Números mostram continuidade no ciclo de melhora das contas públicas em julho – Veja os detalhes
Os números foram publicados pelo Banco Central e incluem despesas do governo federal, governo central, estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras

As contas do setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) tiveram déficit primário de R$ 10,283 bilhões em julho. As informações foram divulgadas na manhã desta terça-feira (31) pelo Banco Central (BC).
O resultado, que reflete a diferença entre receitas e despesas do setor público, antes do pagamento dos juros da dívida pública, ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro.
De acordo com as projeções do Broadcast, as estimativas iam de déficit de R$ 35,500 bilhões a superávit de R$ 2,600 bilhões. Enquanto a mediana estava negativa, em R$ 13,400 bilhões.
O resultado fiscal de julho foi composto por:
- Déficit de R$ 16,842 bilhões do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS).
- Governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado positivamente com R$ 7,345 bilhões no mês.
- Estados registraram um superávit de R$ 5,732 bilhões.
- Os municípios tiveram resultado positivo de R$ 1,613 bilhão.
- As empresas estatais registraram déficit primário de R$ 786 milhões.
Por tanto, as contas públicas acumularam um déficit primário de R$ 15,491 bilhões no ano, o equivalente a 0,32% do Produto Interno Bruto (PIB. Em 12 meses o déficit primário é de R$ 234,668 bilhões.
Dívida bruta do governo geral
Apesar do aumento dos gastos dos governos para fazer frente à pandemia de covid-19, a dívida pública brasileira ficou praticamente estável em julho.
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De acordo com os dados divulgados pelo Banco Central, a Dívida Bruta do Governo Geral fechou julho aos R$ 6,797 trilhões. Valor representa 83,8% do Produto Interno Bruto (PIB).
A Dívida Bruta do Governo Geral, que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais, é uma das referências para avaliação por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País.
Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.
Dívida líquida
O BC informou ainda que a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) passou de 60,8% (dado revisado) para 60,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em julho, atingindo R$ 4,893 trilhões.
A dívida líquida apresenta valores menores que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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