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Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

CAMPEÃ DO SETOR

Santander elege favorita entre as construtoras da B3 e projeta alta de 26% para as ações; veja quem é a nova queridinha do banco

A equipe de real estate do banco participou de uma reunião com o comando da companhia que a deixou confiante nas perspectivas para os próximos dois anos

Larissa Vitória
Larissa Vitória
5 de outubro de 2022
14:49 - atualizado às 15:25
Silhueta de trabalhadores da construção civil no pôr do sol | Construtoras, Cury, PDG PDGR3, ações JP Morgan Casa Verde e Amarela Distratos TENDA Santander Ações ação
A alta no preço dos insumos dificulta a vida das construtoras da B3 - Imagem: rawpixel.com/freepik

A inflação dos insumos construtivos e a alta da taxa de juros não impediram a Direcional (DIRR3) de ser destaque entre as incorporadoras de baixa renda no passado. E, agora que o cenário macroeconômico deu uma trégua, o Santander espera resultados ainda melhores para a companhia.

A equipe de real estate do banco participou de uma reunião com o CEO e o CFO da companhia — Ricardo Gontijo e Henrique Paim, respectivamente — na última semana. O encontro deixou os analistas “ainda mais confiantes nas perspectivas favoráveis ​​para o desempenho da empresa nos próximos dois anos”, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (5).

Com a confiança renovada, o banco voltou a colocar a Direcional na posição de sua favorita entre as construtoras cobertas e elevou a previsão de alta para a ação. O preço-alvo subiu de R$ 18 para R$ 22 em 2023, uma cifra 26% superior à cotação atual dos papéis.

Demanda fortalecida em todas as frentes

Um dos fatores por trás do otimismo do Santander é a demanda pelos empreendimentos da Direcional.

Com um déficit habitacional de 5,8 milhões de moradias no Brasil, o alto índice de procura por imóveis voltados para famílias de baixa renda — especialmente aqueles comercializados dentro do Casa Verde e Amarela — não deve diminuir tão cedo.

Por falar no programa governamental, as mudanças anunciadas pelo governo nos últimos meses melhoram as condições para a Direcional, mas também favorecem outras empresas que atuam nessa faixa de renda.

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Apesar disso, Gontijo ainda vê um ambiente competitivo benigno nas regiões em que a companhia atua, exceto em São Paulo. Além disso, o CEO acredita que há espaço para potenciais novos aumentos de preço.

Fora do segmento econômico, a Riva, incorporadora de médio padrão da Direcional, também registra demanda aquecida. Para o Santander, o movimento reflete a forte proposta de valor da marca, com projetos de qualidade e bem localizados.

Otimista com os custos, cautelosa no orçamento

Se o ambiente interno é favorável, o macroeconômico também contribui para a melhora das perspectivas para a Direcional. A empresa pinta um quadro otimista para os custos de insumos nos próximos 12 meses.

A previsão reflete as quedas recentes na maioria dos custos de matérias-primas, principalmente aço, madeira e concreto.

Mas, por precaução, a companhia mantém um orçamento conservador para os canteiros, que considera um Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) de 6% ao ano.

Direcional (DIRR3) acelera canteiros de obras

Com os custos controlados e a procura por imóveis aquecida, a Direcional planeja aumentar o número de canteiros de obras em mais de 40% nos próximos 24 meses.

Ricardo Gontijo afirma que o time de engenheiros está pronto para incrementar a produção. Contudo, o CEO prefere manter uma abordagem mais conservadora quanto à expansão de margens e diluí-la no período de dois anos.

O Santander considerou a cautela da companhia em seus cálculos, mas acredita que, em conjunto com outros fatores, o passo acelerado das obras pode elevar os ganhos da Direcional a R$ 420,6 milhões em 2024, uma alta de 100% na comparação com este ano.

“Após essa fase de crescimento expressivo, Gontijo planeja estabilizar os lançamentos, vendas e receita da empresa em cerca de R$ 4,0 bilhões por ano”, contam os analistas. A soma implica em um Retorno sobre o Patrimônio (ROE) acima de 25% e fortes pagamentos de dividendos.

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