A Taylor Swift falhou? Copa do Brasil e o folclore na B3, dividendos, os planos de Lula para a Petrobras e as notícias que mexem com o seu bolso
Desde 2006, quando saiu o primeiro disco da cantora, o Corinthians está invicto no jogo anterior ao lançamento. São dez álbuns. Nenhuma derrota alvinegra no tempo normal. Mas, se havia uma prova de fogo a essa coincidência, ela ocorreu ontem
A cidade de São Paulo deveria ter amanhecido em festa nesta quinta-feira. Uma festa em preto e branco iniciada ali perto da meia-noite e que se estenderia pela madrugada, sem hora para terminar.
O Flamengo entrou em campo com um elenco mais forte, mais caro, mais cascudo, com a torcida a seu favor, o vermelho e o preto tingindo as arquibancadas. Saiu na frente.
Mas o sempre destemido Corinthians tinha Cássio, Renato Augusto, a Fiel e… Taylor Swift. E ainda não inventaram tática futebolística capaz de anular o efeito Taylor Swift em jogos do Timão.
A jovem cantora norte-americana vai lançar amanhã seu novo álbum de músicas inéditas.
‘Midnights’, título certamente planejado para coincidir com o horário em que terminou a disputa de pênaltis, é o décimo álbum de estúdio de Taylor Swift.
E desde 2006, quando saiu o primeiro disco da cantora, o Corinthians está invicto no jogo imediatamente anterior ao lançamento. São dez álbuns. Nenhuma derrota alvinegra no tempo normal.
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Se havia uma prova de fogo a essa aparentemente estranha coincidência, ela ocorreu ontem. Giuliano fez justiça em campo. Empatou a disputa, levou a decisão para os pênaltis, zelou a reputação do tabu e acalentou a esperança da apaixonada torcida alvinegra.
Há quem possa alegar que Taylor Swift falhou, já que o título não veio para São Paulo. Mas ela não bate pênalti. No tempo normal, a mística funcionou. É o que importa.
Mas você está pensando que nada disso tem relação com o mercado financeiro? Enganou-se. Ou não.
Na última vez em que o Corinthians disputou uma final no Maracanã antes do jogo de ontem, ela também foi para os pênaltis. E a bolsa brasileira emplacou uma forte alta no pregão seguinte. Foi depois da decisão do Mundial de Clubes de 2000.
Do ponto de vista do folclore, o Ibovespa tem tudo para repetir a façanha. No entanto, para que isso aconteça, o principal índice da B3 vai precisar se descolar bem das bolsas estrangeiras, que mais uma vez patinam em meio a múltiplos fatores de desestabilização.
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