Investimento em cripto é assim: pouco a perder, muito a ganhar

De uns tempos para cá, eu comecei a reconsiderar a minha postura em relação à loteria. Antes de me dedicar para valer à cobertura de finanças, não entendia para que as pessoas perdiam tempo na fila da lotérica para tentar a sorte na Mega-Sena.
Afinal, a probabilidade de ganhar com apenas uma aposta de seis números é de 1 para 50.063.860. O cálculo é da própria Caixa. Então, para que gastar dinheiro com isso?
As coisas começaram a mudar quando comecei a fazer o MBA de Finanças e Análise de Ações promovido pela Empiricus com a Estácio. Em uma aula sobre composição de carteira, dei de cara com o conceito de antifragilidade, e isso virou meu mundo de cabeça para baixo.
Resumidamente, antifragilidade é um termo desenvolvido por um dos gurus do mercado financeiro, Nassim Nicholas Taleb, e diz respeito a situações nas quais investidores se aproveitam de um risco limitado de perdas somado a um enorme potencial de retorno.
No caso da loteria, a aposta mínima, de seis números, custa R$ 4,50 e pode render milhões ao acertador dos seis números sorteados, e milhares para quem acertar quatro ou cinco números. E se você não ganhar, tudo bem, a perda é baixa, comparado ao tanto que você pode ganhar.
Não é apenas na lotérica em que você encontra enorme assimetria entre pouco risco e muito retorno. No mercado financeiro, temos as famosas opções com característica antifrágil de retorno, quando utilizadas corretamente. E ao contrário da Mega Sena, se o investimento vingar e der muito certo, não há limites para o seu lucro.
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Os analistas estão sempre à caça dos ativos antifrágeis, e nos últimos tempos as criptomoedas estão cada vez mais se encaixando nesta categoria. O Ruy Hungria fala um pouco mais sobre esse tema e como você tem muito a ganhar e pouco a perder com moedas digitais.
Já eu vou lá na lotérica fazer a minha fezinha. Vai que...
O que você precisa saber hoje
SEU DINHEIRO CONVIDA
Em mais um artigo da série com empresas que abriram capital recentemente na B3, o CEO da Aura Minerals, Rodrigo Barbosa, fala sobre a importância de se ter ouro no portfólio como forma de proteção, especialmente na atual conjuntura, em que crescem os riscos de aceleração da inflação nos EUA e perda de valor do dólar.
MERCADOS
O Ibovespa conseguiu emplacar ontem o quarto dia consecutivo de alta, sustentando o recém-conquistado patamar dos 120 mil pontos, graças ao cenário externo favorável, que compensa as trapalhadas vindas de Brasília. O principal índice da B3 fechou em alta de 0,34%, aos 120.700 pontos, e o dólar caiu 0,75%, a R$ 5,63.
O que mexe com os mercados hoje? O Ibovespa segue vencendo (ou simplesmente ignorando) o caótico cenário doméstico, enquanto o exterior deve refletir positivamente os dados do PIB chinês e a temporada de balanços nos EUA.
EMPRESAS
Depois de uma tentativa frustrada há três anos, a Blau Farmacêutica conseguiu emplacar seu IPO, mas para isso teve que reduzir em 10% o piso da faixa indicativa e retirar a oferta secundária (de venda de posição de acionistas), diante da maior volatilidade do mercado.
A formação da nova administração do Banco do Brasil continua provocando polêmica. Dessa vez, o comitê responsável por avaliar indicações para cargos executivos retirou de pauta a análise da indicação da secretária-geral de administração da Advocacia-Geral da União para o conselho de administração. Entenda os motivos dessa decisão.
BR Distribuidora, Telefônica Brasil e Wiz anunciaram ontem o pagamento de proventos aos seus acionistas, incluindo dividendos e juros sobre capital próprio. Confira as condições para receber os valores.
ECONOMIA
A disputa política visando as eleições de 2022 esquentou de vez com a decisão do STF de manter a anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Maior parceiro comercial do Brasil, a China divulgou dados econômicos robustos para o primeiro trimestre, ainda que um pouco abaixo do esperado. Veja como foi o desempenho do grande dragão vermelho no período.
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Um acordo para buscar um acordo: Ibovespa repercute balanço da Petrobras, ata do Copom e inflação nos EUA
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