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Richard Camargo

Richard Camargo

Formado em Economia pela Universidade de São Paulo, Richard trabalhou por 5 anos na área tecnológica até chegar na Empiricus. Hoje faz parte do time de editores, tocando o PRP® (Programa de Riqueza Permanente) junto com o Rodolfo Amstalden, um dos sócio-fundadores da Casa. Também fez escola preparatória de cadetes do ar, a Epcar.

ESTRADA DO FUTURO

O setor de games mudou para sempre: veja como investir e conheça uma ação para comprar agora

Além de estar exposta ao nicho mais resiliente do mercado de games, essa empresa possui uma unidade de negócios enorme e crescente no segmento de Data Centers

Richard Camargo
Richard Camargo
17 de novembro de 2022
6:14 - atualizado às 19:05
Jogos, games, videogame, controle, console
Imagem: Freepik

Olá, seja bem-vindo à Estrada do Futuro, onde conversamos semanalmente sobre a intersecção entre investimentos e tecnologia. Na semana passada, escrevi em mais detalhes sobre a indústria de games e como, nos últimos dez anos, ela evoluiu para se tornar muito mais cíclica do que em qualquer momento anterior.

Ao encerrar a coluna, fiquei devendo a você um aprofundamento sobre o que vem a seguir, e como posicionar a sua carteira de investimentos no setor.

Hoje, vamos explorar juntos o que o futuro reserva para o investimento em games.

Dirija com cuidado

Pouco depois de concluir e enviar a minha coluna da semana passada para a redação do Seu Dinheiro, a Take Two (Nasdaq: TTWO) — empresa dona de franquias como o GTA V e o Red Dead Redemption — divulgou resultados que fizeram suas ações caírem cerca de 15%.

Entre as notícias ruins, os executivos da Take Two mencionaram como a desaceleração no segmento mobile foi pior do que o imaginado.

Em seus games "core", como o GTA V, mesmo a manutenção de lançamentos e atualizações no multiplayer não foram suficientes para trazer crescimento à empresa.

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As notícias como essa da Take Two, de que o mercado está desacelerando, os anunciantes mais receosos e os jogadores com o bolso mais apertado, foram vistas em todas as grandes empresas de games.

O Roblox, por exemplo, ao comunicar aos investidores sua expectativa para o próximo trimestre, trouxe números 17% abaixo das suas previsões anteriores.

No geral, o sentimento na indústria é o de que uma nuvem carregada fechou o céu, e a hora é de procurar abrigo.

Quanto tempo duram os ciclos na indústria de games?

Na teleconferência da Take Two, por exemplo, seus executivos disseram imaginar que a indústria siga pressionada por mais seis meses, pelo menos até o início do segundo semestre de 2023.

Outros empresários da indústria com quem tive a oportunidade de conversar, pareceram mais pessimistas. Um deles me disse que acredita que existem muitos excessos e apenas um ciclo longo, em torno de três anos, será capaz de colocar os games de volta na rota de crescimento.

Dos mais aos menos pessimistas, porém, existe uma intersecção: todos esperam que 2023 seja um ano fraco para o setor de games.

A única exceção me parece ser o segmento de consoles, cujas novas gerações (Playstation 5 e Xbox One) entram no seu terceiro ano de mercado com um pipeline extenso de novos lançamentos muito "hype".

A força desse segmento pode ser observada num lugar onde a maioria dos investidores não estão olhando: no segmento de semicondutores.

AMD: uma ação para comprar agora

Sendo a indústria de consoles a mais resiliente no segmento de games, pensando no início de 2023, a maioria dos investidores pensa em alternativas como os estúdios, ou as gigantes Sony e Microsoft.

Tanto o Playstation 5 quanto o Xbox One utilizam processadores gráficos da AMD, a segunda maior empresa do setor, atrás apenas da Nvidia.

O segmento de games da AMD faturou mais de US$ 1,6 bilhão no último trimestre, um crescimento de 14% na comparação anual.

Esse crescimento veio inteiro do segmento de "semi-custom SoC", os consoles, enquanto o segmento de PCs trouxe desaceleração de duplo dígito na comparação com 2021.

Para além do setor mais resiliente do mercado de games

Além de estar exposta ao nicho mais resiliente do mercado de games, a AMD possui uma unidade de negócios enorme e crescente no segmento de Data Centers, em que a sua nova geração de processadores com arquitetura Genoa está sendo muito bem recebida pelos clientes.

Desde seu pico, as ações caem aproximadamente 55% e negociam a múltiplos bastante convidativos, abaixo de 20x lucros para o ano que vem.

Nesse momento difícil para a indústria de games, seu elo mais forte me parece vir da infraestrutura, onde o desenvolvimento de novas tecnologias não irá parar, e você ainda conta com outras avenidas de crescimento para absorver uma possível desaceleração mais profunda do setor.

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