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Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Banquete indigesto

Terminou em pizza: Burger King (BKBR3) volta atrás e cancela a compra da Domino’s

Com a instabilidade vista no mercado e a queda das ações do Burger King (BKBR3), a polêmica compra da Domino’s no país foi desfeita

Victor Aguiar
Victor Aguiar
1 de novembro de 2021
6:52
Placa com o logotipo do Burger King (BKBR3)
Imagem: Shutterstock

A tão falada compra das operações da Domino's no país pelo Burger King Brasil (BKBR3), que vinha com uma cobertura extra de polêmica e bordas recheadas de conflitos entre acionistas, terminou em... pizza. As partes chegaram a um acordo para cancelar a transação, anunciada em julho — e a piora recente no mercado ajuda a explicar a falta de apetite.

É verdade que as partes não levantaram da mesa sem nada: por mais que ninguém tenha tocado no banquete, as sobras do jantar ao menos foram guardadas na geladeira. E isso porque Burger King e Domino's acertaram alguns direitos de preferência para os próximos 12 meses.

Por exemplo: caso a Domino's feche acordo de venda para algum outro grupo, o Burger King poderá atravessar a negociação e levar as operações da rede de pizzarias no país pelo mesmo preço oferecido a essa terceira empresa. Uma segunda possibilidade é a criação de um contrato de máster franquia — por ora, não há nada assinado.

Caso a união entre Burger King e Domino's fosse para frente, a nova companhia passaria a operar 1.200 restaurantes no país, tornando-se uma das maiores operadoras de fast food da América Latina.

Burger King (BKBR3): a polêmica com a Domino's

Por mais que, do ponto de vista qualitativo, a junção das duas empresas fizesse bastante sentido — a Domino's tem um serviço de delivery e de vendas digitais bastante maduro, o que ajudaria o Burger King num contexto de pandemia e de queda no consumo in loco nos restaurantes —, fato é que, desde o dia do anúncio, a eventual compra acendeu uma polêmica no mercado.

E isso porque a Vinci Partners, controladora da Domino's, já era dona de quase 6,5% do Burger King Brasil. Como foi acertado que os acionistas da pizzaria receberiam cerca de 16% das ações BKBR3 para fechar o negócio, a Vinci passaria a deter mais de 20% do capital da nova companhia.

Naturalmente, essa arquitetura trouxe muita discussão no mercado e levantou questionamentos a respeito do papel da Vinci no fechamento da operação; os minoritários do Burger King foram os que se mostraram mais contrariados, uma vez que, do dia para a noite, seriam diluídos e um acionista passaria a ter grande poder sobre a empresa.

BKBR3 e a turbulência na bolsa

Quando a fusão entre as companhias foi anunciada, o valor de mercado do Burger King girava em torno de R$ 3,3 bilhões. No entanto, com a forte instabilidade vista na bolsa ao longo das últimas semanas, com desvalorizações intensas em quase todas as ações, o negócio perdeu boa parte do seu brilho.

Vamos às contas: em 11 de julho, dia anterior ao anúncio, as ações BKBR3 estavam cotadas à R$ 11,50. Mas, passados pouco mais de três meses, os papéis fecharam a sessão da última sexta-feira (29) a R$ 6,87 — uma queda de 40% no período em questão. Nesse contexto, o valor de mercado do Burger King caiu a R$ 1,88 bilhão.

Com tanta perda de valor, não é de se espantar que as partes — e o Vinci Partners — tenham optado por desfazer a operação. A mistura entre hambúrguer e pizza, que dava água na boca lá atrás, passou a trazer uma sensação de enjoo depois de toda a turbulência no mercado.

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