A Lei de Murphy aplicada à cadeia de abastecimento global: situação está ruim e vai piorar, adverte a Moody’s
Produção global será prejudicada porque as entregas não serão feitas a tempo, os custos e os preços vão subir e o crescimento do PIB mundial não será tão robusto quanto se esperava, alertam os analistas

Pontifica a Lei de Murphy, entre seus diversos corolários, que nada é tão ruim que não possa piorar. A origem das leis de Murphy é controversa, mas o universo de pessimismo que as rege parece ter sido capturado pelos analistas da agência de classificação de risco de crédito Moody’s no que se refere à cadeia de abastecimento global.
A situação já é ruim, com escassez de microchips, congestionamentos de navios em grandes portos pelo mundo e a falta de caminhoneiros em países desenvolvidos. Como resultado, os preços sobem e a recuperação econômica desacelera.
Vai piorar antes de melhorar
Parafraseando a Lei de Murphy, ainda que sem citá-la diretamente, a Moody’s alerta em relatório divulgado esta semana: as interrupções na cadeia de suprimentos "ficarão piores antes de melhorarem".
"À medida que a recuperação econômica global segue ganhando força, o que fica cada vez mais claro é que ela será bloqueada por interrupções na cadeia de suprimentos que surgem em cada canto", escrevem os analistas da Moody's.
Tempestade perfeita
De acordo com eles, “os controles de fronteira, as restrições de mobilidade, a indisponibilidade de um passaporte de vacina global e a demanda reprimida se combinaram para uma tempestade perfeita”.
Consequentemente, a produção global será prejudicada porque as entregas não serão feitas a tempo, os custos e os preços vão subir e o crescimento do PIB mundial não será tão robusto quanto se esperava, continua o relatório, que foi parar na capa do site da CNN.
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Voltando ao assunto, Moody's enxerga a escassez de caminhoneiros como o "elo mais fraco" dessa corrente e aponta para alguns fatores que devem tornar a superação das restrições de oferta “particularmente desafiadora”.
Desafios à frente
Em primeiro lugar, a Moody’s aponta as diferentes táticas adotadas pelos países no combate à pandemia. Enquanto a China busca zerar os casos, os Estados Unidos parecem "mais dispostos a viver com a Covid-19 como uma doença endêmica".
“Isso representa um sério desafio para harmonizar as regras e regulamentos pelos quais os trabalhadores do setor de transporte entram e saem de portos e centros em todo o mundo”, observam os analistas.
Por fim, a Moody's menciona a inexistência de um "esforço global combinado para garantir o bom funcionamento" da rede mundial de logística e transporte.
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