Campos Neto admite: inflação é uma preocupação, mas presidente do BC pede que mercado olhe além do ruído
O dirigente buscou reforçar que a perspectiva atual de trajetória da dívida bruta brasileira em proporção do PIB é muito melhor do que a que havia meses atrás

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, confirmou nesta terça-feira (24) que a inflação é “obviamente uma preocupação” para a instituição. O dirigente destacou que cresceu o descolamento das expectativas de mercado para o IPCA no próximo ano em relação às projeções da autoridade monetária.
Durante sua participação no evento Expert XP, ele reforçou que o BC tem sido o mais transparente possível na comunicação oficial de como enxerga o a alta nos preços, olhando de perto a inflação de serviços.
“Estamos passando mensagem bastante transparente de convergência à meta no horizonte relevante e acreditamos que temos os instrumentos necessários para isso”, declarou.
Mas, apesar de reconhecer o problema inflacionário, Campos Neto buscou reforçar que a perspectiva atual de trajetória da dívida bruta brasileira em proporção do PIB é muito melhor do que a que havia meses atrás.
Por outro lado...
"Há percepção do mercado de que programas estão ligados a Bolsa Família mais amplo, mas precisamos olhar os números gerais. A perspectiva para dívida bruta era muito pior, e agora estamos muito perto do que tínhamos antes da pandemia", repetiu.
Campos Neto explicou que o mercado tem uma "sensibilidade" em tempo real às notícias relacionadas a a medidas do governo que podem "driblar" o teto de gastos. "E vimos hoje o efeito do discurso de compromisso fiscal do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Eu tento chamar atenção do mercado para olhar além do ruído, e sim para esse pano de fundo melhor do fiscal", completou.
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O economista citou ainda a perspectiva de que o déficit primário de 2022 fique próximo de 0,5% do PIB. "Os números de fato estão melhores do que o mercado toma como verdade", completou.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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