“Para entrar no mundo das criptomoedas e do bitcoin, você tem de quebrar uma série de premissas”, diz André Franco, analista da Empiricus
O analista da maior casa de research do Brasil foi o convidado desta semana do podcast Mesa Pra Quatro

As palavras “bitcoin” e “criptomoedas” estão circulando cada vez mais entre as pessoas. As altas exponenciais que alguns desses ativos ofereceram nos últimos anos deixaram muitas pessoas ricas. Agora, há aqueles que se perguntam se ainda vale a pena investir nesses ativos mas, por outro lado, há quem duvide do potencial das moedas digitais. André Franco, analista da Empiricus especializado no setor, busca explicar melhor esse “novo mundo” no novo episódio do Mesa Pra Quatro, podcast da Empiricus, maior casa de research do Brasil.
“Para entrar no mundo das criptomoedas, você tem de quebrar uma série de premissas”, afirma Franco no podcast semanal que é hosteado pelo ator Dan Stulbach, pelo consultor Teco Medina e pelo CEO da Empiricus Caio Mesquita. “O bitcoin traz o conceito de escassez digital, que antes não existia. Você podia ter várias cópias de uma foto, baixando. O mundo digital permite essa abundância. Para dinheiro, porém, isso não faz sentido algum”, abre em sua explicação.
Se na internet é possível baixar infinitamente fotos, vídeos e tudo mais, a principal diferença desenvolvida pela criação do blockchain é permitir uma espécie de “autenticação”, afirmando que algo tem valor ou não. “A escassez do mundo físico é limitada pelos processos produtivos que você tem naquela época. A escassez digital, porém, é superior à escassez física”, comenta.
Para ilustrar essa questão, Franco contou a história do alumínio, que no século XIX era visto como metal com status de riqueza. Hoje, o mesmo elemento está presente nas latinhas descartáveis que compramos. “A escassez do mundo físico é definida pelos processos produtivos que você tem em determinada época. No blockchain, não há isso. Não será possível achar um processo para achar mais bitcoins. É o código que define”, explicou.
No podcast, Franco explicou que essa característica intrínseca às criptomoedas pode torná-las atraentes a uma série de coisas. Em uma aposta ambiciosa, o analista vê o bitcoin sendo usado no lugar do dólar como reserva de valor, por exemplo, por praticamente não sofrer com a inflação e também por ser uma opção “apolítica” - não são todos os países do mundo que são favoráveis aos Estados Unidos, porém têm de fazer reserva em dólares.
Um problema que o bitcoin e as criptomoedas têm hoje, que ainda contém o seu maior avanço, é a falta de regulamentação. Alguns países, inclusive, ainda vêem os ativos com ressalvas ou até mesmo como ameaça ao “controle da economia”. Isso, porém, também vem mudando, segundo o analista.
Leia Também
Para ilustrar essa questão, Franco relembrou o caso do OpenSea. O site é especializado em vender NFTs, espécie de “arte digital” que também atua com a questão da escassez no universo online. Foi descoberto que um dos seus gestores estava fazendo “front running” antes de publicar as artes na página principal do site, comprando-as pouco antes de publicá-las.
“Um cara do twitter puxou os dados das vendas dos NFTs e descobriu que tinha um endereço que comprava os ativos pouco antes da publicação e os revendia. Conseguiu ligar o endereço a um dos fundadores do projeto”, explicou. Para ele, as criptomoedas ainda avançarão muito na questão do monitoramento de transações, que hoje ainda é um problema.
A China, por exemplo, apontou o fato de criminosos usarem o bitcoin e as criptomoedas para realizarem transações sem serem detectados como um dos motivos para justificar a decisão de proibir totalmente esses ativos no país. “Daqui alguns anos, porém, acredito que quem está fazendo coisas erradas será descoberto. É algo que vem evoluindo muito”, comentou.
Apesar de riscos, André Franco acredita no futuro do bitcoin e das criptomoedas
Nem mesmo esse temor, porém, tira a crença do analista do setor. Em maio, com a queda causada pela primeira movimentação contra as criptomoedas da China, o analista chegou a diminuir sua posição nesses ativos, mas eles continuam sendo 30% da sua carteira pessoal de investimentos.
Além de acreditar nas criptos, André Franco contou que, desde o começo da sua história no mundo dos investimentos, sempre foi uma pessoa que gostou de assumir riscos. “Tinha duas premissas mais fortes na minha cabeça. Primeiro que, pela minha idade, eu poderia correr riscos. Além disso, acreditava que o dinheiro que eu tinha podia ser muito pouco próximo ao que eu teria dali para frente”, contou.
Essa última opção se mostrou acertada: desde que começou a liderar a carteira Exponential Coins na Empiricus, em outubro de 2017, Franco já teve um retorno (e entregou aos assinantes) de 3.134%.
O analista pegou um movimento de início das criptomoedas, quando bem menos pessoas estavam de olho nesses ativos em comparação com hoje. O primeiro contato foi suficiente, segundo ele, já para despertar uma enorme curiosidade e admiração. “Quando li o Whitepaper (estudo que apresenta o bitcoin), demorei para entender. Mas depois compreendi que aquilo juntava características de quem entende de economia, de mercado financeiro e de tecnologia da criptografia. O brilhantismo do negócio é absurdo”, concluiu.
Apesar de já ter surfado em parte da alta, Franco acredita que ainda há muito mais por vir. As tecnologias envolvendo as criptomoedas não param de avançar.
No podcast completo, que você pode ter acesso no link a seguir, o analista fala sobre seus ativos favoritos e muito mais: conta a história das criptomoedas, dá detalhes de como funciona a tecnologia e muito mais. Confira.
Esse país tem um trunfo para se transformar no Vale do Silício da América do Sul — e o Brasil que se cuide
Um novo polo de tecnologia começa a surgir na América do Sul, impulsionado por energia limpa e uma aposta ambiciosa em inovação.
Horário de verão em 2025? Governo Lula toma decisão inapelável
Decisão sobre o horário de verão em 2025 foi anunciada nesta terça-feira pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira
Quina 6851 e outras loterias acumulam; Mega-Sena pode pagar R$ 33 milhões hoje, mas não oferece o maior prêmio
Embora a Quina tenha acabado de sair pela primeira vez em outubro, ela já oferece o terceiro maior prêmio da noite desta terça-feira (14)
Lotofácil 3511 começa semana fazendo um novo milionário na próxima capital do Brasil
Com sorteios diários, a Lotofácil volta à cena na noite desta terça-feira (14) com prêmio estimado em R$ 1,8 milhão na faixa principal do concurso 3512
Brasil x Japão: Onde assistir e horário
Amistoso Brasil x Japão: canais, horário de Brasília e prováveis escalações da Seleção
Grupo SBF (SBFG3) está ‘subavaliado e ignorado’? Bradesco BBI vê potencial de 45% para a ação da dona da Centauro
Os analistas acreditam que os preços atuais não refletem a maior visibilidade do crescimento do lucro da empresa
Não é cidade nem campo: o lugar com maior taxa de ocupação de trabalhadores do Brasil é um paraíso litorâneo
Entre os 5.570 municípios do país, apenas um superou a taxa de ocupação 80% da população no Censo 2022. Veja onde fica esse paraíso.
CNH sem autoescola: Governo divulga o passo a passo para obter a habilitação
Governo detalha o novo passo a passo para tirar a CNH sem autoescola obrigatória: EAD liberado, instrutor credenciado e promessa de custo até 80% menor
Pix Automático: está no ar a funcionalidade que pretende tornar mais simples o pagamento das contas do mês
Nova funcionalidade do Pix, desenvolvido pelo Banco Central, torna o pagamento de contas recorrentes automático entre bancos diferentes
Ele foi internado em clínicas psiquiátricas e recebeu até eletrochoques, mas nada disso o impediu de chegar ao Nobel de Economia
Diagnosticado com esquizofrenia paranoide, o criador do “equilíbrio de Nash” superou o isolamento e voltou à razão para, enfim, receber o Nobel.
Agenda da semana tem reunião do FMI, IBC-Br no Brasil, Livro Bege e temporada de balanços nos EUA; confira os destaques dos próximos dias
Em meio à segunda semana de shutdown nos EUA, a agenda econômica também conta com o relatório mensal da Opep, balança comercial do Reino Unido, da Zona do Euro e da China, enquanto o Japão curte um feriado nacional
Ressaca pós-prêmio: loterias da Caixa voltam à cena hoje — e o maior prêmio da noite não está na Lotofácil nem na Quina
Quase todas as loterias da Caixa tiveram ganhadores em sorteios recentes. Com isso, o maior prêmio em jogo nesta segunda-feira está em uma modalidade que não costuma ganhar os holofotes.
Como as brigas de Trump fizeram o Brasil virar uma superpotência da soja, segundo a Economist
Enquanto os produtores de soja nos Estados Unidos estão “miseráveis”, com a China se recusando a comprar deles devido às tarifas de Trump, os agricultores brasileiros estão eufóricos
‘Marota’, contraditória e catastrófica: o que o ex-BC Arminio Fraga acha da política de isenção de IR para alguns investimentos
Em artigo publicado no jornal “O Globo” deste domingo (12), o economista defende o fim do benefício fiscal para títulos como LCI, LCA e debêntures
Município com mais ricos, BlueBank à venda e FII do mês: o que bombou no Seu Dinheiro na semana
Veja quais foram as matérias de maior audiência na última semana
Mega-Sena acumula, mas Espírito Santo ganha novos milionários com a +Milionária e a Lotofácil; confira os resultados
Duas apostas iguais feitas na pequena Santa Maria de Jetiba, cidade de pouco mais de 40 mil habitantes no interior do Espírito Santo, levaram mais de R$ 86 milhões cada uma
Será que é hoje? Mega-Sena tem prêmio estimado em R$ 27 milhões neste sábado (11), mas outros sorteios podem pagar ainda mais
Apostadores também têm outras chances de ficarem milionários com os sorteios de hoje; apostas estão abertas até as 19h nas lotéricas, no site e também no aplicativo Loterias Caixa
Felizardo do Rio de Janeiro acerta cinco dezenas da Quina e leva R$ 33 milhões para casa; veja outros resultados dos últimos sorteios
Também tem milionário novo no pedação em São José dos Pinhais, no Paraná, onde um apostador acertou as dezenas da Dupla Sena
Esse paraíso dos ricos e bilionários já pertenceu ao Brasil e está mais próximo do que você pensa
O país vizinho ao Brasil combina incentivos fiscais e qualidade de vida, atraindo cada vez mais bilionários.
Hora de comprar uma casa própria? Caixa voltará a financiar 80% do valor dos imóveis
Antes do anúncio do novo modelo de crédito imobiliário, limite de financiamento era 70%