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Supermercados e dividendos contra a inflação, Microsoft e as startups femininas e outras notícias do dia

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Minha irmã completa 38 anos nesta sexta-feira. Talvez por ela ser mais nova e pelos cinco anos de diferença, ainda hoje tenho uma enorme dificuldade de enxergá-la como adulta.

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Na minha mente, a Ludmila vai ser sempre a pessoa com quem passei a maior parte da minha infância, entre (muitos) tapas e beijos.

Um dos nossos programas obrigatórios naquele tempo era a ida mensal ao supermercado, no mesmo dia em que meu pai recebia o salário.

Enquanto nossos pais corriam para fazer as compras do mês, ficávamos os dois na seção de brinquedos, curtindo os carrinhos e bonecas do mostruário e sob a orientação expressa de não falar com estranhos.

Para nós, aquilo era uma espécie de Disney particular. Já para os meus pais e milhões de famílias brasileiras na metade dos anos 1980, a corrida ao supermercado era o único tratamento disponível contra a hiperinflação.

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Quando falamos hoje em aumento de preços, nem de longe estamos pintando aquele quadro do passado. Mas quem conviveu com aquela inflação sempre vai enxergar o dragão como uma figura ameaçadora.

A principal arma dos Bancos Centrais para enfrentar esse vírus que afeta toda a economia é o aumento dos juros. Aqui no Brasil, o ajuste da Selic já começou.

A grande dúvida é sobre o que vai acontecer lá fora, mas a expectativa é que, cedo ou tarde, as taxas também precisem subir para conter as pressões nos preços.

Essa é justamente a causa de todo o alvoroço recente no mercado. E também o tema da coluna de hoje do Ruy Hungria.

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Ele mostra para você como este pode ser um bom momento para aumentar a exposição em ações de empresas pagadoras de dividendos — e traz inclusive uma boa indicação na bolsa.

O que você precisa saber hoje

MERCADOS

As estatísticas são cruéis: menos de 3% dos recursos investidos em startups são destinados a empresas com mulheres na liderança. Foi para corrigir essa distorção que a Microsoft decidiu liderar uma iniciativa para buscar o próximo unicórnio brasileiro entre companhias que tenham a igualdade de gênero no DNA. O repórter Kaype Abreu traz todos os detalhes dessa iniciativa.

O que mexe com os mercados hoje? A sexta-feira começa com as principais bolsas internacionais e os futuros de Nova York no azul, à espera do índice do gerente de compras dos EUA e Europa, que dará o tom do aquecimento da economia. Nesse cenário, o Ibovespa pode colar no exterior e encerrar a semana em alta.

EMPRESAS

De aplicativo de mensagens a uma plataforma para conectar entusiastas do mercado financeiro: o TradersClub protocolou pedido de IPO junto à CVM. Ainda não existem muitos detalhes sobre a proposta, mas você pode conferir os planos da empresa aqui.

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Depois de o STF decidir que a cobrança do ICMS na base de cálculo do PIS/Cofins é inconstitucional, as empresas passaram a exigir o dinheiro de volta. Entre elas, a Petrobras deve receber até R$ 4,4 bilhões em amortização de impostos.

A Usiminas aprovou o adiamento da reforma do Alto-Forno número 3 em razão da pandemia de covid-19. Com a nova data, a empresa deve iniciar os trabalhos em meados de 2023, com um valor estimado de R$ 2,09 bilhões.

ECONOMIA

O número de mortes em decorrência da covid-19 chegou a 444 mil. As autoridades de saúde registaram 2.403 novas vidas perdidas para a doença. O número de infectados chegou a quase 16 milhões.

Netflix mais barata? A Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória que trata da redução de taxas incidentes sobre estações de serviços via satélite. A mudança é polêmica porque traz benefícios aos serviços de streaming, mas dá menos verbas à educação.

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Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.

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