Com big techs na mira dos órgãos reguladores, Cade britânico manda Meta, a dona do Facebook, vender a Giphy
A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido considera que o negócio tem potencial de prejudicar usuários de redes sociais e anunciantes

A Meta sofreu hoje seu primeiro grande revés desde que deixou de atender como Facebook, há cerca de um mês.
O órgão responsável por preservas as regras de concorrência no Reino Unido ordenou à Meta que se desfaça da Giphy, uma plataforma de compartilhamento de gifs recentemente comprada pela gigante da tecnologia.
A Autoridade de Concorrência e Mercados, equivalente ao nosso Cade, considera que o negócio tem o potencial de prejudicar tanto usuários de redes sociais e quanto os anunciantes do Reino Unido.
Meta vai recorrer
Procurada pela agência de notícias Reuters, a Meta manifestou a intenção de concorrer da decisão.
Em maio de 2020, quando ainda se chamava Facebook, a empresa comprou a Giphy por US$ 315 milhões.
À época, o Facebook manifestou a intenção de integrar ainda mais o Giphy ao Instagram “para que as pessoas encontrassem a maneira certa de se expressar”.
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A decisão
O Cade britânico conclui que a aquisição da Giphy pela Meta reduziria a competição entre as plataformas de mídia social. Além disso, o acordo já tirou a Giphy da jogada como potencial concorrente desafiante no mercado publicitário.
O painel conclui que a matriz do Facebook poderia aumentar ainda mais seu já significativo poder de mercado em relação a outras plataformas, seja negando ou limitando o acesso de outras plataformas aos gifs da Giphy.
Consequentemente, a compra aumentaria o tráfego de usuários em redes de propriedade da Meta, o que inclui Facebook, WhatsApp e Instagram e já representa 73% do tempo médio gasto pelos usuários de redes sociais no Reino Unido, segundo o painel.
A transação já havia sido contestada em agosto pela Autoridade de Concorrência e Mercados.
Em outubro, o Cade britânico multou a Meta em 50,5 milhões de libras, quantia equivalente a US$ 69,6 milhões, depois de não ter recebido atualizações completas mostrando a conformidade da gigante tecnológica com uma ordem para que continuasse a competir com a Giphy enquanto a aquisição era investigada.
Disputa de poder
A decisão vem à tona em um momento no qual autoridades regulatórias ocidentais tentam apertar o cerco às gigantes da tecnologia diante de seus crescentes poderes comerciais, políticos e financeiros.
No mês passado, o Tribunal Geral da UE decidiu que a Comissão Europeia estava certa ao multar o Google por uma violação a suas leis de livre concorrência.
Já o Facebook, ou Meta, segue às voltas com as repercussões de um megavazamento de dados que lançou luz sobre a estratégia da empresa de crescer a qualquer custo, inclusivea saúde mental de seus usuários. A própria mudança de nome da empresa foi vista como uma “cortina da fumaça” para desviar a atenção do tema.
*Com informações da Reuters e da CNBC.
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