Total de empresas no País subiu 6,1% no pré-pandemia, após 3 anos de fechamento
O total de empresas em atividade subiu a 5,239 milhões, um avanço de 6,1% em relação a 2018, o equivalente a 301.388 negócios a mais

Após três anos consecutivos de fechamento de empresas, o Brasil registrou em 2019, no pré-pandemia, um aumento no número de companhias e organizações formais ativas, segundo os dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O total de empresas em atividade subiu a 5,239 milhões, um avanço de 6,1% em relação a 2018, o equivalente a 301.388 negócios a mais.
O resultado, porém, foi impulsionado por um salto de 35,8% no número de organizações sem nenhum trabalhador ou sócio-proprietário, o que pode ter inflado o total de companhias em atividade.
"Entre essas entidades é mais difícil identificar se a organização é ou não ativa", ponderou o IBGE, em nota.
Ainda assim, houve aumento no número de empresas com pelo menos uma pessoa ocupada, com crescimento de 3,4% em relação ao total existente em 2018, ou 161,8 mil unidades a mais. Nas empresas com 1 a 9 assalariados, o avanço foi de 3,9%. Nas demais faixas, a alta no número de empresas variou entre 1,1% a 1,9%.
O IBGE esclarece que a edição de 2019 do Cempre sofreu ajustes metodológicos para incorporar informações do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, o eSocial, que está substituindo gradativamente a Relação Anual de Informações Sociais, a Rais, usada como base de dados para o levantamento até então.
Leia Também
Tarifaço de Donald Trump atinge Sony e preço do PS5 sobe nos Estados Unidos
Duas informações que constam no questionário da Rais deixaram de existir no eSocial: o número de sócios e proprietários que exercem atividades em suas empresas; e o indicador de atividade que identifica se o estabelecimento exerceu sua atividade principal no ano de referência.
"A falta dessas duas informações provenientes do eSocial fez com que todos os estabelecimentos oriundos desta fonte fossem selecionados como unidades ativas, o que pode, portanto, contribuir para um maior número de empresas", alertou o IBGE, em nota técnica.
Em 31 de dezembro de 2019, as empresas e organizações formais ativas no País empregavam 53,2 milhões de pessoas, sendo 46,2 milhões delas (86,8%) assalariadas e 7,0 milhões (13,2%) na condição de sócio ou proprietário.
A força de trabalho ocupada aumentou 1,9%, cerca de 1,0 milhão de pessoas a mais: 758,6 mil novos assalariados, alta de 1,7% ante 2018, e mais 244,1 mil sócios e proprietários, aumento de 3,6%.
Embora houvesse mais pessoas trabalhando, a massa de salários e outras remunerações encolheu 0,7% no ano, totalizando R$ 1,8 trilhão. A redução no salário médio mensal foi ainda mais acentuada, um recuo de 3,5%, já descontada a inflação do período, para R$ 2.975,74, o equivalente a 3,0 salários mínimos.
Na comparação com 2018, os maiores aumentos de pessoal assalariado ocorreram nas Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (11,3%) e Informação e comunicação (6,0%). Já as maiores perdas foram registradas em Educação (-1,2%) e Outras atividades de serviços (-0,8%).
Na geração de 758,6 mil novas vagas assalariadas em 2019, as Atividades administrativas e serviços complementares foram responsáveis por 24,8% das novas admissões, enquanto as Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados participaram com 14,8%, e o Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas contribuíram com 13,5%. Por outro lado, a Educação registrou demissão de 39,7 mil assalariados, e as Indústrias de transformação dispensaram 17,6 mil.
Os maiores salários médios mensais foram pagos pelo segmento de Eletricidade e gás (R$ 7.185,14), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (R$ 5.941,42) e Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (R$ 5.857,13).
Os menores salários médios mensais foram de Alojamento e alimentação (R$ 1.534,67), Atividades administrativas e serviços complementares (R$ 1.813,77) e Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (R$ 1.942,80). Essas três atividades empregaram juntas cerca de 15,3 milhões de pessoas, o equivalente a 33,2% do pessoal ocupado assalariado.
Em 2019, 55,2% dos assalariados eram homens, contra 44,8% de mulheres. Mais bem remunerados do que elas, os homens absorveram 59,2% da massa salarial, enquanto elas ficaram com apenas 40,8%. O salário mensal médio dos homens foi de R$ 3.188,03, 17,5% superior aos R$ 2.713,92 recebidos por elas, ou seja, as mulheres ganhavam cerca de 85,1% de remuneração média dos homens.
A maior diferença de salário médio mensal entre homens e mulheres ocorreu entre os empregados na administração pública, onde elas recebiam apenas 74,3% do salário médio deles. Nas entidades empresariais, o salário das mulheres alcançava 77,8% da remuneração dos homens. A menor diferença esteve nas entidades sem fins lucrativos, onde elas ganhavam 88,1% da remuneração deles.
Na análise por escolaridade, 76,9% do pessoal ocupado assalariado não tinham nível superior, contra 23,1% que possuíam esse grau de instrução completo. O pessoal ocupado assalariado sem nível superior recebeu, em média, R$ 2.061,70, o que representa 34,3% do valor médio recebido pelo pessoal assalariado com nível superior, de R$ 6.002,97. Na passagem de 2018 para 2019, o número de assalariados sem nível superior cresceu 2,2%, enquanto o total que tinha nível superior caiu 0,2%.
As entidades empresariais totalizavam 90,6% das organizações ativas em 2019, ocupando 71,6% dos assalariados e pagando 60,8% dos salários e remunerações. Os órgãos da administração pública respondiam somente por 0,4% das empresas e outras organizações, mas empregaram 18,6% do pessoal ocupado total e 21,4% do pessoal ocupado assalariado, além de pagarem 32,5% dos salários e outras remunerações.
Já as entidades sem fins lucrativos representaram 9,0% das empresas e outras organizações, com 6,6% do pessoal ocupado total, 7,0% do pessoal ocupado assalariado, e 6,6% dos salários e remunerações.
Caixa paga hoje mais um lote do Bolsa Família; veja quem tem direito
Parcela de agosto do Bolsa Família chega a beneficiários com NIS final 3
STF decide a favor da União em disputa previdenciária de R$ 131 bilhões
Fator previdenciário é redutor aplicado sobre aposentadorias do INSS
Do Pix até a 25 de março, Itamaraty responde a acusações do governo Trump — e Embraer também se pronuncia; confira como fica o embate entre Brasil e EUA
Embora tenha sido excluída do tarifaço de 50% imposto pelo governo Trump contra o Brasil, a Embraer também é investigada por supostas práticas comerciais desleais
Proposta de reforma administrativa prevê fim de férias de 60 dias e limite ao teletrabalho
Texto que deve ser levado a deputados ainda esta semana mira também verbas indenizatórias, que muitas vezes acabam por duplicar os vencimentos de alguns servidores públicos
Mega-Sena 2903 pode pagar R$ 65 milhões hoje; Lotofácil 3472 e Quina 6803 acumulam
Mega-Sena não tem vencedor há cinco concursos e prêmio é capaz de resolver a vida de qualquer um; Lotofácil e Quina acumuladas também correm hoje
Bolsa Família hoje: Caixa libera pagamento para NIS final 2; veja detalhes
Beneficiários com NIS final 2 recebem a parcela de agosto nesta terça-feira; valor mínimo é de R$ 600, mas adicionais podem elevar a renda familiar
“O Brasil está desandando, mas a culpa não é só do Lula”. Gestores veem sede de gastos no Congresso e defendem Haddad
Gestores não responsabilizam apenas o governo petista pelo atual nível da pública e pelo cenário fiscal do país — mas querem Lula fora em 2026 mesmo assim
Caixa começa a pagar Bolsa Família de agosto; confira o calendário
Cerca de 19,2 milhões de famílias receberão o benefício em agosto; valor mínimo é de R$ 600, com adicionais que podem elevar a renda mensal
Um colchão mais duro para os bancos e o que esperar para os mercados hoje
No cenário global, investidores aguardam negociações sobre um possível fim da guerra na Ucrânia; no local, Boletim Focus, IGP-10 e IBC-Br
Agenda econômica: reta final da temporada de balanços, Jackson Hole e Fed nos holofotes; confira os principais eventos da semana
XP fecha a temporada de balanços enquanto dados-chave no Brasil, Fed, China e Europa mantém agenda da semana movimentada
Lotofácil 3472 pode pagar quase R$ 2 milhões hoje; Quina, Lotomania e Dupla Sena oferecem prêmios maiores
Lotofácil e Quina têm sorteios diários; Lotomania, Dupla Sena e Super Sete correm às segundas, quartas e sextas-feiras
O colchão da discórdia: por que o CEO do Bradesco (BBDC4) e até a Febraban questionam os planos do Banco Central de mudar o ACCP
Uma mudança na taxa neutra do ACCP exigiria mais capital dos bancos e, por consequência, afetaria a rentabilidade das instituições. Entenda o que está na mesa do BC hoje
Reformas, mudanças estruturais e demográficas podem explicar resiliência do emprego
Mercado de trabalho brasileiro mantém força mesmo com juros altos e impacto de programas sociais, apontam economistas e autoridades
Carteira dos super-ricos, derrocada do Banco do Brasil (BBAS3) e o sonho sem valor dos Jetsons: confira as notícias mais lidas da semana
A nostalgia bombou na última semana, mas o balanço financeiro do Banco do Brasil não passou despercebido
Quanto vale um arranha-céu? Empresas estão de olho em autorizações para prédios mais altos na Faria Lima
Incorporadoras e investidores têm muito apetite pelo aval Cepac, com o intuito de concretizar empreendimentos em terrenos que já foram adquiridos na região
Luan Santana, Ana Castela, Belo e mais: confira o line-up, os horários e tudo o que você precisa saber sobre o Farraial 2025
A 8° edição do Farraial ocorre neste sábado (16) na Arena Anhembi com Luan Santana, Ana Castela, Belo e mais
Brics acelera criação do ‘Pix Global’ e preocupa Trump; entenda o Brics Pay e o impacto no dólar
Sistema de liquidação financeira entre países do bloco não cria moeda única, mas pode reduzir a dependência do dólar — e isso já incomoda os EUA
Mega-Sena 2901 acumula em R$ 55 milhões; Quina 6800 premia bolão; e Lotofácil 3469 faz novo milionário — veja os resultados
Bolão da Quina rende mais de R$ 733 mil para cada participante; Mega-Sena acumula e Lotofácil premia aposta de Curitiba.
Governo busca saída para dar mais flexibilidade ao seguro e crédito à exportação, diz Fazenda
As medidas fazem parte das estratégias para garantir o cumprimento das metas fiscais frente às tarifas de 50% de Donald Trump
“Brasil voa se tiver um juro nominal na casa de 7%”, diz Mansueto Almeida — mas o caminho para chegar lá depende do próximo governo
Inflação em queda, dólar mais fraco e reformas estruturais dão fôlego, mas juros ainda travam o crescimento — e a queda consistente só virá com ajuste fiscal firme