Campos Neto garante que Banco Central fará o que for preciso para trazer inflação de volta para a meta
Os modelos da autoridade monetária indicam que, se os juros forem aumentados acima de certo nível, os preços acabarão abaixo da meta
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta terça-feira (17) que a autoridade monetária perseguirá a meta de inflação e fará "o que for preciso" para isso.
Questionado sobre o comprometimento do BC em evento virtual do Bradesco BBI, Campos Neto disse que o maior impacto para a economia é ter inflação alta e expectativas desancoradas. "Queremos levar inflação para a meta, é a melhor forma da economia crescer de maneira sustentável", acrescentou.
Segundo o dirigente, os modelos da autoridade monetária mostram que, se os juros forem aumentados acima de certo nível, o indicador acabará abaixo da meta. "É necessário olhar os dados disponíveis a cada encontro (do Copom)", completou.
No evento, o presidente do BC ressaltou que há aumento de preços em insumos como metais e semicondutores, mas disse que a inflação no Brasil e no mundo é mais afetada pela demanda reprimida no período da pandemia. "A (questão da) oferta é muito menor do que o choque pelo lado da demanda", concluiu.
Ruídos no câmbio
Além da inflação, o economista também passou sua visão sobre a escalada do dólar. Para ele, o "barulho fiscal" contribui para aumentar a já alta volatilidade no mercado de câmbio. "É importante ressaltar que acreditamos em câmbio flutuante", destacou.
Ele disse ainda que há um fluxo de dinheiro para o Brasil, que também impacta no câmbio, em um momento em que investidores internacionais estão olhando para crescimento e sustentabilidade.
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Dois indicadores, duas histórias
Por fim, Campos Neto acompanhou o ministro da Economia, Paulo Guedes, em sua crítica ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele alega que há um "grande debate" sobe qual indicador usar para mensurar o nível de emprego no Brasil.
Os dados da Pnad Contínua, produzida pelo IBGE, medem a população empregada; já o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra o comportamento do mercado formal. "Temos dois indicadores de emprego no Brasil contando histórias diferentes. Acredito que estamos mais próximos dos indicadores do Caged do que da Pnad."
No fim de julho, o IBGE divulgou que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,6% no trimestre terminado em maio, com 14,795 milhões de desempregados. Isso levou o ministro da Economia, Paulo Guedes, a atacar o órgão, subordinado à sua pasta, e sua metodologia para retratar o mercado de trabalho - ele disse que o IBGE vive na "idade da pedra lascada".
Guedes, assim como Campos Neto, prefere os dados mais "positivos" do Caged que, na última divulgação, mostrou que o país criou 1,5 milhão de empregos no primeiro semestre. No evento, Campos Neto disse ainda que a confiança do consumidor não voltou aos níveis anteriores para as classes mais baixas.
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*Com informações do Estadão Conteúdo
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