranja e o café: Ibovespa reage a tarifaço aguado e à temporada de balanços enquanto aguarda Vale
Rescaldo da guerra comercial e da Super Quarta competem com repercussão de balanços no Brasil e nos EUA