Com reorganização societária cancelada, Banco Inter (BIDI11) desiste de listagem nos EUA; entenda
A recente queda nas ações da empresa tornou a opção de cash-out mais atrativa para os acionistas e inviabilizou a mudança de domicílio

O Inter (BIDI11) já estava de malas prontas para deixar a B3 e listar suas ações nos Estados Unidos, mas uma decisão de parte dos acionistas obrigará o banco a permanecer na bolsa brasileira.
Os detentores dos papéis tinham até esta quinta-feira (2) para decidir se aceitavam trocar suas ações BIDI11 e BIDI4 por recibos de ações (BDRs) do Inter Platform — como o banco se chamaria na Nasdaq — ou se preferiam o cash-out, ou seja, receber o valor correspondente em dinheiro.
Uma das condições para que a operação fosse adiante era que o valor desembolsado com quem optou pela segunda opção não passasse dos R$ 2 bilhões. Mas, segundo um comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foi justamente o que aconteceu quando mais de 10% de sua base acionista preferiu o cash-out.
O Inter tinha a prerrogativa de prosseguir com a operação mesmo desembolsando uma soma superior, contudo, ainda de acordo com o documento, o conselho de administração optou por não exercê-la. Com isso, está cancelada a reorganização societária que permitiria a mudança de domicílio.
Por que tanta gente optou pelo cash-out?
O movimento intenso de investidores optando pela saída do Inter é explicado por dois fatores principais: o valor definido para o cash-out e a queda das ações do banco.
Um laudo contratado pelo Inter determinou o valor de R$ 44,58 por unit BIDI11 ou R$ 15,28 por ação BIDI4 para os acionistas que escolhessem receber em dinheiro. Na época, a soma era menor do que a cotação das ações, mas agora o jogo está invertido.
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As units BIDI11 encerraram o dia em R$ 32,99, enquanto os papéis BIDI4 ficaram cotados em R$ 11,20. Ou seja, quem optou por vender os papéis garantiria uma valorização próxima aos 36% em ambos os casos.
Por que o Inter quer ir para a Nasdaq?
A mudança para a Nasdaq permitiria que a família Menin — também dona da incorporadora MRV — mantivesse as rédeas do Inter. Isso é possível graças ao chamado "supervoto", que permite a distinção entre classes de ações.
Os papéis que seriam negociados no mercado (classe A) dariam direito a um voto cada. Já as ações da classe B, que ficariam nas mãos dos atuais controladores, garantiriam 10 votos cada.
Em uma apresentação a investidores para explicar o processo de reestruturação, o Inter destacou que a mudança para a Nasdaq permitiria ao banco levantar quase US$ 19,7 bilhões em capital sem que os atuais controladores perdessem a maioria das ações com direito a voto.
Atualmente, a família Menin possui a maioria das ações com direito a voto, mas já está perto do limite de 50%. Isso significa que, ficando aqui na B3, o limite para novos aumentos capitais sem a perda do controle cai para US$ 569 milhões.
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