Com US$ 10 bilhões em dívidas e na mira da Azul, Latam pede mais tempo para apresentar plano de recuperação nos EUA
A aérea alegou que precisa de uma extensão do prazo devido à complexidade e tamanho de sua dívida, o que exige passos adicionais

A Latam entregou à corte norte-americana pedido para extensão para até 15 de setembro da data de entrega de seu plano para reestruturação de mais de US$ 10 bilhões em dívidas.
A companhia tinha 31 de julho como data limite para levar um plano à Justiça a ser apresentado para seus credores.
Na petição entregue à Corte de Falências do Distrito de Nova York, obtido pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a aérea pede mais tempo devido à complexidade e tamanho de sua dívida, o que exige passos adicionais.
Segundo a Latam, a companhia está iniciando o processo de encontros com várias de suas principais contrapartes para discutir um plano de negócios e dar início as negociações relacionadas à estrutura do plano.
A Latam cita que a premissa de extensão se faz necessária também diante das circunstâncias atípicas do atual momento vivido pelo setor com a pandemia.
Do vermelho ao azul?
A aproximação da Azul com credores da Latam, especialmente os arrendadores de aeronaves, para que apresentem um plano alternativo, aumenta a pressão contra a Latam para apresentar um plano mais bem desenhado, de acordo com especialistas ouvidos pelo Broadcast.
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A ideia da Azul é tentar adquirir as operações brasileiras da Latam, o que poderia constar como opção no plano alternativo.
A legislação de recuperação judicial e falências dos EUA permite que credores apresentem planos alternativos, se o da própria empresa for rejeitado por eles.
Especialistas dizem que esses casos são raros, justamente porque as empresas, diante de tal ameaça, buscam desenhar um plano que melhor atenda a demanda dos credores.
Outras medidas
De acordo com a companhia, a medida é necessária diante da extensão da crise provocada pela pandemia da covid-19.
O Grupo Latam está em recuperação judicial (chapter 11) nos Estados Unidos desde maio de 2020, com dívidas de mais de US$ 10 bilhões.
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