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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Balanço

Banco do Brasil (BBAS3) tem lucro de R$ 5,139 bilhões no terceiro trimestre, acima do esperado pelo mercado

Apesar da alta de 47,6% no lucro, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido do Banco do Brasil segue abaixo dos concorrentes privados

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
8 de novembro de 2021
18:52 - atualizado às 18:32
Fachada do edifício sede do Banco do Brasil em Brasília.
Fachada do edifício sede do Banco do Brasil em Brasília - Imagem: Fernando Bizerra/Agência Senado

Com queda nas provisões e melhora nas margens, o Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido de R$ 5,139 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

O resultado representa uma alta de 47,6% em relação ao mesmo período de 2020 e superou as projeções do mercado, que estimava um lucro de R$ 4,627 bilhões para o BB.

Com a alta no lucro, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido do Banco do Brasil subiu de 12% para 14,3%, também na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. Mas apesar do avanço, o retorno do banco segue bem inferior ao dos concorrentes privados.

Junto com o balanço, o BB também revisou as projeções para o ano, e agora estima que vai alcançar um lucro entre R$ 19 bilhões e R$ 21 bilhões. A projeção anterior variava de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões em 2021.

Leia também:

Crédito do Banco do Brasil avança

A carteira de crédito do Banco do Brasil atingiu R$ 814,2 bilhões, um forte crescimento de 6,2% no trimestre. Na comparação com setembro do ano passado, a alta foi de 11,4%.

No relatório que acompanha o balanço, o BB destaca o desempenho das operações com as pessoas físicas, as micro, pequenas e médias empresas (MPME) e com o agronegócio.

Com o resultado, o banco revisou para cima a estimativa de crescimento dos financiamentos no ano para até 16% — contra uma projeção anterior de até 12%.

O avanço do crédito acontece ao mesmo tempo em que a inadimplência permaneceu comportada. O índice de atrasos acima de 90 dias na carteira do Banco do Brasil ficou em 1,82% no terceiro trimestre, praticamente estável em relação a junho e bem abaixo dos 2,43% de 12 meses antes.

A inadimplência comportada permitiu ao banco reduzir em 29% as despesas com provisão para calotes, que somaram R$ 3,9 bilhões no terceiro trimestre.

Com o crescimento dos financiamentos, a margem financeira do BB aumentou 11,9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. A linha que contabiliza as receitas com crédito menos os custos de captação também se beneficiou do forte resultado da Tesouraria do banco no período.

Tarifas e despesas

O bom desempenho no crédito acabou compensando o resultado mais fraco do Banco do Brasil nas receitas de prestação de serviços. Elas cresceram apenas 2,2% na comparação com o período de julho a setembro de 2020.

Por outro lado, o BB vem demonstrando um bom controle de custos. As despesas administrativas registraram alta de apenas 1% no trimestre.

O índice de eficiência — que representa a relação entre as despesas e as receitas operacionais — no acumulado em 12 meses alcançou 35,9%, melhor patamar da série histórica. Por esse indicador, quanto menor o índice, melhor a eficiência.

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