🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Ainda pensaremos em commodities neste segundo semestre de 2021?

Depois do esperado ciclo de crescimento global, há dúvidas sobre o desempenho das grandes empresas produtoras de matérias-primas

6 de julho de 2021
6:43 - atualizado às 6:44
Plataforma de petróleo
Imagem: Shutterstock

Chegamos ao nosso primeiro encontro do segundo semestre e nada mais justo do que revisar uma de minhas principais teses dos últimos 12 meses, o posicionamento em commodities.

Mas não se enganem, o ano ainda é 2021 e seguimos contando com a continuidade da recuperação da economia global, em paralelo à normalização pós-pandemia diante da reabertura dos países.

Em outras palavras, o que aconteceu com os Estados Unidos, acontecerá com a Europa e, em um segundo momento, com as mais diversas localidades, como o Brasil – apesar de estarmos com restrições já mais relaxadas, as medidas de distanciamento social ainda estão de pé.

Porém, há um natural processo de saturação depois de um grande repique de crescimento como o verificado. Isto é, há um arrefecimento dos indicadores econômicos depois da retomada.

Logo, apesar de a temática inflacionária ainda ser algo quente, o mercado parece crente na tese do Banco Central americano de que ela é mais transitória do que estrutural.

Neste sentido, o segundo semestre deverá guardar mais debate sobre o início do “tapering” dos EUA, ou o processo de redução de compra de ativos, do que de temor inflacionário.

Leia Também

Em sendo o caso, se houver uma acomodação da atividade e uma queda da inflação implícita nas taxas, podemos começar a ter uma desaceleração nos preços das commodities. Este movimento, inclusive, já pôde ser verificado nas últimas semanas, com congestão e parcial correção do patamar de preços.

Note que, de alguns meses para cá, houve um considerável frenesi nos preços das commodities. Não é para menos; afinal, desde a crise da Zona do Euro, o mercado global de matérias-primas enfrentou um grande bear market.

Em 2020, com as revisões de expectativas de demanda no pós-pandemia, os preços ganharam grande tração, alcançando patamares elevadíssimos em um curto espaço de tempo.

Dessa forma, a mudança de 2021 em direção a ativos inflacionários permaneceu viva e bem. Crucialmente, as commodities, uma das classes de ativos mais sensível à inflação, teve o melhor desempenho.

No acumulado do ano, as commodities estão subindo algo como 29%, principalmente devido à escassez física e aos carregamentos estatísticos positivos resultantes dos setores relacionados à energia e agricultura.

Hoje, porém, com a correção recente, os mercados de commodities industriais, como petróleo e metais básicos, em particular, estão entrando em uma fase volátil, que será caracterizada por movimentos bruscos de preços à medida que os estoques são reduzidos para acomodar a demanda que está ultrapassando a oferta.

No curto prazo, os desequilíbrios nos mercados de petróleo podem ser resolvidos em um horizonte relativamente curto, principalmente com a Opep+ liberando capacidade ociosa em um intervalo de 3 a 4 meses para acomodar a demanda mais alta, de modo que os preços altos não destruam a demanda.

Os produtores de metais básicos, por sua vez, terão mais dificuldade em encontrar o suprimento necessário para acompanhar a demanda, mas isso pode ser feito no próximo ano, sem que os preços cheguem ao ponto em que ocorra a destruição da demanda.

Meu parecer é de que o equilíbrio dos riscos é decididamente positivo quando falamos de fluxos de caixa derivado da venda de commodities.

A maior volatilidade apresentará oportunidades para investir no mercado de commodities para os próximos 6 a 12 meses, considerando que o investimento será feito nas melhores empresas do setor, nas quais mesmo havendo uma correção de preços, poderemos ter ainda assim uma alta das ações – preços acima da curva de custos.

Por isso, ainda entendemos que no segundo semestre cabe a exposição às commodities, mas agora de maneira mais seletiva do que antes. Na Empiricus, trabalho com Felipe Miranda, estrategista-chefe da casa, e pesquisamos diariamente os melhores nomes, no Brasil e no mundo, para criarmos uma posição responsável neste mercado.

Convido a todos os que leram até aqui e se interessaram a conferir nossa série best-seller, "Palavra do Estrategista", na qual tratamos dos melhores tipos de investimentos para os mais variados perfis de investidor.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SEXTOU COM O RUY

Labubu x Vale (VALE3): quem sai de moda primeiro?

13 de junho de 2025 - 7:11

Se fosse para colocar o meu suado dinheirinho na fabricante do Labubu ou na mineradora, escolho aquela cujas ações, no longo prazo, acompanham o fundamento da empresa

Insights Assimétricos

Novo pacote, velhos vícios: arrecadar, arrecadar, arrecadar

13 de junho de 2025 - 6:03

O episódio do IOF não é a raiz do problema, mas apenas mais uma manifestação dos sintomas de uma doença crônica

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Bradesco acerta na hora de virar o disco, governo insiste no aumento de impostos e o que mais embala o ritmo dos mercados hoje

12 de junho de 2025 - 8:19

Investidores avaliam as medidas econômicas publicadas pelo governo na noite de quarta e aguardam detalhes do acordo entre EUA e China

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Mais uma anomalia para chamar de sua

11 de junho de 2025 - 20:37

Eu sou um stock picker por natureza, mas nem precisaremos mergulhar tanto assim no intrínseco da Bolsa para encontrar oportunidade; basta apenas escapar de tudo o que é irritantemente óbvio

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Construtoras avançam com nova faixa do Minha Casa, e guerra comercial entre China e EUA esfria

11 de junho de 2025 - 8:20

Seu Dinheiro entrevistou o CEO da Direcional (DIRR3), que falou sobre os planos da empresa; e mercados globais aguardam detalhes do acordo entre as duas maiores potências

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Pesou o clima: medidas que substituem alta do IOF serão apresentadas a Lula nesta terça (10); mercados repercutem IPCA e negociação EUA-China

10 de junho de 2025 - 8:40

Entre as propostas do governo figuram o fim da isenção de IR dos investimentos incentivados, a unificação das alíquotas de tributação de aplicações financeiras e a elevação do imposto sobre JCP

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve

9 de junho de 2025 - 20:00

O anúncio do pacote alternativo ao IOF é mais um reforço à máxima de que somos o país que não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade. Insistimos num ajuste fiscal centrado na receita, sem anúncios de corte de gastos.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Celebrando a colheita do milho nas festas juninas e na SLC Agrícola, e o que esperar dos mercados hoje

9 de junho de 2025 - 8:19

No cenário global, investidores aguardam as negociações entre EUA e China; por aqui, estão de olho no pacote alternativo ao aumento do IOF

VISÃO 360

Azul (AZUL4) no vermelho: por que o negócio da aérea não deu samba?

8 de junho de 2025 - 8:00

A Azul executou seu plano com excelência. Alcançou 150 destinos no Brasil e opera sozinha em 80% das rotas. Conseguiu entrar em Congonhas. Chegou até a cair nas graças da Faria Lima por um tempo. Mesmo assim, não escapou da crise financeira.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A seleção com Ancelotti, e uma empresa em baixa para ficar de olho na bolsa; veja também o que esperar para os mercados hoje

6 de junho de 2025 - 8:20

Assim como a seleção brasileira, a Gerdau não passa pela sua melhor fase, mas sua ação pode trazer um bom retorno, destaca o colunista Ruy Hungria

SEXTOU COM O RUY

A ação que disparou e deixa claro que mesmo empresas em mau momento podem ser ótimos investimentos

6 de junho de 2025 - 6:05

Às vezes o valuation fica tão barato que vale a pena comprar a ação mesmo que a empresa não esteja em seus melhores dias — mas é preciso critério

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Apesar da Selic, Tenda celebra MCMV, e FII do mês é de tijolo. E mais: mercado aguarda juros na Europa e comentários do Fed nos EUA

5 de junho de 2025 - 8:26

Nas reportagens desta quinta, mostramos que, apesar dos juros nas alturas, construtoras disparam na bolsa, e tem fundo imobiliário de galpões como sugestão para junho

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Aprofundando os casos de anomalia polimórfica

4 de junho de 2025 - 20:00

Na janela de cinco anos podemos dizer que existe uma proporcionalidade razoável entre o IFIX e o Ibovespa. Para todas as outras, o retorno ajustado ao risco oferecido pelo IFIX se mostra vantajoso

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Vanessa Rangel e Frank Sinatra embalam a ação do mês; veja também o que embala os mercados hoje

4 de junho de 2025 - 8:13

Guerra comercial de Trump, dados dos EUA e expectativa em relação ao IOF no Brasil estão na mira dos investidores nesta quarta-feira

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O Brasil precisa seguir as ‘recomendações médicas’: o diagnóstico da Moody’s e o que esperar dos mercados hoje

3 de junho de 2025 - 8:15

Tarifas de Trump seguem no radar internacional; no cenário local, mercado aguarda negociações de Haddad com líderes do Congresso sobre alternativas ao IOF

Insights Assimétricos

Crônica de uma ruína anunciada: a Moody’s apenas confirmou o que já era evidente

3 de junho de 2025 - 6:05

Três reformas estruturais se impõem como inevitáveis — e cada dia de atraso só agrava o diagnóstico

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: O “Taco Trade” salva o mercado

2 de junho de 2025 - 20:00

A percepção, de que a reação de Trump a qualquer mexida no mercado o leva a recuar, é uma das principais razões pelas quais estamos basicamente no zero a zero no S&P 500 neste ano, com uma pequena alta no Nasdaq

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O copo meio… cheio: a visão da Bradesco Asset para a bolsa brasileira e o que esperar dos mercados hoje

2 de junho de 2025 - 8:23

Com feriado na China e fala de Powell nos EUA, mercados reagem a tarifas de Trump (de novo!) e ofensiva russa contra Ucrânia

TRILHAS DE CARREIRA

Você já ouviu falar em boreout? Quando o trabalho é pouco demais: o outro lado do burnout

1 de junho de 2025 - 8:07

O boreout pode ser traiçoeiro justamente por não parecer um problema “grave”, mas há uma armadilha emocional em estar confortável demais

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De hoje não passa: Ibovespa tenta recuperação em dia de PIB no Brasil e índice favorito do Fed nos EUA

30 de maio de 2025 - 8:07

Resultado do PIB brasileiro no primeiro trimestre será conhecido hoje; Wall Street reage ao PCE (inflação de gastos com consumo)

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar