A Robinhood protocolou nesta quinta-feira (1) um pedido de oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) na Nasdaq. A corretora online norte-americana quer listar ações sob o ticker "HOOD".
Os documentos do IPO mostram que a empresa tem 17,7 milhões de usuários ativos mensais e US$ 81 bilhões em ativos sob custódia.
A Robinhood registrou um prejuízo líquido de US$ 1,4 bilhão no primeiro trimestre, em comparação com um prejuízo de US$ 52,6 milhões em igual período do ano anterior. A receita subiu de US$ 127,6 milhões para US$ 522,2 milhões na mesma base de comparação.
Os recursos da venda de papéis serão usados para pagar dívidas e para propósitos corporativos gerais e a empresa planeja ter três classes de ações com direitos de voto diferentes.
Os fundadores da Robinhood, Baiju Bhatt e Vladimir Tenev, deverão manter o controle da empresa. "Nossa missão é democratizar as finanças para todos", afirma a companhia em seu prospecto. A operação é liderada pelos bancos Goldman Sachs e JPMorgan.
Polêmicas
A corretora é lembrada também por seu envolvimento no caso Gamestop, um movimentos especulativos que impactaram as bolsas de Nova York no início do ano.
Aa varejista de games sofreu durante a pandemia de covid-19, mas, mesmo com planos de fechar 450 lojas neste ano, suas ações subira, mais de 100% em menos de uma semana.
O movimento, que se desenrolou em um fórum do Reddit e dentro do aplicativo da Robinhood, provocou perdas históricas para vários “tubarões” do mercado, que apostavam na queda dos papéis da rede com grandes posições vendidas.
*Com informações do Estadão Conteúdo