Bolsa começa semana com o pé esquerdo; veja os destaques desta segunda
Não foi só o departamento de TI do Facebook que teve uma segunda-feira (4) difícil. Os mercados acionários globais começaram a semana com o pé esquerdo, e a aversão ao risco tomou conta dos negócios.
A crise energética que atinge a Europa e a China segue trazendo pressão extra para o movimento inflacionário global, o que leva os investidores a temerem cada vez mais a aceleração da redução dos estímulos monetários, como o já sinalizado pelo Federal Reserve.
Na próxima sexta-feira (8), a divulgação do payroll, o relatório de emprego americano, deve deixar o cenário mais definido. Até lá, a tendência é que os investidores operem em compasso de espera.
A perspectiva de inflação mais persistente reflete em um mercado de juros mais pressionado. Nos Estados Unidos, os investidores também observam a falta de definição do Congresso americano sobre a elevação do teto da dívida federal.
Um avanço significativo dos retornos dos títulos do Tesouro americano já seria gatilho suficiente para uma queda das ações de tecnologia, mas a situação envolvendo a queda dos servidores do Facebook veio adicionar cautela à receita.
O Nasdaq encerrou o dia em queda de 2,14%, enquanto o S&P 500 e o Dow Jones recuaram 1,30% e 0,94%, respectivamente.
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Sem gatilhos positivos para seguir um caminho diferente, o Ibovespa acompanhou o movimento. Nem mesmo a nova alta do petróleo e o bom desempenho da Petrobras conseguiram mudar o rumo da sessão.
O olhar dos investidores também se volta para Brasília, onde os “jabutis” que foram adicionados à MP da crise hídrica ameaçam encarecer ainda mais a conta de energia elétrica. Além disso, a indefinição em torno dos precatórios e da reformulação do Bolsa Família ainda persiste.
O Ibovespa fechou o dia em queda de 2,22%, aos 110.393 pontos. Embora o dólar tenha mostrado um comportamento de alta em todo o globo, a desvalorização do real foi mais expressiva, e a moeda americana subiu 1,44%, a R$ 5,4465. Os principais contratos de DI também avançaram.
No noticiário corporativo, os principais destaques ficaram com a aquisição da Mosaico pelo Banco Pan e os ajustes pós-separação de Itaú e XP Investimentos: o bancão viu suas ações passarem por um desconto de 20%, e os BDRs da corretora estrearam no Ibovespa.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta segunda-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
FORA DO AR
O WhatsApp e o Instagram desabaram? As ações do Facebook foram junto. Papéis da empresa caíram quase 5% na Nasdaq; queda acentuou-se em meio à instabilidade nos serviços.
FIM DO CASAMENTO
Ação do Itaú caindo quase 20%? Calma, é só um ajuste da separação da participação do banco na XP. Os papéis do Itaú começaram o dia negociados com desconto de 18,69% para as ações ordinárias (ITUB3) e de 17,54% para as ações preferenciais (ITUB4) para refletir separação da XP.
SÓ VIU VANTAGENS
Quem ganha com a compra da Mosaico (MOSI3) pelo Banco Pan (BPAN4)? Os dois e também o BTG Pactual (BPAC11), diz o Itaú BBA. O BTG, que controla 75% do Banco Pan e também detém 13% da Mosaico, pode capturar o potencial de alta em ambos os lados do negócio.
PETRÓLEO NO AZUL
Ações da Petrobras sobem mais de 2% em dia de queda do Ibovespa. Desempenho dos papéis da estatal refletiu o anúncio da Opep+ de manter o acordo já em vigor sobre o aumento gradual da oferta da petróleo.
BANCO DIGITAL
Inter divulga prévia do 3º trimestre sem provisões extras e atinge marca de 14 milhões de clientes. Após forte queda das ações em meio a rumores de perdas no crédito, o Inter informou que o nível de provisões se manteve constante em relação aos trimestres anteriores. Não obstante, units e ações do banco tiveram as maiores quedas do Ibovespa nesta segunda.
EXILE ON WALL STREET
O caminho para o crescimento de empresas de tecnologia é bem pavimentado, mas é preciso mais cuidado com as ‘fake techs’. Na sua coluna de hoje, o sócio-fundador e CIO da Empiricus, Felipe Miranda, chama atenção para o difícil caminho que as empresas de tecnologia têm pela frente e analisa a aquisição da Mosaico pelo Banco Pan.
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