A semana que vem, enfim, chegou
Depois de uma série de adiamentos, a PEC Emergencial enfim foi aprovada em dois turnos pelo Senado. A medida permitirá o retorno do auxílio emergencial, que ficará limitado ao teto de R$ 44 bilhões, que quase foi derrubado, mas acabou ficando.
O texto segue agora para a Câmara dos Deputados. O avanço foi comemorado pelo mercado e segurou o Ibovespa no azul nesta quinta-feira, mesmo com o cenário negativo no exterior.
Lá fora, os juros futuros americanos continuam pressionados pelo temor de um repique inflacionário nos EUA, mas isso não impediu que os juros brasileiros e o dólar tivessem um dia de alívio.
A volta do auxílio emergencial surge como uma luz no fim do túnel para amparar as famílias mais carentes e afetadas pelos efeitos econômicos da pandemia, ajudando a dar uma segurada na nossa combalida economia.
Ao mesmo tempo, a aprovação da PEC Emergencial garante uma série de gatilhos que o mercado entende como necessários à responsabilidade fiscal. E o estabelecimento de um limite para quanto o governo poderá gastar com o auxílio impede que Bolsonaro tenha carta branca para adotar uma postura completamente populista.
A Jasmine Olga acompanhou o dia nos mercados e conta como os investidores reagiram aos lances de hoje.
Leia Também
MERCADOS
• A Hering (HGTX3) viu suas ações dispararem mais de 8% hoje, após a divulgação dos seus resultados do quarto trimestre. Depois de trimestres seguidos de decepção, a companhia mostrou avanços na reestruturação das operações, especialmente nas vendas on-line.
• Com o aumento das restrições de circulação em São Paulo, as ações de operadoras de shopping centers podem ser, novamente, afetadas. Mas, para a XP, ainda há valor nos papéis do setor. Leia mais na matéria do Renan Sousa.
EMPRESAS
• Os rumores de que os dias de André Brandão no comando do Banco do Brasil estão contados estão cada vez mais fortes, com uma série de nomes para substituí-lo sendo ventilados na imprensa. Conheça os candidatos mais prováveis.
• O setor de turismo foi um dos mais atingidos pela pandemia de covid-19, em especial as empresas aéreas. Foi nesse cenário que a Azul encerrou 2020 com um prejuízo de R$ 4,6 bilhões. Porém, a companhia registrou forte posição de caixa. Confira o balanço da aérea.
• O “sonho grande” de Jorge Paulo Lemann para a fabricante do ketchup Heinz e do cream cheese Philadelphia parece ter realmente acabado. O bilionário brasileiro está deixando o conselho de administração da Kraft Heinz após 6 anos.
• Você já considerou a possibilidade de comer carne produzida em laboratório? Pois saiba que, no futuro próximo, existirá a possibilidade de encontrar um produto da BRF cuja proteína não vem do abate de um animal, mas do cultivo de suas células. Entenda.
ECONOMIA
• O número do recibo da declaração de imposto de renda pode ser necessário para declarar o IR em certas situações ou para retificar a declaração. Caso você tenha perdido os recibos de declarações de anos anteriores e esteja precisando deles para acertar as contas com o Leão, a Jasmine Olga te explica nesta matéria como recuperá-los.
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional
Felipe Miranda: O paradoxo do banqueiro central
Se você é explicitamente “o menino de ouro” do presidente da República e próximo ao ministério da Fazenda, é natural desconfiar de sua eventual subserviência ao poder Executivo
Hapvida decepciona mais uma vez, dados da Europa e dos EUA e o que mais move a bolsa hoje
Operadora de saúde enfrenta mais uma vez os mesmos problemas que a fizeram despencar na bolsa há mais dois anos; investidores aguardam discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) e dados da economia dos EUA
CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3), o ‘terror dos vendidos’ e mais: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matéria sobre a exposição da Oncoclínicas aos CDBs do Banco Master foi a mais lida da semana; veja os destaques do SD
A debandada da bolsa, pessimismo global e tarifas de Trump: veja o que move os mercados hoje
Nos últimos anos, diversas empresas deixaram a B3; veja o que está por trás desse movimento e o que mais pode afetar o seu bolso
Planejamento, pé no chão e consciência de que a realidade pode ser dura são alguns dos requisitos mais importantes de quem quer ser dono da própria empresa
Milhões de brasileiros sonham em abrir um negócio, mas especialistas alertam que a realidade envolve insegurança financeira, mais trabalho e falta de planejamento
Rodolfo Amstalden: Será que o Fed já pode usar AI para cortar juros?
Chegamos à situação contemporânea nos EUA em que o mercado de trabalho começa a dar sinais em prol de cortes nos juros, enquanto a inflação (acima da meta) sugere insistência no aperto
A nova estratégia dos FIIs para crescer, a espera pelo balanço da Nvidia e o que mais mexe com seu bolso hoje
Para continuarem entregando bons retornos, os Fundos de Investimento Imobiliários adaptaram sua estratégia; veja se há riscos para o investidor comum. Balanço da Nvidia e dados de emprego dos EUA também movem os mercados hoje
O recado das eleições chilenas para o Brasil, prisão de dono e liquidação do Banco Master e o que mais move os mercados hoje
Resultado do primeiro turno mostra que o Chile segue tendência de virada à direita já vista em outros países da América do Sul; BC decide liquidar o Banco Master, poucas horas depois que o banco recebeu uma proposta de compra da holding Fictor
Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?
Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador
Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos
Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’
Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios
