Com maior aversão ao risco, Bluefit confirma adiamento de IPO
Adiamento é valido por um período de até 60 dias úteis contados a partir de 24 de setembro; empresa citou “condições de volatilidade no mercado de capitais”

A rede de academias Bluefit confirmou nesta terça-feira (28) o pedido de interrupção do prazo de análise do pedido de registro da oferta pública de distribuição de ações (IPO, na sigla em inglês), que seria realizado na B3.
O adiamento é valido por um período de até 60 dias úteis contados a partir de 24 de setembro, disse a empresa, que citou "as atuais condições de volatilidade no mercado de capitais".
A fixação do preço por ação estava inicialmente prevista para 24 de setembro. Todos os pedidos de reserva serão cancelados e as instituições consorciadas comunicarão aos respectivos investidores a interrupção da oferta, segundo a Bluefit.
"Caso os investidores já tenham efetuado qualquer pagamento, os valores depositados serão devolvidos sem qualquer remuneração, juros ou correção monetária, sem reembolso de custos incorridos e com dedução de quaisquer tributos ou taxas eventualmente incidentes, no prazo máximo de três dias úteis contados da comunicação pela respectiva instituição consorciada".
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Bluefit remodela oferta
A operação da Bluefit terá de ser remodelada para reduzir as expectativas de arrecadação, segundo o Estadão. Inicialmente estimada em R$ 600 milhões, a estreia agora deverá ter o valor reduzido e envolver apenas investidores institucionais, como fundos e fundações, ainda conforme o jornal.
A rede chegou a cortar o preço almejado em sua oferta em 20%, o que não foi suficiente para atrair mais investidores. Todo o dinheiro da oferta da Bluefit, quando ela ocorrer, irá para o caixa da empresa. Os recursos serão usados para abertura de lojas e também para eventuais aquisições.
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A tentativa era de pegar carona na demanda do mercado pelo negócio de academias, com a leitura de que esse seria um dos setores mais beneficiados pelo avanço da vacinação contra a covid-19 e pela retomada da economia.
O mercado de rede de academias ainda é muito pulverizado no País, o que abre oportunidades de crescimento. Estimativas de mercado apontam que as maiores redes têm menos de 20% de participação no setor.
Crescimento acelerado
A Bluefit foi criada em 2015, em Santo André, na Grande São Paulo. A rede começou a crescer em ritmo mais acelerado depois de um aporte do fundo Leste, em 2017.
Hoje, são 102 academias, com outros 33 contratos já assinados para inaugurações. Desse total, 61 são unidades próprias.
A Smart Fit, primeira do setor, tem presença muito mais significativa: encerrou o primeiro semestre do ano com 981 academias, alta de 15% em um ano. No Brasil, a terceira posição é da Selfit, com 63 unidades.
- E as ações da Smart Fit, valem a pena? Veja o que pensa a analista Cristiane Feinstenseifer no vídeo a seguir e aproveite para se inscrever no nosso canal de YouTube:
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