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Rodolfo Amstalden: O elogio que nem minha mãe me fez

Em mercados descontados que ainda carregam grandes downside risks, ganha-se e perde-se muito no intraday, mas nada acontece no dia após dia

25 de agosto de 2022
12:02 - atualizado às 12:04
trader opera em frente a seu computador
Imagem: Shutterstock

Sabemos que os piores drawdowns suprimem as características intrínsecas de cada ativo de risco, empurrando todas as correlações para um mesmo lugar.

No pânico, a torcida vende vol e compra aquilo que é líquido e certo. Os múltiplos são nivelados por baixo, e o mercado perde a capacidade de diferenciar por fatores.

Embora sempre momentâneo sob perspectiva histórica, esse estado de opacidade pode durar dias, semanas ou meses. E mesmo enquanto se dissipa, o faz por meio de nuances que confundem o investidor.

O mercado atual

Tome por base a conjuntura atual. 

Se, por um lado, não temos mais o caso de correlação estritamente unitária, por outro, não retomamos ainda a salubridade dos infinitos plurais.

No momento, pregões de pouca liquidez e muita aventura bagunçam completamente as correlações esperadas, despertando narrativas malucas.

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Nem mesmo as taxas de desconto da perpetuidade seriam capazes de provocar tamanha oscilação.

O que está acontecendo, então?

Movimentos nos mercados financeiros

Motivos técnicos não devem ser subestimados, especialmente se testarem a movediça fronteira entre o short e o short squeeze.

Por mais brilhante que seja o Sergio Rial – e ele de fato é –, nem sua mãe lhe faria um elogio maior que o dos squeezers.

Mas, enfim, é assim que funcionam os mercados descontados que ainda carregam grandes downside risks.

Ganha-se e perde-se muito no intraday, mas – ironicamente – nada acontece no dia após dia.

Aquela turma da faculdade que cheirava cocaína para se animar, e depois fumava maconha para se acalmar, continua no mesmo emprego até hoje, tentando driblar o tédio com alguma série do Netflix.

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