Uma Selic no meio do caminho, a palavra da CEO da Ambipar e outros destaques do dia
Manter o dinheiro em aplicações conservadoras ou assumir mais riscos em busca de rentabilidades maiores? A resposta parecia simples quando a taxa de juros estava em 2% ao ano.
Mas com o processo de aperto monetário que deve levar a Selic a encerrar o semestre em 4,25%, o equilíbrio das forças que movem o portfólio dos investidores começa a mudar.
Apesar da alta em curso, os juros devem seguir em patamares muito baixos. O próprio Banco Central reafirmou que o ajuste da Selic será apenas parcial.
Nesse contexto, a relação entre o risco e o potencial de retorno de investimentos mais arrojados, como a bolsa, se mantém atrativa. Já aqueles ativos que ficam “no meio do caminho” tendem a sofrer mais.
É o caso dos fundos imobiliários (FIIs). Eles combinam características de renda fixa e variável, com a distribuição de rendimentos mensais aos cotistas e a oscilação das cotas negociadas como se fossem ações na B3.
Não bastasse a Selic no meio do caminho, o vento contrário da pandemia da covid-19 também prejudicou os FIIs, que são donos de vários shopping centers e edifícios comerciais que foram novamente fechados em meio às medidas de isolamento social.
Leia Também
Nada disso, porém, significa que os fundos imobiliários tenham se tornado um mau investimento. Pelo contrário, a queda recente no valor das cotas pode até representar uma oportunidade de compra.
É por isso que todos os meses o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para saber quais são as indicações mais quentes de FIIs dentro das carteiras recomendadas.
Os mais votados entram para a nossa seleção de Fundos Imobiliários do mês. Confira um panorama do setor e os FIIs campeões de maio na reportagem da Larissa Vitória.
O que você precisa saber hoje
PALAVRA DA CEO
O Seu Dinheiro convidou os CEOs de empresas que abriram o capital recentemente na B3 a escrever sobre o panorama de seus setores. Na coluna de hoje, a presidente da Ambipar, Cristina Andriotti, conta como os serviços prestados pela companhia, como o gerenciamento de resíduos, podem ajudar governos e empresas a atingirem as metas estabelecidas na recente Cúpula do Clima.
MERCADOS
Os investidores devem ficar de olho nos dados da inflação dos Estados Unidos, que podem dar sinais de superaquecimento da economia norte-americana. Por aqui, a temporada de balanços e mais um depoimento na CPI da Covid devem dar o tom do cenário interno. Saiba tudo o que deve movimentar os mercados hoje.
Mais oferta na bolsa brasileira. A Armac, uma companhia de locação de equipamentos pesados e plataformas elevatórias, entrou com pedido de registro de IPO na B3. Conheça a empresa nesta matéria.
EMPRESAS
A BR Distribuidora registrou lucro líquido de R$ 492 milhões no primeiro trimestre, alta anual de 110,3%. Entre os destaques do período está a elevação de preços de derivados, que produziram efeitos mais relevantes de valorização de estoques.
Já a operadora de planos de saúde NotreDame Intermédica, que está em processo de fusão com a Hapvida, apresentou prejuízo de R$ 27,9 milhões nos três primeiros meses deste ano. Mas a receita teve alta e chegou a quase R$ 3 bilhões.
O Grupo Carrefour Brasil teve lucro ajustado de R$ 420 milhões no primeiro trimestre, alta de 4,7%, mas com resultados afetados pelo cancelamento do Carnaval, novas medidas restritivas e efeito calendário negativo devido ao ano bissexto de 2020.
A Telefônica Brasil, dona da Vivo, teve lucro líquido de R$ 942 milhões no primeiro trimestre. Uma queda anual de 18,3%. A empresa também anunciou um acordo com a Teladoc Health, uma das líderes mundiais em telemedicina, para a criação de uma plataforma digital de saúde e bem-estar.
A Petrobras assinou acordo com a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) para encerrar o processo judicial entre as empresas. Pelo acordo, a petrolífera deve receber R$ 132,6 milhões de forma incondicional, distribuído em 24 parcelas mensais e sucessivas.
IMPOSTO DE RENDA 2021
Recebo mais de uma aposentadoria: tenho direito a mais de uma isenção no imposto de renda? A Julia Wiltgen conversou com o advogado tributarista Samir Choaib para responder a esta pergunta de um leitor do Seu Dinheiro.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais
Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício
Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
