Na lavoura dos investimentos, frutos amargos: a safra de resultados reflete nas ações e outros destaques do dia
Na lavoura da bolsa de valores, os investidores são como fazendeiros em busca das ações que podem render os melhores frutos. Coincidência ou não, a época de divulgação de resultados das empresas listadas também é conhecida como safra de balanços.
Os números divulgados a cada trimestre determinam se as sementes estão germinando e gerando frutos ou então perderam força e precisam de cuidados especiais.
Fatores internos e externos determinam os resultados e, por tabela, a reação das ações na bolsa. Um clima macroeconômico favorável pode garantir uma boa colheita, assim como uma praga de gafanhotos concorrentes tem o potencial de provocar o efeito contrário.
No caso da safra de balanços do primeiro trimestre de 2022, que terminou na semana passada, o saldo foi devastador para algumas empresas.
As ações de 16 empresas que fazem parte do Ibovespa amargaram quedas acima de 5% no pregão seguinte ao balanço. Alguns gigantes como Hapvida e Magazine Luiza, verdadeiros latifúndios em seus setores, tiveram perdas acima dos 10% em apenas um dia.
Na reportagem especial de hoje do Seu Dinheiro, o nosso editor e agrônomo amador Victor Aguiar conta quais foram as empresas do Ibovespa mais castigadas na lavoura da B3 e as razões da quebra da safra.
Leia Também
Felipe Miranda: 10 surpresas para 2026
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
O que você precisa saber hoje
SEGREDOS DA BOLSA
Bolsas no exterior acompanham desaceleração global e início do Fórum Econômico Mundial; Ibovespa mira inflação e desemprego esta semana. No panorama doméstico, permanece no radar a nova crise do governo envolvendo possível superfaturamento na compra de caminhões de lixo.
REVISÃO CUSTOU CARO
B3 volta a corrigir erro nos dados e revela que 2021 terminou com fluxo estrangeiro negativo após R$ 77,9 bilhões em dinheiro gringo “sumirem” da conta. Vale lembrar que a entrada de capital estrangeiro ajuda na performance do mercado acionário e de câmbio. Por isso, a nova cifra não pinta um quadro positivo para o país.
PORTFÓLIO DE BILHÕES
Aposta contra a Apple (AAPL34)? Veja as mudanças que Warren Buffett, Michael Burry e investidores de elite fizeram nas carteiras. Esses pesos-pesados do mercado financeiro tomaram decisões surpreendentes no primeiro trimestre; confira as alterações mais significativas que eles fizeram no período.
UMA TECH ATRAENTE
É hora da Locaweb? Saiba por que o Deutsche Bank vê ponto de entrada para as ações LWSA3. Banco alemão atualizou a recomendação para a empresa de neutra para compra e vê potencial de valorização de mais de 50% para os papéis.
PRESSÃO VENDEDORA
Nubank derrete 21% na semana após fim do lock-up, que restringia venda das ações pelos “tubarões”. Desde o IPO, a fintech já perdeu US$ 23,9 bilhões em valor de mercado, e o banco digital que antes valia mais que o Itaú hoje vale quase um terço dele.
MONEY TIMES
Ibovespa a 133 mil pontos? Safra corta preço-alvo projetado do índice para o fim do ano. Antes, o banco estimava que o principal indicador da B3 fecharia 2022 em 144 mil pontos.
MADE IN CHINA
Shopee, Shein e AliExpress livre de taxas? Bolsonaro diz que sim e Guedes diz que não! Presidente volta a contrariar o ministro da Economia, que na última semana defendeu o digitax — um imposto que seria aplicado em compras online de fornecedores estrangeiros.
ROTA DO BILHÃO
Como Jorge Moll Filho criou a Rede D’Or e se tornou o 4º homem mais rico do Brasil. Dono da rede de hospitais, o médico cardiologista conquistou uma fortuna avaliada em US$ 9,8 bilhões (R$ 48,5 bilhões) em 2022.
Uma ótima semana para você!
Tony Volpon: Uma economia global de opostos
De Trump ao dólar em queda, passando pela bolha da IA: veja como o ano de 2025 mexeu com os mercados e o que esperar de 2026
Esquenta dos mercados: Investidores ajustam posições antes do Natal; saiba o que esperar da semana na bolsa
A movimentação das bolsas na semana do Natal, uma reportagem especial sobre como pagar menos imposto com a previdência privada e mais
O dado que pode fazer a Vale (VALE3) brilhar nos próximos dez anos, eleições no Brasil e o que mais move seu bolso hoje
O mercado não está olhando para a exaustão das minas de minério de ferro — esse dado pode impulsionar o preço da commodity e os ganhos da mineradora
A Vale brilhou em 2025, mas se o alerta dessas mineradoras estiver certo, VALE3 pode ser um dos destaques da década
Se as projeções da Rio Tinto estiverem corretas, a virada da década pode começar a mostrar uma mudança estrutural no balanço entre oferta e demanda, e os preços do minério já parecem ter começado a precificar isso
As vantagens da holding familiar para organizar a herança, a inflação nos EUA e o que mais afeta os mercados hoje
Pagar menos impostos e dividir os bens ainda em vida são algumas vantagens de organizar o patrimônio em uma holding. E não é só para os ricaços: veja os custos, as diferenças e se faz sentido para você
Rodolfo Amstalden: De Flávio Day a Flávio Daily…
Mesmo com a rejeição elevada, muito maior que a dos pares eventuais, a candidatura de Flávio Bolsonaro tem chance concreta de seguir em frente; nem todas as candidaturas são feitas para ganhar as eleições
Veja quanto o seu banco paga de imposto, que indicadores vão mexer com a bolsa e o que mais você precisa saber hoje
Assim como as pessoas físicas, os grandes bancos também têm mecanismos para diminuir a mordida do Leão. Confira na matéria
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile, assim como a Argentina, vive mudanças políticas que podem servir de sinal para o que está por vir no Brasil. Mercado aguarda ata do Banco Central e dados de emprego nos EUA
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Não por acaso, ganha força a leitura de que o Chile de 2025 antecipa, em diversos aspectos, o Brasil de 2026
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
O fundador da Lumina Capital participou de um dos episódios de ‘Hello, Brasil!’ e faz um diagnóstico da realidade brasileira
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
O Seu Dinheiro traz um levantamento do enorme volume de dividendos pagos pelas empresas neste ano e diz o que esperar para os proventos em 2026
Como enterrar um projeto: você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Talvez você ou sua empresa já tenham sua lista de metas para 2026. Mas você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
