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Rodolfo Amstalden: Nasci 300 mil anos atrás, sou quase um bebê

Somos mais frágeis do que gostaríamos de admitir. Mas, se tomássemos em plena conta essa fragilidade, faltaria confiança para seguirmos adiante

21 de julho de 2022
11:03
ser humano, universo, mundo
Imagem: PxHere

As mais novas evidências sugerem que o Homo sapiens surgiu na África cerca de 300 mil anos atrás.

Esse é um histórico passível de revisão, à medida que novas descobertas vierem à tona, revelando a verdadeira extensão das pegadas da nossa espécie.

Até pouco tempo atrás, as melhores medições indicavam 200 mil anos de existência.

Logo, nada impede que a contagem final, mais apurada, alcance um passado de 400 mil ou 500 mil anos.

A (desprezível) existência humana

Mesmo se for o caso, nossa marca na linha do tempo da Terra é singela, para não dizer desprezível.

Os dinossauros reinaram por aqui durante 160 milhões de anos.

Aos nossos olhares antropocêntricos, parecemos importantes. 

Mas a verdade é que não merecemos mais do que uma nota de rodapé na longa história desde o surgimento da vida em nosso planeta. 

A fragilidade humana

Inúmeras outras espécies viveram milhões de anos a mais do que os humanos, sem qualquer menção relevante nos livros.

Somos menores e mais frágeis do que gostaríamos de admitir ao olhar no espelho; transitamos em um intervalo tênue de condições de sobrevivência.

Ontem à noite, a babá eletrônica caiu na minha testa, formando um galo que ainda dói. A quarenta centímetros de distância, havia uma cabeça de bebê.

Isso é o quão frágil somos.

O autoengano

Se tomássemos em plena conta essa fragilidade, faltaria confiança para seguirmos adiante.

Já dizia Eduardo Giannetti: o autoengano é condição necessária para a evolução da Humanidade.

Devemos nos enganar, mas não podemos enganar muitas pessoas, por muito tempo. 

O que nos leva à clássica questão: onde está o equity risk premium tupiniquim?

A renda variável no Brasil

Em qual contexto, a Renda Variável – como classe de ativos – é capaz de evoluir no Brasil?

Em um contexto muito específico – intervalo tênue –, que é também o da evolução do próprio Brasil para além de uma fazenda rentista.

Algo como juros reais entre 2,5% e 3,5% ao ano.

Menos do que isso foi a várzea.

Mais do que isso é o peso esmagador que sentimos hoje.

Do jeito que está não fica

Nenhum país do mundo consegue sobreviver com a curva de juros futuros marcada a mercado atualmente no Brasil.

Ou estamos baratos para a reversão à média, e chegaremos aos 160 milhões de anos, ou estamos caros para o estouro da dívida pública, e encerraremos nossa participação nesta peça como meros figurantes.

Do jeito que está não fica.

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