🔴 JÁ ACERTOU AS CONTAS COM O LEÃO? O PRAZO ESTÁ CHEGANDO AO FIM – BAIXE GUIA GRATUITO E VEJA COMO DECLARAR O IR 2025

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Inflação no horizonte

Choque de preços tem causa temporária, mas persistência maior, diz Campos Neto

Em coletiva do RTI, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que os efeitos dos choques de preços têm durado mais que o previsto

Roberto Campos Neto
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto - Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avalia que os choques de preços vistos no mundo, em sua maioria, têm um caráter temporário. No entanto, ele também ressalta que a duração desses fenômenos tem sido mais prolongada.

"Esse é um debate em todos os bancos centrais mundiais", disse Campos Neto, referindo-se à natureza das pressões inflacionárias. "O choque de commodities tem sido mais persistente do que se imaginava".

No comunicado da última decisão de juros do Copom, na semana passada, o BC retirou algumas menções ao "choque temporário" nos preços, dando margem a interpretações por parte do mercado — alguns agentes entendem que essa mudança na comunicação implica num cenário de inflação mais estrutural.

Campos Neto, no entanto, não cravou que a atribuição de um caráter transitório às pressões inflacionárias foi um erro. Para ele, ainda há incertezas no horizonte, especialmente na relação de troca entre o setor de bens e o de serviços.

Com a reabertura gradual da economia brasileira, espera-se que a demanda por serviços aumente, ajudando a diluir a atual concentração no setor de bens. Ainda assim, ele lembra que, em muitos lugares do mundo, o alívio na demanda por produtos não ocorreu de maneira tão intensa quanto se imaginava.

"Parte grande do choque tem causa temporária, mas uma persistência e disseminação maiores. Por isso, entendemos que era importante o BC atuar como atuou", disse ele, fazendo menção à alta de 0,75 ponto na Selic e às sinalizações de continuidade do processo de normalização monetária.

Leia Também

Risco energético

Quanto aos riscos de alta nos preços da energia com a ativação de usinas termoelétricas — e, consequentemente, a aceleração ainda mais intensa da inflação —, Campos Neto afirmou que, por enquanto, a autoridade monetária usa as informações públicas a respeito da crise hídrica em suas modelagens de cenário.

Não cabe a nós especularmos sobre o cenário de energia

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central

O Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do Banco Central, divulgado mais cedo, faz menção à crise hídrica e mostra preocupação por parte da autoridade — o acionamento da bandeira vermelha 1 pela Aneel em maio foi elencado como um dos principais motivos para manter a inflação mais pressionada que o previsto.

"Espera-se que o patamar mais elevado de bandeira [nível 2], acionado neste mês de junho, seja mantido até o final do período seco", diz o BC, no relatório. "Dessa forma, o sistema de bandeiras deve financiar parte significativa do aumento de custos derivados do acionamento adicional de fontes mais caras de energia".

Questionado sobre o tema, Campos Neto disse apenas que uma deterioração adicional da situação energética do país precisará ser levada em conta pelo BC — ele ressaltou, no entanto, que o cenário atual é de retorno à bandeira vermelha nível 1 em 2021 e 2022.

Projeções do RTI

O relatório manteve a projeção de inflação de 5,8% em 2021, acima do teto da meta para o ano, de 5,25%; em 2022, a inflação esperada pelo BC é de 3,5%, exatamente no centro da meta.

No curtíssimo prazo, o BC trabalha com a continuidade das altas nos preços. Em junho, a autoridade monetária projeta um IPCA de 0,62%; em julho, a inflação será de 0,39% e, em agosto, de 0,26%.

Em relação aos próximos passos do Copom, o RTI mostra um tom não tão agressivo por parte do Banco Central. Apesar de continuar deixando a porta aberta para uma eventual alta de um ponto na Selic na reunião de agosto, a autoridade monetária fez diversas ponderações em prol de um novo aumento de 0,75 ponto, mesma magnitude vista nos últimos três encontros.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
MERCADOS HOJE

Ibovespa dispara quase 3 mil pontos com duplo recorde; dólar cai mais de 1% e fecha no menor patamar em sete meses, a R$ 5,60

13 de maio de 2025 - 18:15

A moeda norte-americana recuou 1,32% e terminou a terça-feira (13) cotada a R$ 5,6087, enquanto o Ibovespa subiu 1,74% e encerrou o dia aos 138.963 pontos; minério de ferro avançou na China e CPI dos EUA veio em linha com projetado

NEGOCIAÇÕES

FGC avalia empréstimo de ‘curtíssimo prazo’ ao Banco Master enquanto negócio com BRB não sai, segundo jornal

13 de maio de 2025 - 17:42

Segundo pessoas próximas ao Fundo Garantidor de Créditos, esses recursos seriam suficientes para ajudar no pagamento de dívidas de dois a três meses

EXPECTATIVAS DESANCORADAS

Ata do Copom: Juros podem até parar de subir, mas Galípolo e diretores do BC jogam água fria sobre momento da queda da Selic

13 de maio de 2025 - 11:42

Copom volta a sinalizar que o fim do atual ciclo de aperto monetário está perto do fim, mas uma alta residual da taxa de juros ainda segue na mesa

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um acordo para buscar um acordo: Ibovespa repercute balanço da Petrobras, ata do Copom e inflação nos EUA

13 de maio de 2025 - 8:22

Ibovespa não aproveitou ontem a euforia com a trégua na guerra comercial e andou de lado pelo segundo pregão seguido

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O elogio do vira-lata (ou sobre small caps brasileiras)

12 de maio de 2025 - 20:00

Hoje, anestesiados por um longo ciclo ruim dos mercados brasileiros, cujo início poderia ser marcado em 2010, e por mais uma década perdida, parecemos nos esquecer das virtudes brasileiras

CRÉDITO PRIVADO

Retorno recorde nos títulos IPCA+ de um lado, spreads baixos e RJs do outro: o que é de fato risco e oportunidade na renda fixa privada hoje?

12 de maio de 2025 - 15:17

Em carta a investidores, gestora de renda fixa Sparta elenca os pontos positivos e negativos do mercado de crédito privado hoje

RENDIMENTO NA LUPA

É o ano dos FIIs de papel? Fundos imobiliários do segmento renderam 4,4% em 2025, mas FIIs de tijolo cresceram no último mês

12 de maio de 2025 - 14:10

Na relação de preço pelo valor patrimonial dos fundos imobiliários, os dois setores seguem negociados com desconto neste ano

DE OLHOS BEM ABERTOS

Todo cuidado é pouco: bolsa pode não estar tão barata como parece — saiba por que gestor faz esse alerta agora

10 de maio de 2025 - 15:15

Para André Lion, sócio da Ibiuna Investimentos, é difícil dizer se a valorização do Ibovespa, observada até agora, continuará

MUDANÇAS NA CARTEIRA

FIIs: confira os melhores fundos imobiliários para investir em maio, segundo o BTG

9 de maio de 2025 - 19:39

Segundo o banco, carteira do mês é voltada para investidores que buscam renda mensal isenta de IR, com diversificação entre as classes de ativos

IPCA DE ABRIL

O detalhe da inflação de abril que pode tirar o sono de Galípolo e levar o Copom a esticar ainda mais a corda dos juros

9 de maio de 2025 - 12:38

Inflação medida pelo IPCA desacelerou de 0,56% para 0,43% na passagem de março para abril de 2025, praticamente em linha com a mediana das estimativas dos analistas

MAIS LCIS NO MERCADO

Banco Central autoriza financeiras a emitir LCI

9 de maio de 2025 - 9:33

O Banco Central também informou que a decisão foi sugerida por consulta pública em 2024, quando a autarquia pôs em consulta a consolidação das normas das financeiras.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Uma janela para a bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de IPCA e sinais de novo estágio da guerra comercial de Trump

9 de maio de 2025 - 8:14

Investidores também repercutem a temporada de balanços do primeiro trimestre, com destaque para os números do Itaú e do Magazine Luiza

SEXTOU COM O RUY

Multiplicação histórica: pequenas empresas da bolsa estão prestes a abrir janela de oportunidade

9 de maio de 2025 - 6:03

Os ativos brasileiros já têm se valorizado nas últimas semanas, ajudados pelo tarifaço de Trump e pelas perspectivas mais positivas envolvendo o ciclo eleitoral local — e a chance de queda da Selic aumenta ainda mais esse potencial de valorização

NOVO RECORDE

Ibovespa bate máxima histórica nesta quinta-feira (8), apoiado pelos resultados do Bradesco (BBDC4) e decisões da Super Quarta

8 de maio de 2025 - 16:12

Antes, o recorde intradiário do índice era de 137.469,27 pontos, alcançado em 28 de agosto do ano passado

DINHEIRO NO BOLSO

Muito acima da Selic: 6 empresas pagam dividendos maiores do que os juros de 14,75% — e uma delas bateu um rendimento de 76% no último ano 

8 de maio de 2025 - 11:21

É difícil competir com a renda fixa quando a Selic está pagando 14,75% ao ano, mas algumas empresas conseguem se diferenciar com suas distribuições de lucros

PARA INGLÊS VER?

Trump anuncia primeiro acordo tarifário no âmbito da guerra comercial; veja o que se sabe até agora

8 de maio de 2025 - 9:56

Trump utilizou a rede social Truth Social para anunciar o primeiro acordo tarifário e aproveitou para comentar sobre a atuação de Powell, presidente do Fed

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Não há escapatória: Ibovespa reage a balanços e Super Quarta enquanto espera detalhes de acordo propalado por Trump

8 de maio de 2025 - 8:30

Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial

NOVO AUMENTO

Retorno da renda fixa chegou ao topo? Quanto rendem R$ 100 mil na poupança, em Tesouro Selic, CDB e LCI com a Selic em 14,75%

7 de maio de 2025 - 19:15

Copom aumentou a taxa básica em mais 0,50 ponto percentual nesta quarta (7), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas; mas ajuste pode ser o último do ciclo de alta

JUROS NAS ALTURAS

Selic chega a 14,75% após Copom elevar os juros em 0,5 ponto percentual — mas comitê não crava continuidade do ciclo de alta

7 de maio de 2025 - 18:42

Magnitude do aumento já era esperada pelo mercado e coloca a taxa básica no seu maior nível em quase duas décadas

CRIPTO HOJE

Bitcoin (BTC) sobrevive ao Fed e se mantém em US$ 96 mil mesmo sem sinal de corte de juros no horizonte

7 de maio de 2025 - 16:45

Outra notícia, que também veio lá de fora, ajudou os ativos digitais nas últimas 24 horas: a chance de entendimento entre EUA e China sobre as tarifas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar