Tempo: o investimento mais importante da sua vida
Tempo é o recurso mais valioso e escasso do mundo, cada pessoa tem uma quantidade limitada, mas indeterminada, dele. Como você tem usado o seu?

“Time isn’t the main thing. It’s the only thing.”
A frase acima (em tradução livre, “Tempo não é o que mais importa. É a única coisa que importa.”) é do famoso e incrivelmente talentoso músico de jazz Miles Davis. Tempo é o recurso mais valioso e escasso do mundo, cada pessoa tem uma quantidade limitada, mas indeterminada, dele. Como você tem usado o seu?
Leia também:
- NO CELULAR: Receba comentários diários em áudio da equipe do Seu Dinheiro
- Veja os preços e as taxas do Tesouro Direto nesta sexta-feira
- Mesmo com avanço do faturamento, prejuízo do IRB cresce em novembro
Pode não parecer, mas o investimento de nosso tempo tem muito mais a ver com nossa vida financeira do que podemos imaginar. Por exemplo, quanto tempo você gasta cuidando de seus investimentos? Ou quanto tempo você investe em estudos e leituras para criar uma renda extra ou aumentar a que você já tem?
Ambas as perguntas são relevantes para a vida de um investidor. E talvez mais importante, quanto tempo sobra para viajar, praticar seus hobbies, aproveitar a vida, seus amigos e familiares?
Como você está balanceando seu tempo entre carreira, investimentos e vida pessoal?
Leia Também
Rodolfo Amstalden: A falácia da “falácia da narrativa”
Não sei qual a sua resposta, mas posso te contar a minha.
No passado, eu me preocupava mais com o que ia comprar para minha carteira de ações do que como e o que poderia fazer para acelerar minha carreira. Para mim, gerar riqueza só seria possível investindo bem (desde sempre), o que não deixa de ser verdade, se não fosse por um problema: qualquer investidor precisa de capital para começar, e esse capital precisa crescer até alcançar certa relevância para que possa se multiplicar de verdade.
Existem várias formas de alcançar um patrimônio relevante que permita a seu dinheiro se multiplicar praticamente sozinho e fazer diferença na sua vida. Algumas pessoas pensam muito em herança — não é uma possibilidade para mim; outras, na loteria — fora de questão, a probabilidade de ganhar torna a aposta pouco assimétrica. A maneira que encontrei foi o trabalho.
O que tenho feito é dedicar meu tempo livre a estudar, ler e me desenvolver na tentativa de conquistar um crescimento na minha carreira que me permita investir cada vez mais.
Já sei, você está pensando que, para mim, é fácil falar. Eu trabalho com investimentos e, por isso, consigo unir o útil ao agradável sem usar tempo extra. De certa forma, é verdade, mas mesmo que eu tivesse uma bola de cristal que me permitisse conseguir retornos consistentes de dois dígitos anualmente, de nada adiantaria se não tivesse capital para investir.
Vamos supor que você ganhe R$ 5.000 líquidos. Um aumento de 10% corresponde a R$ 500 a mais, ou R$ 6.500 (contando com o 13º, se você tiver) a mais na conta todo ano. De quanto você precisaria para conseguir a mesma quantia com investimentos? Se você tem R$ 100 mil, um retorno de 6,5% ao ano seria o mesmo que um aumento de 10% na sua renda mensal. E se você tiver zero de capital, já pensou quanto tempo demoraria para juntar esse valor?
Penso em duas formas. A primeira é me dedicar a aumentar minha renda e, consequentemente, minha poupança, e a segunda seria focar todos os meus esforços em fazer os melhores investimentos possíveis. Qual delas será mais eficiente se a quantia inicial poupada for de R$ 1.000 mensais?
Vamos supor que eu, Bruno, tenha me dedicado totalmente a aumentar minha renda ano a ano, tenha conseguido um aumento na quantia poupada de 20% a cada fim de ano e os retornos de meus investimentos sejam de 7% ao ano.
Já meu amigo Rafael fez o oposto: ele focou sua atenção e tempo nos investimentos, fez tudo sozinho e, com muito esforço, conseguiu um retorno de 10% ao ano — não que exista garantia de que ao dedicar mais tempo a investimentos você terá um retorno maior —, mas não conseguiu aumentar seus aportes mensais.
Será que um de nós conseguiria os R$ 100 mil em cinco anos?
Rafael não conseguiu. Apesar de seu retorno espetacular, ele só chegou a R$ 78 mil. Ele precisaria de um retorno anual de um pouco mais de 20% ao ano para superar os R$ 100 mil nesse período.
O que você acha mais provável? Conseguir 20% ao ano durante cinco anos investindo, ou 7% ao ano e aumentar seus aportes em 20% a cada ano?
Claro que as planilhas aceitam qualquer coisa e podem nos iludir. Então, vamos dificultar um pouco estendendo o período para 20 anos, com os retornos se mantendo os mesmos, mas dessa vez o meu aumento dos aportes é decrescente, indo para 10% após 5 anos, 5% após 10 anos e 0% após 15 anos.
O motivo dessa queda são aumentos de gastos ao longo da vida, como filhos, família e até mesmo uma redução natural na taxa de crescimento de sua renda.
O resultado, mesmo reduzindo o crescimento da poupança, é estarrecedor.
No mundo real, cheio de imprevistos, é impossível determinar qual o retorno que você terá nos próximos 20 anos, quanto você conseguiria aumentar sua renda e o quanto guarda nesse período.
E, apesar de se tratar de uma simulação, me sinto confortável em ter mudado minha visão de quando era mais novo, dedicando mais tempo para minha carreira e menos para minha carteira.
Sua profissão e os meios ao seu alcance para aumentar sua renda são particulares. Tenho certeza de que você saberá a melhor forma de lidar com isso.
Em se tratando de investimentos, enquanto você se dedica à sua carreira, podemos te ajudar com nossas análises dos melhores fundos do mercado e com nossas carteiras sugeridas aqui na série Os Melhores Fundos de Investimento.
A melhor parte é que já há algum tempo essas carteiras deixaram de ser apenas sugestões e foram tornadas realidade pela Vitreo através dos fundos FoF Melhores Fundos e FoF Melhores Fundos Global — o primeiro focado em Brasil e o segundo, no mercado global. Ambos dedicados a entregar uma alocação completa com renda fixa, renda variável, proteção, alternativos e multimercados.
A minha opção preferida seria o FoF Melhores Fundos Blend, disponível para qualquer investidor por um mínimo de R$ 1 mil e que combina 80% da carteira do Melhores Fundos e 20% do Melhores Fundos Global, mas que, por questões regulatórias, só pode ser acessado fora do Blend por investidores qualificados (com mais de R$ 1 milhão em investimentos).
A carteira Melhores Fundos rendeu 23,67% desde seu início em abril de 2019 — bem mais que os 7% na simulação —, e o Global rendeu 24,13% desde seu início em março de 2020.
Para mim, o combo FoF Melhores Fundos Blend com a assinatura da série Os Melhores Fundos de Investimento é um dos melhores investimentos para seu dinheiro e tempo. Convido-o a dar uma olhada e tirar suas próprias conclusões, o que você acha?
A dieta do Itaú para não recorrer ao Ozempic
O Itaú mostrou que não é preciso esperar que as crises cheguem para agir: empresas longevas têm em seu DNA uma capacidade de antecipação e adaptação que as diferenciam de empresas comuns
Carne nova no pedaço: o sonho grande de um pequeno player no setor de proteína animal, e o que move os mercados nesta quinta (11)
Investidores acompanham mais um dia de julgamento de Bolsonaro por aqui; no exterior, Índice de Preços ao Consumidor nos EUA e definição dos juros na Europa
Rodolfo Amstalden: Cuidado com a falácia do take it for granted
A economia argentina, desde a vitória de Javier Milei, apresenta lições importantes para o contexto brasileiro na véspera das eleições presidenciais de 2026
Roupas especiais para anos incríveis, e o que esperar dos mercados nesta quarta-feira (10)
Julgamento de Bolsonaro no STF, inflação de agosto e expectativa de corte de juros nos EUA estão na mira dos investidores
Os investimentos para viver de renda, e o que move os mercados nesta terça-feira (9)
Por aqui, investidores avaliam retomada do julgamento de Bolsonaro; no exterior, ficam de olho na revisão anual dos dados do payroll nos EUA
A derrota de Milei: um tropeço local que não apaga o projeto nacional
Fora da região metropolitana de Buenos Aires, o governo de Milei pode encontrar terreno mais favorável e conquistar resultados que atenuem a derrota provincial. Ainda assim, a trajetória dos ativos argentinos permanece vinculada ao desfecho das eleições de outubro.
Felipe Miranda: Tarcisiômetro
O mercado vai monitorar cada passo dos presidenciáveis, com o termômetro no bolso, diante da possível consolidação da candidatura de Tarcísio de Freitas como o nome da centro-direita e da direita.
A tentativa de retorno do IRB, e o que move os mercados nesta segunda-feira (8)
Após quinta semana seguida de alta, Ibovespa tenta manter bom momento em meio a agenda esvaziada
Entre o diploma e a dignidade: por que jovens atingidos pelo desemprego pagam para fingir que trabalham
Em meio a uma alta taxa de desemprego em sua faixa etária, jovens adultos chineses pagam para ir a escritórios de “mentirinha” e fingir que estão trabalhando
Recorde atrás de recorde na bolsa brasileira, e o que move os mercados nesta sexta-feira (5)
Investidores aguardam dados de emprego nos EUA e continuam de olho no tarifaço de Trump
Ibovespa renova máxima histórica, segue muito barato e a próxima parada pode ser nos 200 mil pontos. Por que você não deve ficar fora dessa?
Juros e dólar baixos e a renovação de poder na eleição de 2026 podem levar a uma das maiores reprecificações da bolsa brasileira. Os riscos existem, mas pode fazer sentido migrar parte da carteira para ações de empresas brasileiras agora.
BRCR11 conquista novos locatários para edifício em São Paulo e reduz vacância; confira os detalhes da operação
As novas locações colocam o empreendimento como um dos destaques do portfólio do fundo imobiliário
O que fazer quando o rio não está para peixe, e o que esperar dos mercados hoje
Investidores estarão de olho no julgamento da legalidade das tarifas aplicadas por Donald Trump e em dados de emprego nos EUA
Rodolfo Amstalden: Se setembro der errado, pode até dar certo
Agosto acabou rendendo uma grata surpresa aos tomadores de risco. Para este mês, porém, as apostas são de retomada de algum nível de estresse
A ação do mês na gangorra do mundo dos negócios, e o que mexe com os mercados hoje
Investidores acompanham o segundo dia do julgamento de Bolsonaro no STF, além de desdobramentos da taxação dos EUA
Hoje é dia de rock, bebê! Em dia cheio de grandes acontecimentos, saiba o que esperar dos mercados
Terça-feira terá dados do PIB e início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de olhos voltados para o tarifaço de Trump
Entre o rali eleitoral e o malabarismo fiscal: o que já está nos preços?
Diante de uma âncora fiscal frágil e de gastos em expansão contínua, a percepção de risco segue elevada. Ainda assim, fatores externos combinados ao rali eleitoral e às apostas de mudança de rumo em 2026, oferecem algum suporte de curto prazo aos ativos brasileiros.
Tony Volpon: Powell Pivot 3.0
Federal Reserve encara pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, por cortes nos juros, enquanto lida com dominância fiscal sobre a política monetária norte-americana
Seu cachorrinho tem plano de saúde? A nova empreitada da Petz (PETZ3), os melhores investimentos do mês e a semana dos mercados
Entrevistamos a diretora financeira da rede de pet shops para entender a estratégia por trás da entrada no segmento de plano de saúde animal; após recorde do Ibovespa na sexta-feira (29), mercados aguardam julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que começa na terça (2)
O importante é aprender a levantar: uma seleção de fundos imobiliários (FIIs) para capturar a retomada do mercado
Com a perspectiva de queda de juros à frente, a Empiricus indica cinco FIIs para investir; confira