Ata do Fed deixa claro: o BC dos EUA não chega a um consenso sobre redução de estímulos; veja detalhes da discussão
Alguns dirigentes do Fed já tinham se mostrado publicamente favoráveis ao término dos estímulos monetários e a divergência foi registrada pelo documento

Depois de meses repetindo que não iria reduzir a compra de ativos até que as metas de inflação e emprego fossem atingidas, a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), mostrou que parte dos dirigentes defende o início do processo de redução dos estímulos — o famoso “tapering” — ainda neste ano.
No último encontro do Comitê de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), em 28 de julho, as autoridades do banco central dos Estados Unidos decidiram pela manutenção da compra de pelo menos US$ 120 bilhões de títulos por mês.
Mas, desde então, alguns dirigentes do Fed já se mostraram publicamente favoráveis ao término dos estímulos monetários. A divergência foi registrada pelo documento: “Vários participantes comentaram que as condições econômicas e financeiras justificariam uma redução [da compra de ativos] nos próximos meses.
Porém, a ata indica que quase 60% dos participantes apostam que a primeira redução no ritmo dos estímulos ocorra apenas a partir de janeiro. E, apesar das discussões, “nenhuma decisão sobre ajustes futuros na compra de ativos foi tomada nessa reunião”.
A política é considerada uma ferramenta importante contra os efeitos econômicos da pandemia, auxiliando no funcionamento dos mercados e apoiando o fluxo de crédito para famílias e negócios.
Metas mais próximas
Em seu discurso após a última reunião do Fed, Jerome Powell, o presidente da instituição, declarou que o BC dos EUA segue "fortemente comprometido" em atingir seus dois maiores objetivos — pleno emprego e a estabilização dos preços — com a política monetária atual.
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Quanto a isso, todos os participantes do encontro concordaram que a economia progrediu em direção ao objetivo desde que a orientação para a compra de ativos foi implementada, em dezembro do ano passado.
Os dados do último payroll, como é conhecido o relatório sobre as vagas de emprego não-agrícolas norte-americanas, indicam que foram criados 943 mil postos em julho.
Mesmo com o número acima das expectativas dos analistas, os dirigentes concordaram que o “progresso substancial” rumo à meta de emprego ainda não foi atingido.
Já para a inflação, a história é diferente. “A maioria dos participantes comentou que esse patamar foi alcançado no que diz respeito à meta de estabilidade dos preços”, cita a ata do Fed.
A expectativa é que a taxa de inflação permaneça elevada nos próximos meses, mas o Federal Reserve segue convicto de que a alta registrada neste ano será apenas transitória.
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