Você está disposto a assumir riscos para atingir seus sonhos e ter retornos acima da média?
Para Howard Marks, você não pode esperar retornos acima da média se você não fizer apostas ativas. Porém, se suas apostas ativas também estiverem erradas, seus retornos serão abaixo da média
“You can’t hope to earn above average returns if you don´t place active bets, but if your active bets are wrong, your return will be below average.”
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Howard Marks, sócio-fundador da Oaktree Capital, escreveu a frase acima em seu último memorando chamado “I beg to differ”, cuja tradução é: você não pode esperar retornos acima da média se você não fizer apostas ativas, mas se suas apostas ativas estiverem erradas, seus retornos serão abaixo da média.
Ela é emblemática pois retrata algo que todos sabemos, mas que alguns optam por ignorar e, apesar de tratar sobre investimentos, pode ser aplicada para praticamente tudo na vida.
Afinal, quando tomamos qualquer decisão, aceitamos os riscos inerentes a ela, pois acreditamos que o propósito que nos motiva justifica o risco incorrido.
Mergulhos profundos e riscos
Por exemplo, quando fiz o curso básico de mergulho, meu objetivo era ter a possibilidade de explorar um ponto de vista diferente de alguns dos locais das minhas futuras viagens.
Poderia ter feito o mesmo através de “batismos” (mergulho guiado para quem não possui curso)?
Leia Também
Poderia, entretanto, o credenciamento do curso me possibilita realizar mergulhos mais profundos e com maior liberdade, sem contar no conhecimento e experiência fornecidos, que reduzem substancialmente os riscos à minha segurança, fatos que me motivaram a fazê-lo.
Retornos acima da média
Ao aplicar a ideia de Howard nesse contexto, um retorno acima da média com meu credenciamento viria de apreciar o esporte e conseguir utilizar o conhecimento adquirido para tirar melhor proveito das minhas viagens.
Por outro lado, o retorno abaixo da média estaria atrelado a um acidente ou decepção quanto ao prazer e utilidade que o mergulho pode me proporcionar.
Felizmente, posso afirmar que o resultado foi tão acima do esperado, que me motivou a fazer o curso avançado.
Caso tivesse permanecido na zona de conforto e não me arriscado nessa nova experiência, nunca teria permitido que um passatempo mudasse tanto minha vida. Foi a descoberta de uma nova paixão: estar submerso e observar a vida marinha de perto.
Decisões e planejamentos de longo prazo
Reflita nas diversas ações que você tomou e que mudaram a sua vida.
O que me deixa perplexo é que tomamos decisões e fazemos planejamentos de longo prazo que podem nos machucar física, emocional e financeiramente todos os dias em busca de nossos objetivos e sonhos pessoais e profissionais.
Contudo, quando se trata de investir, é comum que o investidor não aguente qualquer perda de curto prazo e se renda à tentação em ficar apenas em índices ou confortavelmente parado no CDI ao longo da maior parte da sua vida.
Sonhos, riscos e sucesso
Se você investe para realizar um sonho, que requer uma performance acima da média, o natural seria perseguir esse tipo de retorno e, consequentemente, assumir os riscos atrelados a ele.
Ao tentar superar a média de mercado ao longo de 10, 20 ou 30 anos, mesmo com erros ao longo do caminho, o impacto desse tipo de disciplina na sua vida é completamente imprevisível.
Pense na sua carreira. Quantas vezes as coisas deram errado, quantas vezes você passou por momentos ruins que podem ter durado meses ou anos e, mesmo assim, você não desistiu, persistindo até se encontrar no caminho para o sucesso?
Agora, reflita: por qual motivo os investidores não aplicam a mesma filosofia para seus investimentos?
Perdas são inevitáveis
Os momentos de perdas são inevitáveis quando tentamos ter retornos acima da média. Crises como as de 2008 (subprime), 2014-2016 (crise econômica brasileira), 2020 (pandemia) e 2022 (alta de juros global) vão se repetir e você poderá ficar atrás do mercado, da inflação e do CDI.
Na vida, não faz sentido tomar decisões por instinto para tentar se proteger do curto prazo, mas que possam te atrapalhar no longo prazo.
E é dessa forma que deveríamos agir com nossos investimentos.
Carteira equilibrada e diversificada
Por isso, sempre recomendamos uma carteira equilibrada e diversificada, que poderá diminuir suas perdas de curto prazo, reduzindo o efeito de nosso instinto natural que nos manda “correr” em momentos de muita incerteza e, assim, te dando mais confiança para “lutar” e se arriscar para surfar a volta do mercado, mesmo que demore a vir.
O instinto de fuga em situações de estresse é agravado em ambientes que não dominamos, como é o caso do mundo dos investimentos para a grande maioria das pessoas.
Um guia de investimentos
No mergulho turístico, faz-se necessário estar sempre acompanhado de uma operadora de mergulho com profissionais de qualidade para orientar, guiar e prover segurança.
De forma correlata, quem não é um profissional da área deveria ter alguém para orientá-lo em seus investimentos.
Nós da série Melhores Fundos nos propomos a ser o seu guia no mundo de investimento em fundos, ajudando-o a encontrar as melhores opções e a montar um portfólio resiliente para aproveitar as melhores oportunidades para atravessar as piores tempestades, alimentando seu instinto de ficar e lutar pelos seus sonhos.
O que você faz para alcançar seus sonhos?
Dito isso, você deve se perguntar: por que eu quero investir?
Tenha em mente que investir segue a mesma filosofia da vida. Se você não assume riscos, terá uma vida potencialmente mediana.
Ao assumi-los, você se expõe a mais altos e baixos no curto prazo, mas com o potencial de, no longo prazo, conquistar tudo aquilo que sempre desejou.
Para isso, você precisa pensar no futuro, mas agir hoje.
E então, você está fazendo o que precisa para alcançar seus sonhos?
Um grande abraço,
Bruno Marchesano
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel
Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
Títulos de Ambipar, Braskem e Raízen “foram de Americanas”? Como crises abalam mercado de crédito, e o que mais movimenta a bolsa hoje
Com crises das companhias, investir em títulos de dívidas de empresas ficou mais complexo; veja o que pode acontecer com quem mantém o título até o vencimento
Rodolfo Amstalden: As ações da Ambipar (AMBP3) e as ambivalências de uma participação cruzada
A ambição não funciona bem quando o assunto é ação, e o caso da Ambipar ensina muito sobre o momento de comprar e o de vender um ativo na bolsa
Caça ao Tesouro amaldiçoado? Saiba se Tesouro IPCA+ com taxa de 8% vale a pena e o que mais mexe com seu bolso hoje
Entenda os riscos de investir no título público cuja remuneração está nas máximas históricas e saiba quando rendem R$ 10 mil aplicados nesses papéis e levados ao vencimento
Crônica de uma tragédia anunciada: a recuperação judicial da Ambipar, a briga dos bancos pelo seu dinheiro e o que mexe com o mercado hoje
Empresa de gestão ambiental finalmente entra com pedido de reestruturação. Na reportagem especial de hoje, a estratégia dos bancões para atrair os clientes de alta renda
Entre o populismo e o colapso fiscal: Brasília segue improvisando com o dinheiro que não tem
O governo avança na implementação de programas com apelo eleitoral, reforçando a percepção de que o foco da política econômica começa a se deslocar para o calendário de 2026
Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico
Em tempos de guerra, os generais não apenas são os últimos a morrer, mas saem condecorados e com mais estrelas estampadas no peito. A boa notícia é que a correção de outubro nos permite comprar alguns deles a preços bastante convidativos.
A temporada de balanços já começa quente: confira o calendário completo e tudo que mexe com os mercados hoje
Liberamos o cronograma completo dos balanços do terceiro trimestre, que começam a ser divulgados nesta semana
CNH sem autoescola, CDBs do Banco Master e loteria +Milionária: confira as mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matérias sobre o fechamento de capital da Gol e a opinião do ex-BC Arminio Fraga sobre os investimentos isentos de IR também integram a lista das mais lidas
Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas
Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD
A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais
O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas