De olho no crescimento dos ‘atacarejos’, Roldão vai investir R$ 330 milhões para sua maior expansão desde a fundação
Os recursos serão destinados à abertura de 11 lojas do modelo de negócio que mistura atacado e varejo nos próximos 18 meses

De carona no forte crescimento de vendas nos atacarejos que veio com a pandemia, o Atacadista Roldão planeja a maior expansão desde que a companhia abriu sua primeira loja, no bairro paulistano da Freguesia do Ó, em 2000.
A empresa vai investir R$ 330 milhões nos próximos 18 meses para garantir a abertura de 11 lojas de atacarejo - modelo de negócio que mistura o atacado e o varejo e hoje é liderado pelos gigantes Atacadão (do Carrefour) e Assaí (do Grupo Pão de Açúcar).
O movimento vem depois de a empresa ter feito só duas inaugurações em 2020. Neste ano, serão cinco novas lojas, uma delas aberta em Salto (SP), no fim de junho. Até dezembro, mais quatro entrarão em operação: Itu (SP), Mogi Guaçu (SP), Jundiaí (SP) e Praia Grande (SP).
A previsão é encerrar o ano com 40 pontos de venda no Estado de São Paulo e faturamento de R$ 4,25 bilhões. O crescimento é de 20% sobre 2020.
Para o ano que vem, estão programadas mais seis lojas: as unidades em Indaiatuba (SP) e em São Bernardo do Campo (SP) já estão definidas - as demais estão em fase de avaliação e serão erguidas em cidades com mais de 100 mil habitantes.
"Somos o atacado que mais está abrindo lojas no Estado de São Paulo", afirma Ricardo Roldão, sócio e membro do conselho da empresa. Ele acaba de deixar o cargo de CEO, que desde o começo deste mês foi ocupado por Sérgio Leite, ex-executivo do concorrente AssaÍ.
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Reforma no RH
Faz um ano que a companhia passa por um intenso processo de profissionalização. Além do CEO, a empresa trouxe profissionais para ocupar posições chaves como Claudia Elisa Soares, ex-Ambev, GPA e Fnac.
Desde outubro, ela preside o conselho de administração, no qual Ricardo Roldão e o irmão e sócio Eduardo Roldão participam como membros. "Só falta o diretor comercial, que estamos fechando esta semana", diz Ricardo Roldão.
A transformação pela qual passa a empresa tem alvo certo. O plano da atacadista é dobrar o faturamento até 2025 e abrir o capital. "A Cláudia está trazendo bastante compliance e governança para a companhia e qualquer impasse é discutido dentro de nossos comitês, dentro do conselho", explica Roldão, quando questionado sobre possíveis divergências entre os sócios.
O consultor e sócio da Mixxer Desenvolvimento Empresarial, Eugênio Foganholo, considera os planos da companhia coerentes e com baixos níveis de riscos. "É uma expansão extremamente agressiva: cinco lojas por ano não é pouco, não é lojinha, a estrutura é pesada."
Em relação à profissionalização da empresa, Foganholo explica que esse é um caminho natural para que os sócios possam pensar na estratégia da companhia no longo prazo. "O plano faz todo sentido. Esse futuro que está sendo preparado é nada mais do que uma geração de valor para lançamento de ação em Bolsa."
Pandemia
Com desemprego e inflação em alta, o consumidor tem ido às compras mais nos atacarejos que chegam a proporcionar uma economia de 15% a 20%.
No primeiro trimestre, as vendas em valor dos atacarejos cresceram 23,1% em relação a igual período de 2020 e esse foi o formato de loja que mais ampliou os negócios entre todos os canais de vendas de alimentos, bebidas e produtos de higiene limpeza no País, aponta a Nielsen.
Segundo Bruno Achkar, coordenador de atendimento ao varejo da consultoria, o atacarejo, que vinha ganhando força desde crises anteriores, ganhou importância com o isolamento social porque a preferência foi por compras de grandes volumes e concentradas.
Roldão acrescenta outra mudança trazida com a pandemia. O consumidor não só passou a fazer compras de abastecimento como também de reposição nos atacarejos, algo que anteriormente era um filão no qual os supermercados atuavam sozinhos.
Além dos alimentos
Por causa do grande volume de compras de reposição, Roldão decidiu oferecer serviços nas novas lojas. Os novos pontos de venda terão cafeteria, padaria, ilha de hortifrúti e açougue maior e até caixas de autoatendimento (self check-out).
A intenção também é reformar as lojas em funcionamento com esses serviços para atrair o cliente que faz compra de reposição com mais comodidade.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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