Sinal verde: Cade aprova compra da Linx pela Stone sem restrições
Nesta quarta-feira, o relator do processo negou recursos de concorrentes, entre elas a Cielo, e disse que o negócio não traz prejuízos à concorrência
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra da empresa de softwares para o varejo Linx pela empresa de pagamentos Stone.
No fim de maio, o relator do processo, conselheiro Sérgio Ravagnani, havia pedido prazo de até mais 90 dias para a conclusão da análise.
Nesta quarta-feira, Ravagnani negou recursos de concorrentes, entre eles a Cielo, e disse que o negócio não traz prejuízos à concorrência.
"O mercado de software tem caminhado para convergência e deve continuar crescendo nos próximos anos em decorrência da competição acirrada. O Cade está e estará atento a esses mercados", afirmou.
A aquisição da Linx pela Stone ocorreu depois de uma intensa disputa com a Totvs, em novembro. Tanto que a proposta inicial da vencedora era de R$ 6,04 bilhões, e no final, o valor ficou em R$ 6,8 bilhões.
Um dos pontos mais polêmicos do negócio foi o acordo de não competição com os fundadores da Linx.
Alberto Menache, o CEO da empresa, vai receber R$ 19 milhões anuais durante cinco anos, mais uma remuneração de R$ 5 milhões por um ano de contrato de trabalho com a Stone.
Os outros fundadores da Linx, Nércio Fernandes e Alon Dayan, receberão um total de R$ 75 milhões e R$ 15 milhões, respectivamente.
Estes valores foram diminuídos depois da reação da Totvs e dos próprios acionistas da Linx aos termos do acordo. O montante total original a ser pago aos três fundadores era superior a R$ 300 milhões.
*Com Estadão Conteúdo
A dona da Vivo está barata? Ação da Telefônica Brasil (VIVT3) lidera as perdas do Ibovespa; saiba se é hora de atender essa chamada
Os papéis da companhia recuam mais de 5% na bolsa brasileira nesta quarta-feira (8) e, apesar do aumento do lucro, o mercado não gostou de algumas linhas do balanço
Entenda por que dona do Outback quer sair do Brasil — e ela não é a única
Apesar de o Brasil representar 83% do faturamento internacional do Outback, gestora Bloomin’ Brands já avaliava vender as operações no país desde 2022
Mais um voo da BRF: BRFS3 dispara 12% na B3 após balanço da dona da Sadia e Perdigão no 1T24 — mas um bancão aposta que impulso tem data para acabar
BRF conseguiu reverter o prejuízo bilionário do mesmo período de 2023, para um lucro líquido de R$ 594 milhões entre janeiro e março deste ano
Mais água no chope: lucro da Ambev (ABEV3) cai no 1T24, pressionado novamente pelo “Efeito Milei” no balanço
Os volumes vendidos na América Latina ficaram 13% menores na comparação com o mesmo período do ano passado, com destaque para a demanda na Argentina que caiu 19%
Vem mais pressão pela frente? Saiba o que esperar dos balanços da Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) no 1T24
Para a XP Investimentos, o primeiro trimestre de 2024 deve marcar mais um período fraco para o setor de varejo — mas uma das brasileiras pode se destacar positivamente
Vamos (VAMO3) coloca o “pé na estrada” e dispara 12% na B3 após balanço. É hora comprar as ações?
O lucro líquido consolidado da Vamos subiu 8,2% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 183 milhões
Oportunidade em Vale: bancão diz que risco-recompensa melhorou e que é hora de comprar as ações VALE3
O UBS BB elevou a recomendação da mineradora de neutra para compra e subiu o preço-alvo do American Depositary Receipt (ADR) de US$ 13 para US$ 15 — o que representa um potencial de valorização de 19,14% sobre o fechamento de segunda-feira (6)
Justiça bate na porta: AGU quer que Vale (VALE3), Samarco e BHP paguem R$ 79,6 bilhões por desastre de Mariana em até 15 dias — dividendos estão ameaçados de confisco
Caso as mineradoras descumpram a determinação, a Justiça pode bloquear ativos financeiros, bens imóveis, a distribuição de lucros e dividendos a acionistas e pode penhorar de 5% do faturamento
CEO da Embraer (EMBR3) comenta possível plano de jato de grande porte para competir Boieng e Airbus; ações reagem em queda a balanço do 1T24
Em teleconferência de resultados, o CEO da Embraer revelou qual deve ser o principal obstáculo da fabricante de aeronaves neste ano
Vem mais dividendos por aí? CEO do Itaú (ITUB4) diz que banco deve distribuir excesso de capital; ações sobem após balanço do 1T24
Além de novos dividendos extras, o CEO do Itaú não descartou ainda a possibilidade de usar os recursos à disposição no balanço para novas aquisições
Leia Também
Mais lidas
-
1
CEO da Embraer (EMBR3) comenta possível plano de jato de grande porte para competir Boieng e Airbus; ações reagem em queda a balanço do 1T24
-
2
Banrisul (BRSR6) e IRB (IRBR3) são os mais expostos pela tragédia climática no RS, diz JP Morgan, que calcula o impacto nos resultados
-
3
'Se eu quisesse investir em golpes, esta seria a próxima grande indústria': o alerta de Warren Buffett sobre a inteligência artificial