A prova de fogo dos investimentos em renda fixa, Bolsas depois da ‘Super Quarta’ e outros destaques que mexem com seu dinheiro

Antes de pensar em ficar rico com investimentos, é preciso pensar no dia de amanhã. Então é fundamental reservar uma parcela do seu patrimônio para constituir uma reserva de emergência.
Trata-se daquele dinheiro que você pode resgatar a qualquer momento para um caso de necessidade. Por isso mesmo, deve ficar em aplicações conservadoras e com a possibilidade de resgate imediato.
Entre as alternativas que costumam ser lembradas para a reserva de emergência estão os fundos DI, CDBs de bancos de primeira linha, a caderneta de poupança e o Tesouro Selic.
A rentabilidade de todos eles é vinculada, direta ou indiretamente, à taxa básica de juros. A boa notícia é que esse dinheiro está rendendo um pouco mais com o processo de alta da Selic, que ontem subiu para 6,25% ao ano.
Ainda assim, vale a pena brigar por qualquer centavo a menos de taxa ou a mais de rentabilidade.
Nessa disputa particular entre os investimentos de renda fixa conservadores, o Tesouro Selic tem chamado a atenção. Além da mudança recente que permite o resgate do dinheiro no mesmo dia do pedido, o retorno dos papéis hoje está acima da taxa básica de juros.
Leia Também
Ao mesmo tempo, os grandes bancos melhoraram as taxas oferecidas nos CDBs. Se você for um cliente do segmento de alta renda, provavelmente tem acesso a um rendimento equivalente a 100% do CDI — também com liquidez diária.
Mas qual das duas alternativas é a melhor para abrigar a sua reserva de emergência? E a boa e velha caderneta de poupança, que é isenta de imposto de renda, como fica? A Julia Wiltgen fez todas as contas e mostra para você qual é a opção mais rentável.
Antes de informar o que você precisa saber hoje para o bem do seu patrimônio, convido você a assistir à análise que nosso repórter Victor Aguiar fez sobre o potencial de alta das ações da Vale (VALE3) e o espaço para pagar mais dividendos. Aproveite para se inscrever no nosso canal do YouTube neste link. Confira abaixo:
O que você precisa saber hoje
ESQUENTA DOS MERCADOS
Bolsas devem digerir ‘Super Quarta’ hoje, de olho no pagamento de juros da Evergrande e agenda local pesada. O tapering ficou para depois, o que é um duplo sinal para o investidor; já o BC brasileiro deve ter um impacto neutro no Ibovespa, enquanto os precatórios e a reforma do IR permanecem no radar.
NA ÚLTIMA HORA
Acordo da Evergrande com credores faz ações recuperarem 17,62% na bolsa de Hong Kong. Apesar do alívio imediato, a crise da segunda maior incorporadora chinesa tende a alimentar incerteza a cada novo vencimento.
AUMENTO MODESTO?
BC briga para recuperar a credibilidade e poderia ter acelerado alta da Selic, diz economista-chefe da gestora Garde. Para Daniel Weeks, BC passou mais tempo do que o necessário com a sinalização de que manteria taxa de juros muito baixas; ele avalia que aumento poderia ter sido de 1,25 ponto.
5 RAZÕES PARA O IBOVESPA AMARGAR QUEDAS
Explicamos no nosso Instagram os 5 motivos para o índice brasileiro amargar quedas nos últimos meses. Confira abaixo e aproveite para nos seguir no Instagram (basta clicar aqui). Lá entregamos aos leitores análises de investimentos, notícias relevantes para o seu patrimônio, oportunidades de compra na bolsa, insights sobre carreira, empreendedorismo e muito mais.
FIQUE DE OLHO!
Em meio a polêmica na CPI, Hapvida (HAPV3) paga JCP aos acionistas. Depois de dia agitado com citação de diretor da empresa na CPI da pandemia, Hapvida encerrou a quarta-feira com anúncio de pagamento de juros sobre capital próprio.
VAI MUDAR
Ultrapar (UGPA3): Marcos Lutz, ex-presidente da Cosan, assumirá como CEO em janeiro de 2022. Lutz já era membro do conselho de administração da Ultrapar (UGPA3) e, após o período como CEO, deve virar presidente do colegiado.
IVAN SANT’ANNA
Bitcoin ou ouro? A verdadeira reserva de valor que você precisa ter entre os seus investimentos. O nosso colunista faz uma análise detalhada contrapondo o ativo multimilenar com a criptomoeda para aqueles que buscam proteger o patrimônio.
Aquele fatídico 9 de julho que mudou os rumos da bolsa brasileira, e o que esperar dos mercados hoje
Tarifa de 50% dos EUA sobre o Brasil vem impactando a bolsa por aqui desde seu anúncio; no cenário global, investidores aguardam negociações sobre guerra na Ucrânia
O salvador da pátria para a Raízen, e o que esperar dos mercados hoje
Em dia de agenda esvaziada, mercados aguardam negociações para a paz na Ucrânia
Felipe Miranda: Um conto de duas cidades
Na pujança da indústria de inteligência artificial e de seu entorno, raramente encontraremos na História uma excepcionalidade tão grande
Investidores na encruzilhada: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil antes de cúpula Trump-Putin
Além da temporada de balanços, o mercado monitora dados de emprego e reunião de diretores do BC com economistas
A Petrobras (PETR4) despencou — oportunidade ou armadilha?
A forte queda das ações tem menos relação com resultados e dividendos do segundo trimestre, e mais a ver com perspectivas de entrada em segmentos menos rentáveis no futuro, além de possíveis interferências políticas
Tamanho não é documento na bolsa: Ibovespa digere pacote enquanto aguarda balanço do Banco do Brasil
Além do balanço do Banco do Brasil, investidores também estão de olho no resultado do Nubank
Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor
Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro
Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço
Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais
De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo
Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses
As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?
Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo
Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente
Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço
Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar
Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim
O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?
Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias.
Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque
Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin
Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito
Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo
De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras
Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado
Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?
A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.
Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília
Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores
Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro
O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump
Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem