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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
depois do gpa

Ações do Assaí ganham novo impulso após lucro da empresa dobrar; veja o que dizem os analistas

Lucro foi de R$ 240 milhões no primeiro trimestre, um pouco acima do esperado; mercado fala que há espaço para papéis subirem mais até o final do ano

Kaype Abreu
Kaype Abreu
5 de maio de 2021
15:23 - atualizado às 18:00
Assaí (ASAI3)
Assaí (ASAI3) - Imagem: Shutterstock

A atacadista Assaí, que já subiu 15% na bolsa desde a cisão com o GPA em março, ganhou mais um impulso após a divulgação de lucro duas vezes maior do que há um ano.

Por volta das 14h, a alta dos papéis da empresa (ASAI3) era de 4,6%, negociados a R$ 86,31 — no mesmo horário, o Ibovespa avançava 1,50%, puxado pelo balanço das siderúrgicas.

O Assaí, que faz parte do principal índice da bolsa, registrou um lucro de R$ 240 milhões no primeiro trimestre, com margem líquida de 2,5% — uma alta de 1,1 ponto percentual na comparação anual.

A varejista teve forte desempenho de vendas, com crescimento de 21% na base anual. O resultado reflete em parte a abertura de 18 lojas no período e o ganho de 11,4% das vendas pelo critério mesmas lojas (SSS).

A rápida maturação das lojas abertas e maior participação de clientes pessoa física — que têm uma cesta de produtos com margens mais altas — levou a companhia a uma margem bruta de 16%, representando uma alta de 0,4 ponto percentual.

A frente de serviços financeiros também registrou ganhos: foram 150 cartões emitidos pela companhia, o "Passaí", durante o primeiro trimestre. A empresa tem um total de 1,3 milhão de cartões emitidos.

O que dizem os analistas

Em relatório, o Goldman Sachs disse que o resultado apresentado pela empresa foi levemente acima do esperado. Os analistas do banco destacaram que o Assaí tem um perfil de crescimento orgânico "bem estabelecido".

Segundo eles, as ações da companhia são negociadas com desconto em relação aos papéis de outras empresas com perfil semelhante.

O P/E (índice de preço/lucro) projetado para o Assaí corresponde a 16,4 vezes para este ano e a 13,7 vezes para 2022, enquanto o segmento do varejo alimentar tem esses mesmos indicadores projetados em 17,7 vezes e 15,4 vezes, respectivamente, dizem os analistas.

O Goldman Sachs reiterou a recomendação de compra para as ações da companhia, com preço-alvo de R$ 101 em 12 meses. Já a XP Investimentos é mais otimista: fala em potencial de R$ 120 para o final de 2021, também com recomendação de compra.

Para a corretora, os resultados de curto prazo da empresa devem seguir "sólidos". A XP diz ver o setor estruturalmente melhor no "novo normal" do que antes da pandemia devido a políticas flexíveis de home office e novos hábitos de consumo.

Os analistas da casa afirmam que o canal de atacarejo deve se beneficiar mais da retomada à normalidade, por ter um exposição ao segmento de bares, restaurantes e transformadores (B2B) — que tem sofrido mais com as restrições.

O atacarejo também ofereceria um melhor custo benefício em meio ao aumento de inflação e uma renda mais fragilizada, diz a XP.

Lado negativo

A XP também destacou entre os pontos negativos do balanço do Assaí o aumento de despesas operacionais, devido a maiores gastos com protocolos sanitários relacionados à pandemia.

Os analistas também lembram dos gastos com os reforços na estrutura do time de backoffice frente à cisão com GPA.

O Assaí também queimou R$ 396 milhões de caixa, menos do que os R$ 652 milhões por conta de uma melhora do resultado operacional e menos investimentos.

A alavancagem da companhia aumentou para 2 vezes dívida líquida/Ebitda (vs. 1,8 vez no quarto trimestre de 2020), "porém muito abaixo do reportado no primeiro trimestre de 2020", que foi de 4 vezes, lembram os analistas.

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