De shopping a aeroporto: “Existe muita demanda para produtos de alta renda no Brasil”, diz Thiago Alonso, CEO da JHSF
Executivo da companhia participou de último RadioCash, podcast da Empiricus, e falou sobre setor

A JHSF (JHSF3) se tornou referência no Brasil em empreendimentos imobiliários e na prestação de serviços para o público de alta renda. Nomes como Fasano, Shopping Cidade Jardim, Catarina Fashion Outlet e Fazenda Boa Vista são projetos de alto padrão que proporcionam experiências diferenciadas. E, desde sempre, essa foi a ideia da companhia.
“A visão que tivemos e que ainda temos é que existe demanda no Brasil para produtos e serviços voltados à alta renda. Não existia uma empresa que organizasse a oferta de produtos e serviços para este público alvo. É o que buscamos fazer”, afirmou Thiago Alonso, CEO da JHSF no RadioCash, podcast da Empiricus e da Vitreo, liderado por Felipe Miranda e Jojo Wachsmann.
“Somos uma companhia que busca levar para o seu cliente uma melhoria na qualidade de vida. Agimos para construir relacionamentos de longo prazo”, afirmou o executivo durante a conversa.
A JHSF tem espaço para ir mais longe. Conforme o executivo, o mercado de alta renda no país tem enorme potencial a ser explorado. “Pouca gente se deu conta, por exemplo, de que o Brasil tem a segunda maior frota de aviação executiva do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos”, contou ao comentar sobre o aeroporto Catarina, que fica em São Roque, na Região Metropolitana de São Paulo. O empreendimento da JHSF obteve autorização em junho deste ano para operar também voos internacionais.
Serviços diferenciados
A JHSF acaba, por oferecer serviços a uma classe mais alta, fugindo do “comum”. Ainda utilizando o exemplo da aviação, ao comparar o serviço da JHSF com um “normal”, são várias as distinções. “Em um voo comercial, você tem de chegar duas horas antes no aeroporto, ir ao balcão, despachar a mala, fazer o check-in, passar no raio-x, esperar uma hora e só depois embarcar. Na aviação executiva, o cliente para de carro ou helicóptero na porta do avião e vai embora”, explicou.
No entanto, esse empreendimento, que começou a operar no fim de 2019, ainda não mostrou toda sua potência. A pandemia da covid-19, com as restrições, impede até agora o ativo de operar em toda sua capacidade. “Preciso da normalização da vida no pós-pandemia para contabilizar a questão do fluxo. Isso é importante para a gente porque direciona dois dos três componentes da receita do aeroporto”, comenta o CEO.
Leia Também
Trabalho em ‘home office’ é 'coisa de rico', aponta IBGE
Quina 6853 faz o único milionário da noite nas loterias da Caixa
O negócio é baseado, segundo Alonso, em hangaragem, ou “estacionamento de aviões”; nas tarifas sobre o tráfego e na venda de combustível, esses dois últimos prejudicados pela queda do movimento. “Aeroporto é a soma do estacionamento, da rodovia pedagiada e do posto de gasolina. Nosso estacionamento está indo bem, mas os outros dois, não”, contou.
No setor de shoppings, em que a JHSF também atua, a questão é parecida. As limitações impostas pelos governos para controlar o coronavírus - e o próprio medo de boa parcela da população - continua mantendo o nível de ocupação abaixo daquilo visto antes do surgimento do vírus. Mas a companhia pensa em um cenário mais favorável adiante. “O que estamos vendo nos shoppings centers, quando eles podem ficar abertos, deixa a gente encorajado” defendeu Alonso.
Apesar de muitas pessoas estarem declarando que o varejo físico ficará um pouco de lado após a normalização, com as pessoas mais adeptas ao e-commerce, não é nisso que a diretoria da JHSF acredita. Isso porque, diferentemente de outras empresas do mesmo setor, há mais do que “vendas de produtos” envolvidas.
“A construção do nosso negócio de shoppings centers sempre foi feita buscando encaixar a solução de consumo no estilo de vida do cliente. Ao invés de necessariamente ser um lugar patrimonialista para conseguir receita de aluguel, servimos experiência”, explica. “Tudo é feito de uma maneira para que as pessoas achem os shoppings um lugar legal e que gostem de frequentá-los”, completa.
Paisagismo, conforto e qualidade. As pessoas, então, buscam os shoppings da JHSF não apenas para comprar, mas também para usufruir de um ambiente agradável, o que blinda, pelo menos em parte, esse braço do grupo da ameaça do e-commerce.
Planos de expansão
E, com essa crença, a empresa controlada por Alonso prepara alguns projetos para o futuro na vertente de shoppings. A JHSF espera, segundo o CEO, expandir o Cidade Jardim e também estuda um novo projeto para a cidade de São Paulo, entre a avenida Faria Lima e a rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior. Além disso, a JHSF estuda construir uma espécie de shopping no Boa Vista, seu condomínio em Porto Feliz, a cerca de 100 quilômetros de São Paulo.
A ideia da companhia é cada vez mais unir seus serviços de acomodação e moradia com os de consumo. Além de em Porto Feliz, em São Paulo também existe o projeto de unir a já existente infraestrutura do shopping Cidade Jardim com acomodações. Ainda neste ano, o Fasano deve estrear um hotel. Para o fim de 2022 está programada a abertura de uma área residencial.
“Moradia, consumo, hospitalidade, gastronomia e viagens. Somos referência no que diz respeito ao imobiliário de alta renda. Na parte de consumo, temos os principais shoppings fashion do país e o principal outlet fashion do país. Em gastronomia e hospitalidade, o Fasano dispensa comentários”, enaltece o CEO.
A fórmula da JHSF
E a união de todos esses serviços parece estar agradando de forma generalizada. As ações da JHSF (JHSF3) avançam, desde 2019, quase 300%. Mais do que isso, os terrenos de condomínios da companhia, como no caso da Fazenda Boa Vista, também registraram valorizações consideráveis. “Preço é uma questão associada à qualidade. Àquilo que você entrega. Vimos acontecer uma valorização do patrimônio dos nossos clientes e ficamos felizes com isso”, disse.
Para além da qualidade, é possível que os ativos da JHSF no interior tenham surfado, em parte, da tendência já não nova, mas acelerada pela pandemia, de tornar desnecessária a presença constante de executivos e funcionários em seus escritórios. Em 2020 e em 2021, já foi registrado um fluxo deste tipo, com pessoas buscando segundas residências.
“Como visão de desenvolvimento urbanístico, está acontecendo em São Paulo o que aconteceu décadas atrás em grandes metrópoles mundo afora. Viver em uma grande cidade foi ficando cada vez mais caro e ainda comprometendo a qualidade de vida”. A ideia da JHSF é, justamente, ser uma opção.
“No geral, o que procuramos fazer no desenvolvimento da JHSF, é estar cada vez mais próximo da nossa base de clientes. É ser mais multiuso. Pegar um polo e dentro dele desenvolver soluções”, comentou.
Dê o play no RadioCash e ouça a conversa completa com o Thiago Alonso, CEO da JHSF. Saiba mais sobre a empresa e o segmento de de alta renda no país.
CEO da Petrobras (PETR4) manda recado enquanto petróleo amplia a queda no exterior. Vem aí um novo reajuste nos combustíveis?
Enquanto a pressão sobre o petróleo continua no exterior, a presidente da petroleira deu sinais do que pode estar por vir
Seus filhos não foram para a escola hoje — e a ‘culpa’ é (do dia) dos professores
Se seus filhos não foram à escola ou à faculdade hoje, o motivo é o Dia dos Professores, uma data que homenageia a educação no Brasil — mas nem todos os profissionais têm direito à folga
Mega-Sena 2927 acumula e prêmio sobe ainda mais; +Milionária volta à cena hoje com R$ 10 milhões em jogo
A Mega-Sena é o carro-chefe das loterias da Caixa. Ela segue encalhada, embora já tenha saído uma vez em outubro. Com exceção da Lotofácil, todas as outras loterias também acumularam ontem.
Entre a simplicidade e a teimosia, Lotofácil 3512 deixa dois apostadores mais próximos do primeiro milhão
Com sorteios diários, a Lotofácil volta à cena na noite desta quarta-feira (15) com prêmio estimado em R$ 1,8 milhão na faixa principal do concurso 3513
Ouro bate recorde — e garimpo ilegal também; apreensões da PF em terras yanomami já somam 10% do orçamento da Funai
PF apreende volume inédito de ouro, em meio à escalada de preços no mercado global
Seu Dinheiro é finalista do Prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças 2025; veja como votar
Site concorre às categorias de melhores site, podcast e canal de YouTube, além de ter quatro jornalistas no páreo do top 50 mais admirados
Carro voador de R$ 1,5 milhão estreia em Dubai; chinesa Aridge mira super-ricos do Golfo Pérsico
O carro voador de R$ 1,5 milhão da chinesa Aridge, divisão da XPeng, fez seu primeiro voo tripulado em Dubai
Esse país tem um trunfo para se transformar no Vale do Silício da América do Sul — e o Brasil que se cuide
Um novo polo de tecnologia começa a surgir na América do Sul, impulsionado por energia limpa e uma aposta ambiciosa em inovação.
Horário de verão em 2025? Governo Lula toma decisão inapelável
Decisão sobre o horário de verão em 2025 foi anunciada nesta terça-feira pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira
Quina 6851 e outras loterias acumulam; Mega-Sena pode pagar R$ 33 milhões hoje, mas não oferece o maior prêmio
Embora a Quina tenha acabado de sair pela primeira vez em outubro, ela já oferece o terceiro maior prêmio da noite desta terça-feira (14)
Lotofácil 3511 começa semana fazendo um novo milionário na próxima capital do Brasil
Com sorteios diários, a Lotofácil volta à cena na noite desta terça-feira (14) com prêmio estimado em R$ 1,8 milhão na faixa principal do concurso 3512
Brasil x Japão: Onde assistir e horário
Amistoso Brasil x Japão: canais, horário de Brasília e prováveis escalações da Seleção
Grupo SBF (SBFG3) está ‘subavaliado e ignorado’? Bradesco BBI vê potencial de 45% para a ação da dona da Centauro
Os analistas acreditam que os preços atuais não refletem a maior visibilidade do crescimento do lucro da empresa
Não é cidade nem campo: o lugar com maior taxa de ocupação de trabalhadores do Brasil é um paraíso litorâneo
Entre os 5.570 municípios do país, apenas um superou a taxa de ocupação 80% da população no Censo 2022. Veja onde fica esse paraíso.
CNH sem autoescola: Governo divulga o passo a passo para obter a habilitação
Governo detalha o novo passo a passo para tirar a CNH sem autoescola obrigatória: EAD liberado, instrutor credenciado e promessa de custo até 80% menor
Pix Automático: está no ar a funcionalidade que pretende tornar mais simples o pagamento das contas do mês
Nova funcionalidade do Pix, desenvolvido pelo Banco Central, torna o pagamento de contas recorrentes automático entre bancos diferentes
Ele foi internado em clínicas psiquiátricas e recebeu até eletrochoques, mas nada disso o impediu de chegar ao Nobel de Economia
Diagnosticado com esquizofrenia paranoide, o criador do “equilíbrio de Nash” superou o isolamento e voltou à razão para, enfim, receber o Nobel.
Agenda da semana tem reunião do FMI, IBC-Br no Brasil, Livro Bege e temporada de balanços nos EUA; confira os destaques dos próximos dias
Em meio à segunda semana de shutdown nos EUA, a agenda econômica também conta com o relatório mensal da Opep, balança comercial do Reino Unido, da Zona do Euro e da China, enquanto o Japão curte um feriado nacional
Ressaca pós-prêmio: loterias da Caixa voltam à cena hoje — e o maior prêmio da noite não está na Lotofácil nem na Quina
Quase todas as loterias da Caixa tiveram ganhadores em sorteios recentes. Com isso, o maior prêmio em jogo nesta segunda-feira está em uma modalidade que não costuma ganhar os holofotes.
Como as brigas de Trump fizeram o Brasil virar uma superpotência da soja, segundo a Economist
Enquanto os produtores de soja nos Estados Unidos estão “miseráveis”, com a China se recusando a comprar deles devido às tarifas de Trump, os agricultores brasileiros estão eufóricos