Aegea quer muito entrar no mercado mineiro, conta presidente da líder do setor privado em saneamento
Confira a entrevista com Radamés Cassab, que vem imprimindo um ritmo agressivo de aquisições à companhia

À frente da Aegea desde 2020, Radamés Casseb vem imprimindo um ritmo agressivo de aquisições à companhia. Após arrematar dois dos quatro blocos do leilão da Cedae, em abril, tornou-se a maior empresa de saneamento do País.
Ao programa Olhar de Líder, do Estadão/Broadcast, ele afirmou que a desistência no bloco 3 do mesmo certame foi uma questão de estratégia e estruturação financeira, e não de possíveis dificuldades operacionais que a forte presença da milícia na Zona Oeste pode representar.
O bloco vai novamente a leilão em novembro, com previsão de estar mais "encorpado", passando de sete municípios para cerca de 20. A Aegea estará na disputa, segundo o executivo. "Olharemos todos, não só o lote 3. Olharemos Amapá, Rio Grande do Sul, Piauí, Alagoas", afirmou.
Casseb revelou que a empresa - associação entre Equipav (52,77%), CIG (fundo do governo de Cingapura, com 34,34%) e Itaúsa (12,88%) - tem grande interesse em Minas Gerais.

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Leia, a seguir, os principais trechos da conversa:
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O apetite da Aegea por participação no mercado segue forte?
A companhia nasceu em 2010 sonhando em contribuir para a cruzada de vencer a lacuna sanitária no Brasil. Nosso primeiro planejamento estratégico pressupunha que, no mercado brasileiro, a conscientização para a importância da atração de capital, a discussão de riscos regulatórios era uma coisa que ia acontecer nas décadas de 2020 e 2030.
O marco legal robustecido, como pudemos ter ano passado, foi muito reforçado pela discussão dos efeitos da pandemia, com o acesso à água como última fronteira na defesa contra a crise sanitária.
No Brasil e no mundo a consciência sobre os efeitos sanitários se acelerou. Aqui muito por conta do protagonismo do BNDES em puxar as grandes discussões de modelagem nos Estados.
Especialistas atribuíram à forte presença da milícia na Zona Oeste do Rio a falta de interesse pelo bloco 3 da Cedae. Isso pesou?
Para quem trabalha em infraestrutura, a acessibilidade na malha urbana para levar o serviço é o desafio de todo dia. Hoje, a companhia atua em 120 municípios no Brasil, de 30 mil a 2,2 milhões de habitantes.
Problemas inerentes à segurança pública são obstáculos de todo dia. Continuamos interessados de maneira contundente na disputa desses projetos.
No Rio, o ecossistema de estrutura de capital que a companhia organizou pressupunha como objeto principal o abraço na Baía de Guanabara. A gente queria competir de maneira muito forte em todos os lotes que fizessem esse entorno.
O bloco 3 irá de novo a leilão. Vocês participarão?
Participaremos! Olharemos todos, não só o lote 3. Olharemos Amapá, Rio Grande do Sul, Piauí, Alagoas... A Aegea vai se manter disciplinada na avaliação de todos os projetos que vierem a mercado, coisa que nos caracterizou ao longo desses dez anos e tem garantido o aumento de market share.
A Itaúsa concluiu agora a subscrição das ações. A empresa necessita de mais captações para os investimentos planejados para este ano e 2022?
Para os projetos que hoje estão publicados no mercado - e, fazendo aqui uma ressalva, o lote 3 ainda não está publicado -, a companhia entende estar adequada à competição.
Então, o processo de funding bancário e a estruturação de acessibilidade ao mercado de capital são as estratégias que devem apoiar esses projetos de curto prazo. Nenhuma opção alternativa ou sofisticada está sendo estudada.
O marco regulatório completa um ano sob ataques, no STF, de empresas estatais. Haverá uma guerra judicial no setor?
O ponto de vista que merece atenção é o do usuário. Na aprovação do marco, o objetivo era a universalização do saneamento até 2033. O marco veio para assegurar esse direito e pressupõe prazo ambicioso, de dez anos, para investir, segundo especialistas, R$ 600 bilhões.
Se não for em 10, mas em 20 anos, ainda assim está assegurado que o serviço vai chegar. Se for por companhia pública ou privada, pouco importa. O que você relata é uma polarização entre o público e o privado.
A companhia aposta na complementaridade. O ideal é não haver judicialização, porque não é uma briga pelo mercado, mas pelo cliente. O centro de discussão tem de ser as pessoas.
Quantos funcionários e quando a Aegea vai contratar para a Cedae? Ou vai haver enxugamento?
Na Aegea está estimada a contratação direta de aproximadamente 5 mil pessoas. As obras que serão feitas em dez anos, com ênfase nos primeiro cinco, vão acrescentar uma geração indireta de mais 20 mil.
Todo esse processo de formação de time se dará ao longo do período de operação assistida, a partir de janeiro de 2022. Os investimentos também começarão a partir do ano que vem.
Onde vocês não estão no País e querem muito ingressar?
Minas Gerais é um lugar onde a companhia gostaria muito de estar. É claro que o foco estratégico está no Norte e no Nordeste. Desde o nascimento da companhia. Muito por nos acharmos capazes de fazer diferença mais rápido naquele cenário. Então, Norte e Nordeste, em primeiro lugar, e Minas Gerais, em segundo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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