O Ibovespa recuou 0,76%, aos 108.870 pontos
Bolsa agora: Ibovespa se firma em queda com petróleo e possibilidade de Haddad no ministério da Fazenda; dólar cai e agro é destaque
RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais sobem no último pregão da semana em uma tentativa de reverter as perdas dos últimos dias. O alívio do noticiário pode dar espaço para os investidores buscarem algumas barganhas. Por aqui, mais um dia de cautela para o Ibovespa. A PEC da transição é o destaque de hoje, junto com as falas de Roberto Campos Neto, presidente do BC, em evento.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
- Dow Jones: +0,60%
- S&P 500: +0,48%
- Nasdaq: +0,01%
O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,50%, a R$ 5,3748
O barril do petróleo do tipo Brent encerrou a sessão em queda de 2,41%, a US$ 87,62
A Petrobras (PETR4) informou nesta sexta-feira (18) que recebeu o despacho do Tribunal de Contas da União (TCU) que negou a suspensão dos dividendos pedido pelo Ministério Público.
Quem acompanhou a última temporada de balanços está ciente de que os bancos tiveram piora da inadimplência. Em números gerais, o Nubank teve a maior deterioração da carteira, com as dívidas vencidas há mais de 90 dias chegando a 4,7%.
Mas o JP Morgan decidiu fazer uma análise considerando o saldo das operações de crédito que passaram a ser inadimplentes acima de 90 dias no trimestre, o NPL creation (ou formation) no termo em inglês. É um número diferente do índice de inadimplência que estamos acostumados, que consiste no saldo da carteira vencida há mais de 90 dias dividido pelo total da carteira de crédito.
No NPL creation, o Nubank estaria até melhor que o Bradesco e o Banco do Brasil no segmento de consumo.
As ações da Oi (OIBR3) experimentam uma volatilidade intensa depois da volta do feriado. Ontem elas chegaram a cair mais de 11% e fecharam o dia no vermelho, já nesta sexta-feira (18), por volta das 14h50, saltam 12,5%, cotadas em R$ 0,18.
As oscilações bruscas podem ser explicadas, em partes, pelo preço baixo dos papéis. Mas os ativos também disparam ou despencam cada vez que o mercado descobre uma novidade sobre as finanças da companhia.
Vale relembrar que a companhia propôs recentemente um grupamento de ações na proporção de 50 para 1 para juntar os papéis em blocos maiores, elevar a cotação e sair do patamar de penny stock — como são conhecidos os ativos negociados por menos R$ 1 na B3.
O Ibovespa voltou a desacelerar o ritmo de queda após a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, afirmar qua não existe nada definido sobre a possibilidade de Fernando Haddas assumir o ministério da Fazenda.
A última hora foi de deterioração dos ativos domésticos. Além da repercussão negativa ao nome de Fernando Haddad como candidato ao cargo de Ministro da Fazenda, o Ibovespa também repercute a forte queda do petróleo no mercado internacional e a desaceleração das bolsas americanas.
Na última hora, as ações ligadas ao agronegócio passaram a figurar entre os melhores desempenhos do dia dentro do Ibovespa.
Segundo Rodrigo Brolo, sócio da Critéria Investimentos, os papéis, que passaram as últimas semanas sem uma tendência definida e lateralizadas, repercutem a forte alta de 2,5% do açúcar no mercado internacional. O analista pontua que apesar do avanço hoje, a commodity ainda se encontra em patamares baixos.
Há pouco, as ações da São Martinho (SMTO3) subiam 8,09%, a R$ 27,33, enquanto Raízen (RAIZ4) avança 7,93%, a R$ 4,21.
Fora do Ibovespa, em Nova York, as ações da Stone disparam mais de 15%, repercutindo os números apresentados no balanço trimestral da companhia.
A empresa teve um lucro líquido ajustado de R$ 162,5 milhões no terceiro trimestre, 90,5% superior ao mesmo período do ano anterior, e trouxe projeções mais positivas para 2023.
Além da forte queda do petróleo, o mercado também repercute a possibilidade de que o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, possa assumir o Ministério da Fazenda.
De acordo com o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Haddad volta do Egito como o favorito para assumir o cargo.
A queda de mais de 3% do petróleo vem pressionando as petroleiras brasileiras na última hora, levando o Ibovespa a desacelerar o ritmo de alta.
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
PRIO3 | PetroRio ON | R$ 35,02 | -2,18% |
PETR4 | Petrobras PN | R$ 26,57 | -2,17% |
PETR3 | Petrobras ON | R$ 30,34 | -2,00% |
Nos últimos dias, a Qualicorp (QUAL3) e a Hapvida (HAPV3) despontaram entre as piores quedas, precificando uma piora no quadro de inflação e juros, mas os investidores aproveitam a melhora do cenário para se reposicionarem no papel. Confira:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 6,33 | 8,76% |
HAPV3 | Hapvida ON | R$ 5,88 | 6,91% |
CVCB3 | CVC ON | R$ 5,92 | 7,25% |
YDUQ3 | Yduqs ON | R$ 12,63 | 6,94% |
MRVE3 | MRV ON | R$ 9,13 | 6,04% |
Com a queda do petróleo no cenário internacional e recuo do dólar à vista, a curva dos juros futuros cedem nesta sexta-feira beneficiando os setores mais sensíveis, como companhias áreas e varejistas.
O Ibovespa opera em alta de 1,29%, aos 111.117 pontos.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 5,85 | 5,98% |
AZUL4 | Azul PN | R$ 13,75 | 4,40% |
AMER3 | Americanas S.A | R$ 11,39 | 4,40% |
VIIA3 | Via ON | R$ 2,51 | 4,15% |
YDUQ3 | Yduqs ON | R$ 12,25 | 3,73% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CPLE6 | Copel PN | R$ 7,13 | -2,19% |
SUZB3 | Suzano ON | R$ 57,69 | -0,43% |
GETT11 | Getnet units | R$ 4,74 | -0,21% |
SLCE3 | SLC Agrícola | R$ 43,42 | -0,18% |
TIMS3 | Tim ON | R$ 12,93 | -0,08% |
O Ibovespa encerrou os leilões e iniciou o pregão em alta de 1,13%, aos 110.838 pontos. Os investidores melhoram as expectativas sobre a PEC da Transição, com a possibilidade de um gasto extrateto menor que o previsto.
No mesmo horário, o dólar à vista opera em queda de 1,49%, a R$ 5,3418.
A produção industrial do Brasil caiu para 48,5 pontos em outubro ante 49 pontos em setembro, segundo a pesquisa Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com o levantamento, a produção industrial registrou a segunda queda consecutiva e ficou com um número abaixo dos 50 pontos, linha divisória entre retração e expansão econômica.
Por fim, os estoques do setor aumentaram acima do planejado, “indicando estoques excessivos e frustação dos empresários com a demanda”, aponta a pesquisa.
O levantamento foi feito entre os dias 1º e 10 de dezembro, com 1.757 empresas.
O Ibovespa futuro renovou a máxima há pouco e sobe 2,08%, aos 112.245 pontos.
No mesmo horário, o dólar à vista tem forte queda de 1,31%, cotado a R$ 5,3308
Com a melhora das perspectivas sobre a PEC de Transição após o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSD) afirmar que o governo vai ser comprometido com a responsabilidade fiscal, a cautela dos investidores foi atenuada.
Com o alívio das tensões, a curva dos juros futuros (DIs) abriu em trajetória de queda. Confira:
NOME | ULT | FEC |
DI Jan/23 | 13,68% | 13,70% |
DI Jan/24 | 13,95% | 14,03% |
DI Jan/25 | 13,24% | 13,41% |
DI Jan/26 | 13,05% | 13,21% |
DI Jan/27 | 12,97% | 13,13% |
ROOFTOP DE GASTOS PÚBLICOS
Lá fora, os mercados asiáticos encerraram o dia em alta nesta sexta-feira (18), apesar dos sinais negativos de Wall Street durante ontem, já que os investidores permanecem cautelosos em meio aos sinais mistos sobre as perspectivas para as taxas de juros globais após os recentes comentários hawkish (contracionista) de vários membros do Federal Reserve dos EUA — na quinta-feira, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, sugeriu que a elevação dos juros tiveram apenas efeitos limitados na inflação.
Enquanto isso, a inflação dos preços ao consumidor no Japão em outubro ficou em linha com a maioria das previsões dos economistas, mas alcançou seu maior patamar em 40 anos (3,6% em outubro na comparação anual). Na Europa, por sua vez, onde os mercados sobem nesta manhã, os investidores se atentam a mais dados fracos no Reino Unido, desta vez nas vendas no varejo — o novo plano fiscal com mais austeridade, por outro lado, tranquilizou os investidores.
A ver…
00:38 — A carta dos economistas e a justificada tensão fiscal
Mais um dia de muita volatilidade derivada das vibrações políticas em Brasília e da fala atrapalhada (e equivocada) de Lula na COP27. O mercado brasileiro chegou a cair bastante ontem, mas se recuperou parcialmente logo antes de fechar — se arrumarmos o trajeto agora, pode ter feito fundo (se não arrumarmos, deve ter mais para cair).
Uma sinalização de que as coisas começaram a mudar: Guido Mantega, em sua maior contribuição para economia brasileira, renunciou à posição voluntária na equipe de transição. Outro sinal foi a corrida dos bombeiros (Geraldo Alckmin e Wellington Dias) para apagar o fogo no final do dia (boas entrevistas sobre responsabilidade fiscal).
Sim, há muita ansiedade no ar.
Mesmo assim, se o governo eleito insistir em um discurso de irresponsabilidade fiscal, pode esperar por muita turbulência e ingovernabilidade. Começar um novo governo com um déficit primário de R$ 200 bilhões (2% do PIB) pode ter um efeito realmente nocivo para a economia brasileira a longo prazo, sendo difícil conseguir estabilizar a dívida em quatro anos. Uma carta aberta de Armínio Fraga, Pedro Malan e Edmar Bacha, que apoiaram Lula na campanha, também chama a atenção para os equívocos.
Lula pode até relativizar hoje as cobranças do mercado, mas não pode evitar que a tradução das incertezas atuais nos preços seja a disparada dos juros e a depreciação do câmbio (vai pagar mais juros para banqueiro, que tanto critica, e o pobre vai sentir mais a inflação, tudo ao contrário do que prega). Mas parece que o próprio presidente já começa a perceber que não tem espaço para brincadeira (o petismo tem pouco espaço).
O Congresso deve enxugar a PEC para pelo menos algo como R$ 160 bilhões, a equipe econômica com alguns nomes responsáveis deve ser apresentada em breve e uma nova âncora fiscal está em jogo, além da reforma tributária. Em sendo o caso, há espaço para recuperação. Se não, o governo eleito se explode sem nem mesmo ter começado.
01:52 — Mudança de tom
Os futuros americanos sobem nesta manhã, se recuperando da queda de ontem, ainda que timidamente. Houve repercussão de uma fala de um membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve que sugeriu que as taxas não estavam nem perto de serem altas o suficiente para conter a inflação.
A taxa máxima? Algo entre 5% e 7%. Claro que gerou ruído, uma vez que soou bem diferente do que o mercado, ansioso como já vínhamos falando, pensava — embora a taxa básica de juros tenha aumentado substancialmente este ano, talvez ela ainda não tenha atingido um nível que possa ser justificado como suficientemente restritivo.
Naturalmente, uma taxa tão alta (7%) deveria ter sido um choque para o mercado, que está contando com a taxa dos Fed Funds atingindo um pico de cerca de 5%. De fato, entendo como pouco provável 7% de juro nos EUA, mas um pouco mais de 5% não é tão impossível assim, o que já provocaria mais correções no mercado.
Durante a maior parte de 2022, o Fed não foi capaz de apontar um progresso mensurável na contenção da inflação. Resta acompanhar os dados econômicos para saber como a atividade já está sendo impactada. Hoje, contamos com o principal índice econômico do Conference Board e as vendas de casas existentes em outubro.
02:45 — Cadeias de suprimentos mais relaxadas
Um dos símbolos mais icônicos da economia na era da Covid foi o acúmulo de navios porta-contêineres esperando para atracar nos portos. Em alguns casos durante o ano, as filas chegam a se estender por 109 navios de profundidade e quase 60 milhas da costa, como aconteceu em Los Angeles e Long Beach. Agora, porém, a situação do transporte está quase de volta ao normal.
Na semana passada, por exemplo, o número de navios esperando para deixar suas mercadorias era de apenas quatro nos portos citados acima. Além disso, o custo de enviar um contêiner de 40 pés de Xangai para Los Angeles caiu de seu pico de mais de US$ 12.000 para quase US$ 2.000, aproximando-se da média pré-Covid.
O fato de que as mercadorias estão novamente fluindo sem problemas pelos portos dos EUA é um sinal de esperança de que a inflação, que foi instigada em parte por problemas na cadeia de suprimentos, pode começar a esfriar. O lado negativo é que parte disso é explicada pela demanda por bens importados, que caiu, o que não é um bom sinal para a economia. Uma recessão se aproxima.
03:30 — As pessoas esqueceram a recessão?
Uma recessão leve pode não ser brincadeira e mesmo uma leve desaceleração nos EUA provavelmente terá um grande impacto em alguns aspectos. O fato de o presidente Joe Biden ter admitido recentemente a possibilidade de uma recessão muito leve mostrou as chances crescentes de que ela possa ocorrer (no final de julho, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, havia dito que os EUA estavam vendo uma desaceleração no crescimento, não um enfraquecimento generalizado).
A história sugere que qualquer recessão seria dolorosa para as famílias e politicamente perigosa. Nos EUA, por exemplo, nas doze recessões desde a Segunda Guerra Mundial, a economia contraiu 2,5% em média, enquanto o desemprego aumentou cerca de 3,8 pontos percentuais e os lucros corporativos caíram cerca de 15%. A duração média da contração foi de 10 meses. Qualquer recessão, portanto, provavelmente deixaria milhões de pessoas desempregadas.
04:04 — Boas notícias são más notícias?
Os investidores continuam avaliando os dados do mercado internacional para ver até onde os bancos centrais irão em sua batalha contra a inflação, em especial o americano. Quanto mais positivos forem os números econômicos, menos o Fed terá que se preocupar com o fato de seu ciclo de alta agressiva desencadear uma desaceleração; ou seja, mais liberdade ele terá para continuar subindo os juros. Ao mesmo tempo, dados fracos podem fazer o Fed reduzir o ritmo de aperto.
O Fed ficará surpreso com os danos ao crescimento causados por seu aperto. Quando o Fed observar essa dor, pode parar de aumentar as taxas. Será tarde demais para evitar uma contração na atividade econômica até então, mas a queda não será profunda o suficiente para reduzir a inflação para a meta de 2%. Em outras palavras, levar a inflação de volta às metas significa esmagar a demanda com uma recessão. Isso é uma má notícia para os ativos de risco no curto prazo.
O Ibovespa futuro abriu em alta de 1,43%, aos 111.525 pontos, com melhora das perspectivas sobre a PEC de Transição e apetite por risco no exterior.
No mesmo horário, o dólar à vista abriu em queda de 0,22%, a R$ 5,3898.
Os índices futuros de Nova York operam em alta nesta sexta-feira (18). Confira:
- Dow Jones futuro: +0,42%;
- S&P 500 futuro: +0,61%;
- Nasdaq futuro: +0,79%.
O nosso colunista, Nilson Marcelo, identificou uma oportunidade na bolsa hoje: lucro de mais de 7% com ações da Eletrobras (ELET3).
O princial índice da bolsa brasileira acumula queda de 3,05% na semana. A indecisão em relação à PEC de Transição aumenta a aversão ao risco dos investidores.
Enquanto o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, tenta acalmar os ânimos do mercado, a ausência de novos indicadores e o bom desempenho do exterior pode dar um novo fôlego para os negócios.
Confira:
- EWZ (principal ETF que replica o desempenho das ações brasileiras no exterior): -0,84%
- Ibovespa (fechamento do dia anterior): 109.702 pontos (-0,49%)
- Dólar (fechamento do dia anterior): R$ 5,4017 (+0,37%)
Depois das críticas à PEC da Transição apresentada pelo governo eleito para excluir R$ 200 bilhões do teto de gastos, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou nesta quinta-feira que não há motivo para “estresse” e que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva vai buscar formas de cortar gastos.
“Haverá superávit primário, haverá redução da dívida, mas isso não se faz em 24 horas, se faz no tempo. É uma combinação de resultado primário, de curva da dívida e de gastos. Tem que compor esse conjunto. Então não há razão para esse estresse, eu vejo com otimismo.”
Alckmin citou a possibilidade de uma “ampla revisão de contratos vigentes” do governo federal e disse também que vê como prioritária a aprovação da reforma tributária, que deve ser feita “no menor espaço possível de tempo” como questão essencial para fazer o PIB crescer.
“O governo vai atuar do lado das despesas, cortando gastos que possam ser cortados. Tem que fazer revisão de contratos, todos, para buscar recursos, fazer um pente-fino”, disse Alckmin.
Alckmin falou na revisão de isenções e na constante avaliação de políticas do governo.
O vice-presidente disse que o Estado precisa funcionar para o crescimento da economia e que o ajuste fiscal será permanente. “Precisamos ter credibilidade, estabilidade e previsibilidade, não pode fazer canetada.”
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) classificou como “momentânea” reação negativa do mercado financeiro a falas de Lula sobre o foco na responsabilidade social do governo como oposição “a tal da responsabilidade fiscal”.
“Vai ser esclarecido e superado. Não há razão para estresse, vejo com otimismo”, disse o vice, lembrando que Lula teve responsabilidade fiscal “absoluta” nos mandatos anteriores.
“O governo tem compromisso com a responsabilidade fiscal, mas isso não pode ser argumento para não atender o social. As coisas não são incompatíveis.”
Alckmin disse que a PEC da Transição é uma necessidade porque considera o Orçamento de 2023 proposto pelo governo Bolsonaro “inexequível”.
“O Orçamento do ano que vem é inexequível, não tem dinheiro para pagar o Bolsa Família. Como faz o Casa Verde e Amarela, o Minha Casa Minha Vida, se não tem recurso para obras? Não tem recurso para Farmácia Popular, para o tratamento do câncer. Existe a questão emergencial que é atender aos mais necessitados. A outra é o Brasil crescer.”
Futuros de Nova York operam sem direção clara
Os índices futuros de Nova York operam sem direção clara na manhã de hoje.
Os investidores analisam os últimos desdobramentos da temporada de balanços nos Estados Unidos ao mesmo tempo em que avaliam as falas de diretores do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Nos últimos dias, diversos representantes da autoridade monetária apresentaram um discurso mais duro, o que estimula a cautela entre os investidores.
Talvez o melhor resumo da posição do banco central dos EUA tenha sido feito por James Bullard, presidente do Fed regional de Saint Louis.
Segundo ele, “a taxa de juro ainda não está em um nível considerado suficientemente restritivo”.
Para Bullard, o estágio terminal do atual aperto monetário seria consideravelmente mais alto do que o mercado vem projetando.
Veja como estavam os índices futuros de Nova York por voltas 7hxx:
- Dow Jones Futuro: +0,15%
- S&P 500 Futuro: +0,29%
- Nasdaq Futuro: +0,39%
As bolsas de valores da Europa operam em leve alta na manhã de hoje.
Os ativos de risco reagem positivamente a comentários feitos pela presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.
Ela reiterou que a autoridade monetária continuará subindo os juros nos próximos meses.
O objetivo é garantir que o ambiente de preços na zona do euro não leve a um cenário de inflação persistente no futuro.
Com isso, o BCE espera que a inflação na zona do euro retorne à meta de 2% ao ano no médio prazo.
Veja como estão as principais bolsas da Europa:
- Euro Stoxx 50: +1,10%
- DAX (Alemanha): +0,97%
- CAC 40 (França): +0,98%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,88%
O pregão na Ásia e no Pacífico terminou no vermelo após dirigentes do Federal Reserve (Fed, o Banco Central estadunidense) afirmarem que a autoridade monetária precisará elevar os juros até um patamar de 5% até 7%.
Quem afirmou isso na tarde de ontem (17) foram James Bullard, presidente distrital de St. Louis do Fed, e Neel Kashkari, de Minneapolis.
Confira o fechamento das bolsas por lá:
- Xangai (China): -0,58%
- Nikkei (Japão): -0,11%
- Kospi (Coreia do Sul): +0,06%
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