Laje, papel e tijolo: fundos imobiliários com potencial de valorização e geração de renda
Investir bem não significa necessariamente obter o maior retorno possível, mas conseguir retornos muito bons e que possam ser replicados no longo prazo.
O ensinamento de Morgan Housel, autor de “A Psicologia Financeira”, resume bem o que eu penso sobre o mercado de fundos imobiliários.
Os FIIs reúnem características de renda fixa e variável. Você pode ganhar com os dividendos que caem todos os meses na conta — e isentos de imposto de renda — e também com a valorização das cotas na bolsa.
O problema é que tanto a parte fixa como a variável dos FIIs vêm deixando a desejar nos últimos tempos.
O Ifix, o índice dos principais fundos negociados na B3, acumula queda no ano e segue bem abaixo das máximas alcançadas no fim de 2019. Ou seja, um desempenho ainda pior que o do Ibovespa.
Do lado de quem investe em fundos imobiliários com foco nos dividendos, a concorrência com a renda fixa tradicional com a alta da Selic também acaba pesando contra.
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Agora, quando voltamos à máxima de Housel e pensamos sob a lógica de retornos consistentes de longo prazo, ter uma parcela da sua carteira em FIIs faz todo o sentido.
Dentro da série em homenagem ao aniversário do Seu Dinheiro, o nosso colunista Caio Araujo traz para você três fundos imobiliários com potencial de valorização e geração de renda — uma combinação de “laje, papel e tijolo”.
Vale a pena conhecer os FIIs e conferir as indicações na edição especial deste mês da coluna Décimo Andar.
O que você precisa saber hoje
ESQUENTA DOS MERCADOS
Em dia de recuperação internacional, o cenário doméstico pesa com IGP-M e dados do emprego do Caged. Os investidores nacionais seguem de olho nos desdobramentos das pautas que mexem diretamente com o teto de gastos, enquanto o exterior acompanha a desaceleração chinesa.
NOVAS AÇÕES NA B3
AES Brasil (AESB3) levanta R$ 1,1 bilhão em oferta restrita de ações. Oferta poderia ter ultrapassado a marca de R$ 1,5 bilhão, mas a BNDESPar acabou desistindo de vender seus papéis.
DIVERSIFICAÇÃO NAS CATEGORIAS
Westwing compra Zarpo Viagens, ampliando lifestyle. Empresa adquirida por novata na B3 trabalha em parceria com hotéis, resorts, pousadas e companhias aéreas; valor da operação não foi revelado.
O LEÃO QUE ESPERE
‘Comigo não funciona pressão’, avisa relator da reforma do Imposto de Renda no Senado; veja os próximos passos da proposta. O governo pede pressa pois amarrou a aprovação do projeto ao financiamento do Auxílio Brasil, programa social que substituirá o Bolsa Família.
NOVA RODADA NA MESA
Prestes a acabar, auxílio emergencial pode ser novamente prorrogado. O ministro da Cidadania revelou que outra extensão do benefício é considerada para atender aqueles que ficariam de fora do Auxílio Brasil.
ESTATAL DO RS
Privatização da Corsan, com IPO na B3, terá assessoria do BNDES. Primeiro serviço prestado pelo banco deve ser o de fornecer metodologia para seleção das instituições financeiras que coordenarão a abertura de capital.
FICOU PARA DEPOIS
Com maior aversão ao risco, Bluefit confirma adiamento de IPO. Adiamento é válido por um período de até 60 dias úteis contados a partir de 24 de setembro; empresa citou “condições de volatilidade no mercado de capitais”.
SÃOS E SALVOS
Vale conclui resgate de trabalhadores presos em mina no Canadá. Todos os mineiros deixaram a mina em segurança e em bom estado de saúde, informou a mineradora.
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
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Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
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