IRB (IRBR3) lidera pelotão de perdas do Ibovespa e Eztec (EZTC3) vai na direção oposta — veja o que foi destaque na bolsa na semana
Lá fora, as negociações da semana continuaram sendo marcadas pela expectativa em torno da condução da política monetária do Federal Reserve; por aqui, o principal índice da B3 acumulou perdas de 1,28%
![Tela de celular mostra logotipo do IRB Brasil RE com gráfico ao fundo](https://media.seudinheiro.com/uploads/2021/04/shutterstock_1923917351-715x402.jpg)
A vida dos investidores em ações não está fácil: o cenário macroeconômico pesa, a inflação não dá tréguas e taxa de juros segue em patamar elevado — um ambiente que influencia diretamente o comportamento do Ibovespa.
Lá fora, as negociações continuaram sendo marcadas pela expectativa em torno do ritmo de aperto monetário que será adotado pelo Federal Reserve (Fed) daqui para frente para conter a inflação — além de recuar mais de 1% no dia, Wall Street fechou a terceira semana seguida com perdas por conta disso.
Por aqui, o ambiente foi um pouco mais favorável. O Ibovespa encerrou a sessão de sexta-feira em alta de 0,42%, aos 110.864 pontos, mas nem assim deixou de escapar de uma queda acumulada de 1,28% nos últimos cinco dias.
Ibovespa: quem ganhou na semana
As ações do setor imobiliário lideraram a parte positiva do Ibovespa na sexta-feira (20). Além do dia de queda dos juros, a notícia da véspera ajudou a impulsionar os papéis das construtoras.
A Caixa Econômica Federal (CEF) divulgou na quinta-feira (01) a ampliação do prazo máximo do financiamento imobiliário do programa Casa Verde e Amarela (CVA) de 30 para 35 anos.
No topo da lista das maiores altas do Ibovespa está a Eztec (EZTC3) com avanço de 8,42%, a R$ 20,09.
Em seguida aparece JHSF (JHSF3), com alta de 8,28%, a R$ 7,06. Neste caso, vale lembrar que o Bank of America iniciou a cobertura das ações da empresa focada no mercado de luxo, com recomendação de compra e potencial de valorização de mais de 60%.
MRV (MRVE3) e Cyrela (CYRE3) vieram atrás, subindo 8,15% e 7,86%, respectivamente.
Fora do bloco imobiliário, a Braskem (BRKM5) teve alta de 6,84%, cotada a R$ 32,51. O papel avançou embalado pela notícia do Valor Econômico de que a J&F, holding dona da JBS (JBSS3), analisa comprar 100% da petroquímica.
Também deu fôlego aos ganhos da Braskem de sexta-feira (02) a elevação da recomendação pelo Citi de neutra para compra, apesar de ter diminuído o preço-alvo de R$ 53 para R$ 42.
Confira as maiores altas da sexta-feira (02):
Empresa | Ticker | Variação |
EZTEC | EZTC3 | 8,42% |
JHSF | JHSF3 | 8,28% |
MRV | MRVE3 | 8,15% |
Cyrela | CYRE3 | 7,86% |
Braskem | BRKM5 | 6,84% |
Quem perdeu na semana
Mas nem só de vitórias vive o Ibovespa. Se de um lado temos as grandes vencedoras do último pregão da semana, na ponta oposta, o IRB (IRBR3) liderou o pelotão das maiores quedas do principal índice da B3.
As ações da resseguradora encerraram a sexta-feira (02) com queda de 12,86%, cotadas a R$ 1,22. No entanto, ao longo do pregão, os papéis chegaram a cair mais de 22%, entrando em dois leilões. Na semana, as ações desabaram 38%.
O movimento de fortes baixas acontece depois que, na quinta-feira (01), o IRB precificou a tão esperada oferta de ações com esforços restritos para a captação de R$ 1,2 bilhão.
Cada nova ação do IRB saiu a R$ 1, um valor 50,25% menor frente o fechamento do pregão anterior ao anúncio e 28,6% menor do que o fechamento da véspera — só na quinta-feira, as ações da resseguradora tiveram baixa de 14,63%.
Americanas (AMER3), Petz (PETZ3) e Via (VIIA3) apareceram na sequência, com baixas de 4,14%, 3,88% e 3,13%, respectivamente.
Confira as maiores baixas da sexta-feira (02):
Empresa | Ticker | Variação |
IRB | IRBR3 | -12,86% |
Americanas | AMER3 | -4,14% |
Petz | PETZ3 | -3,88% |
Via | VIIA3 | -3,13% |
Azul | AZUL4 | -2,90% |
Ações da Usiminas (USIM5) despencam 23% após balanço; é hora de fugir dos papéis ou aproveitar o desconto?
A performance reflete números abaixo do previsto pelo mercado para o segundo trimestre de 2024
Alívio para a BRF (BRFS3) e a JBS (JBSS3)? Brasil vai declarar fim do foco da doença de Newcastle no RS — mas há obstáculos no caminho
Apesar do fim do foco da doença no Rio Grande do Sul, as exportações não devem ser imediatamente retomadas; entenda o que está em jogo para o Brasil agora
Fundo imobiliário TRXF11 entra para o setor de saúde com acordo de R$ 621 milhões para construir novo hospital para o Einstein
O FII comprou um imóvel localizado no Morumbi, bairro nobre da cidade de São Paulo, que deve ser locado para o Einstein por 20 anos
PIB americano alimenta apetite do mercado por risco; confira o que o dado provocou na cotação do ouro em Nova York
Valorização do iene e do franco suíço contribuíram para o desempenho do metal precioso
Retorno de até 200% e dividendos isentos de IR: cinco fundos imobiliários que renderam mais do que imóveis residenciais nos últimos anos
Os FIIs se consolidaram como uma alternativa para lucrar com imóveis com mais liquidez e menos burocracia
R$ 570 milhões por uma fatia de um prédio: por que o fundo imobiliário KNRI11 aceitou desembolsar milhões por pouco mais da metade de um edifício corporativo em SP
O FII anunciou na última quarta-feira (24) a compra de 57% da Torre Crystal por R$ 570,8 milhões
Não vejo excesso de otimismo no mercado americano hoje, diz Howard Marks, o ‘guru’ de Warren Buffett
Em evento em São Paulo, gestor da Oaktree disse que euforia se concentra em um punhado de ações de tecnologia e que ações estão um pouco caras, mas nada preocupante
S&P 500 e Nasdaq têm o pior desempenho em dois anos e arrastam a Nvidia (NVDC34) — quem é o culpado por esse tombo?
Os vilões das baixas foram duas gigantes norte-americanas, que causaram um efeito dominó e pressionaram todo um setor; por aqui, dólar renovou máxima e Ibovespa terminou o dia em baixa
O mercado de ações dos EUA está caro, mas há oportunidades: veja as principais apostas da gestora do JP Morgan para o 2º semestre
Para Mariana Valentini, da JP Morgan Asset Management, é necessário diversificar a carteira de investimentos — e outros países além dos EUA podem ser uma boa pedida agora
Fiagro salta mais de 30% e registra o maior retorno do ano; confira o ranking dos fundos agro mais rentáveis de 2024 até agora
De acordo com um levantamento da Quantum FInance, oito fundos da classe acumulam um retorno positivo neste ano