🔴 [NO AR] MERCADO TEME A FRAGMENTAÇÃO DA DIREITA? ENTENDA A REAÇÃO DOS ATIVOS – ASSISTA AGORA

Estadão Conteúdo

Solução?

‘É preciso credibilidade para reacender os investimentos’, diz presidente da Telefônica

Para o executivo, o Brasil é um foco natural de investimentos para empresas de todo o mundo, mas é necessário criar condições para isso.

Sede da Telefônica
Sede da Telefônica - Imagem: Divulgação

O Brasil precisa executar uma série de reformas estruturais, como a tributária e administrativa, para pavimentar um caminho para o crescimento econômico e atração de investimentos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Leia também:

No entanto, dado o contexto vivido hoje no País, com a piora drástica da pandemia, neste momento a vacinação da população se torna a grande prioridade, deixando o resto como secundário, afirma o presidente da Telefônica Brasil, dona da marca Vivo, Christian Gebara.

"Esse deveria ser o foco", afirma. Para o executivo, o Brasil é um foco natural de investimentos para empresas de todo o mundo, mas é necessário criar condições para isso. "E isso é credibilidade fiscal, credibilidade de realização de reformas, credibilidade de vacinação", diz.

O Brasil atravessa um período de grande dificuldade econômica. O que pode ser feito neste momento para garantir o crescimento do País?

A reforma tributária é fundamental. No nosso caso específico, é preciso considerar que o País precisa de digitalização, para ser acessível para as pessoas e para que as empresas tenham fôlego para seguir investindo em um País de dimensões continentais. Para isso, é preciso uma visão de que não se pode tributar excessivamente as telecomunicações e também enxergar o setor como um veículo de infraestrutura essencial para o desenvolvimento do Brasil. Esse é o primeiro passo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas também são importantes todos os tipos de reformas que possam ajudar a ativar a economia, que depende do consumo. No momento em que as pessoas perdem o poder aquisitivo, quando o desemprego sobe, o impacto é imediato no consumo de serviços. Todas as iniciativas para reativar a economia são essenciais para o nosso setor.

Leia Também

Nosso setor, por um lado, é o viabilizador desse desenvolvimento econômico, por meio da digitalização, mas ele precisa do consumo para continuar investindo... Além da reforma tributária, a reforma administrativa é um vetor de dinamização da economia que também é necessário.

Todo tema de crescimento econômico que venha através de privatizações e outros estímulos que possam ser feitos pelo governo com certeza nós apoiamos e somos otimistas sobre o que isso pode trazer.

Além das reformas, o que mais pode ser feito para uma retomada mais rápida?

A vacinação é o ponto principal. Todo o resto começa a ficar secundário, tendo em vista o problema que estamos enfrentando agora. Deveria ser o foco. Acredito que temos agora boas notícias de novos laboratórios e fornecedores de vacinas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Brasil tem uma capacidade reconhecida de logística para a vacinação. Acho que esse é o principal caminho para nossa volta. Essas notícias recentes de lockdown têm um impacto direto em nosso negócio, impacto direto na segurança dos nossos colaboradores, impacto direto no ânimo de todo mundo.

A vacinação é a única saída que temos neste momento frente à pandemia. Acreditamos que temos de trabalhar nesse sentido. Estamos acompanhando a evolução de outros países com avanços da vacinação, e a resposta está aí.

Os Estados Unidos estão evoluindo, com uma queda mais acentuada dos contágios e das mortes e um início de reativação mais rápida da economia deles. Esse movimento de fechamento do comércio, das escolas, não é benéfico para nossos serviços.

Não temos o interesse que as pessoas fiquem em casa para se conectar mais. Quanto mais a economia volta, mais o ânimo de investimento das empresas reacende, os empregos crescem e o consumo cresce na mesma proporção.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Como o sr. avalia a condução do governo no combate à pandemia?

A saída da pandemia e da crise sanitária passa pela vacinação em um curso acelerado em todo o país. Há esforços nesse sentido, mas temos enorme senso de urgência e somos milhões de brasileiros. Além disso, todas as medidas de proteção e prevenção requerem uma política única, de total alinhamento entre os níveis federal, estadual e municipal.

Qual foi o impacto da pandemia nos planos da empresa?

Tivemos uma aceleração de trajetos. Temos um pilar que chamamos "Tem tudo na Vivo", para que o cliente enxergue a Vivo como uma parceira tecnológica que vai além das telecomunicações. Queremos que, por meio da empresa, o cliente resolva toda a sua vida tecnológica. E isso se relaciona com nosso propósito.

Digitalizar para aproximar significa criar conexão, criar digitalização, mas também distribuir serviços digitais, se relacionar digitalmente com esse cliente. Essas duas vertentes a pandemia nos fez acelerar. Distribuir serviços digitais, temos os de entretenimento, como o Netflix, Amazon Prime, Disney Plus e vários outros, aceleramos várias parcerias. Em serviços financeiros, lançamos o Vivo Money, que é uma plataforma de empréstimos para as pessoas.

Estamos agora, com estudos bem avançados, de ter o serviço de saúde. A telemedicina a gente já acreditava que era o futuro, mas a pandemia fez as pessoas enxergarem a telemedicina como algo mais real, concreto e necessário. Então, estamos trabalhando, por causa da pandemia, de maneira mais acelerada para criar alguns serviços em saúde.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Isso seria por meio de uma parceria?

Sim, mas não temos nada fechado.

O que está por trás dessa estratégia?

É a ideia de que você tem tudo na Vivo. Aproveitando a capilaridade que temos, no canal físico e no online. A base de clientes, o relacionamento que eles têm com a Vivo, eles estão constantemente em contato com a nossa empresa.

A força da marca. E, finalmente, o poder de cobrar esses clientes. Temos clientes que não têm cartão de crédito, então a fatura da Vivo é um meio de pagamento que temos de explorar. Nos serviços financeiros, estamos estudando criar uma carteira Vivo.

Os clientes já colocam dinheiro para usarem em serviços de celular pré-pago. Por que não colocariam para comprar outras coisas, já que eles já têm esse relacionamento? Essa é outra área que estamos acelerando depois da pandemia. Havia os planos, mas eles vão acelerando. E educação, a gente gostaria de criar parcerias em educação. Fizemos muitas coisas com universidades, com planos para os estudantes que iriam estudar remotamente, mas será que não deveríamos avançar também numa junção de um plano com conteúdo educativo?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A tecnologia 5G tem sido apontada como fundamental para acelerar os serviços digitais no País. Quão próximo estamos de implantar essa tecnologia?

O edital saiu da Anatel e vai passar para o TCU. Ainda não sabemos os valores das obrigações que vão estar relacionadas com o leilão. O volume das frequências que vão ser leiloadas, na experiência que temos, é o adequado, vão usar frequências propícias para o 5G. O ecossistema do 5G ainda é muito limitado de aparelhos - não é que o 5G esteja ocorrendo em todos os lugares do mundo...

A grande mudança que o 5G vai trazer á uma diminuição da latência, as respostas serão imediatas ao comando, o que gera uma nova gama de serviços, de internet das coisas, que é a grande mudança que vai existir, de as coisas poderem ser conectadas.

Isso ainda está evoluindo. Considerando que teremos um leilão nos próximos meses, espero que esse leilão não seja arrecadatório, mas que se tenha obrigações que ajudem na digitalização do País, que os preços sejam razoáveis e permitam que as empresas invistam no Brasil.

Mas, para isso, não podemos ter uma carga tributária tão alta. E a regulamentação do setor precisa ser mais favorável para que possamos avançar na digitalização.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Há interesse de investimento estrangeiro no Brasil?

Nós acabamos de assinar a constituição de uma empresa de fibra, como um parceiro internacional, um dos maiores fundos de infraestrutura do mundo, o CDPQ (canadense).

Isso vai permitir que a Vivo construa uma rede de fibra neutra, independente, que vai permitir chegar em mais cidades, e também que outras operadoras utilizem essa via. Isso vai permitir criar concorrência, a digitalização de mais cidades e essas cidades digitalizadas incrementam também a atividade econômica.

Como o CDPQ, há vários grupos que querem entrar em um País como o Brasil, tamanho continental, carência de infraestrutura, mercado consumidor tão grande. São condições que temos de criar no Brasil, para que empresas como essa, ou mesmo empresários locais, tenham vontade de investir.

Mas é importante que a vontade de investir no País das empresas que aqui estão, e as que ainda não estão, seja reacendida. E isso é credibilidade fiscal, credibilidade de realização de reformas, credibilidade de vacinação. O Brasil é um destino natural de investimentos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
UM NOVO GÁS

Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos

23 de dezembro de 2025 - 16:29

Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3

VAREJO EM ALERTA

Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal

23 de dezembro de 2025 - 15:39

Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios

ALIANÇA PET

AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes

23 de dezembro de 2025 - 14:00

Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho

DE OLHO NA B3

IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança

23 de dezembro de 2025 - 13:01

A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial

MUDANÇAS À FRENTE?

Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3

23 de dezembro de 2025 - 11:58

Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?

VIRADA CHEGOU MAIS CEDO

Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica

23 de dezembro de 2025 - 11:25

Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk

DE OLHO NA REESTRUTURAÇÃO

AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações

23 de dezembro de 2025 - 9:59

Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda

ANO NOVO, DIRETORIA NOVA

Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025

23 de dezembro de 2025 - 9:39

Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO

NATAL CHEGOU MAIS CEDO?

Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista

23 de dezembro de 2025 - 8:21

Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação

MAIS RUÍDOS

Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?

23 de dezembro de 2025 - 7:49

A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda

ONDA DE PROVENTOS

Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos

22 de dezembro de 2025 - 20:31

Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026

REFORMA DA DIRETORIA

Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo

22 de dezembro de 2025 - 19:15

Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca

PARA ALÉM DOS GIGANTES

Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses

22 de dezembro de 2025 - 19:01

Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações

DEPOIS DA VIRADA

Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais

22 de dezembro de 2025 - 18:21

Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa

FECHANDO CAPITAL

Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana

22 de dezembro de 2025 - 17:33

Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta

DE OLHO NO FUTURO

A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança

22 de dezembro de 2025 - 16:17

Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo

SOB ESCRUTÍNIO

Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores

22 de dezembro de 2025 - 13:29

Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo

BET QUE NÃO É BET?

Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil

22 de dezembro de 2025 - 11:30

Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil

NEM PAPAI NOEL RESOLVE

Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas

22 de dezembro de 2025 - 10:42

JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas

TOMADA DE DECISÃO

Direito ao voto: Copel (CPLE3) migra para Novo Mercado da B3 e passa a ter apenas ações ordinárias

22 de dezembro de 2025 - 10:05

De acordo com a companhia, a reestruturação resulta em uma base societária mais simples, transparente e alinhada às melhores práticas do mercado

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar