Felipe Miranda: Mais uma reestruturação – qual a próxima?
Vai haver terceira onda de Covid-19 no Brasil? Quarta, quinta?
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEO Copom elevará a Selic a ponto de interromper o processo de migração de recursos da renda fixa para as ações?
As eleições presidenciais de 2022 farão preço sobre a Bolsa? Se sim, a partir de quando?
A economia norte-americana terá fôlego para manter esse atual ritmo de crescimento ou temos apenas um espasmo proveniente de uma grande demanda reprimida reforçado pelos estímulos monetários e fiscais?
O Fed vai iniciar o tapering no terceiro trimestre? Em qual velocidade?
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEQuando e quanto sobe o juro lá fora?
Leia Também
O MELHOR DO SEU DINHEIROHapvida decepciona mais uma vez, dados da Europa e dos EUA e o que mais move a bolsa hoje
China e Taiwan vão se resolver ou o pau vai quebrar?
Sejamos sinceros: essas perguntas são complexas demais. Não temos resposta para elas. Ninguém tem.
Howard Marks insiste num ponto: é difícil ter insights sobre coisas grandes. O macro e o sistêmico envolvem muitas variáveis. Diante de tanta incerteza e aleatoriedade, o micro pode oferecer respostas mais fáceis. Não que sejam fáceis. Se fosse fácil, não seria difícil. São apenas mais fáceis.
O próprio Buffett costuma desprezar insights macroeconômicos, reiterando a necessidade de se olhar uma ação como uma empresa e suas idiossincrasias.
Não sou radical. Entendo que, sob a confiança do “never bet against America”, é mais fácil negligenciar a macroestrutura. As coisas funcionam nos EUA, a Bolsa é ganhadora de longo prazo, as instituições são fortes. Não há muito extremismo na condução da política econômica. Da Nova Matriz Econômica ao Bidenomics vai uma grande distância. No Brasil e na América Latina como um todo, os ciclos econômicos e sociopolíticos acabam determinando bastante comportamentos de mercado — não é uma opinião, é uma evidência empírica.
Feita a ressalva, suspeito haver tempo excessivo dedicado a discussões políticas, macroeconômicas e até sanitárias. Perdemos o pragmatismo imersos em perguntas sem respostas, como se servissem à terapia mental de elucubrações, e em ideologias pessoais.
Enquanto isso, há uma série de notícias corporativas bastante relevantes e que nos permitem ganhar dinheiro.
A mais recente envolve Iguatemi e Jereissati. Anunciada ontem, a operação prevê a incorporação de 100% da empresa de shoppings, uma troca de CEOs, mudança de nome para Iguatemi Participações e negociação de units.
Achei a operação bastante justa e espero reação positiva de Jereissati (JPSA3), uma de nossas posições relevantes aqui.
Imagino que os benefícios da operação sobrepujam bastante eventuais mazelas. O acionista de Jereissati ganha mais liquidez e deve observar redução do desconto de holding, que sempre foram problemas históricos do papel.
Além disso, o grupo ganha capacidade de fazer crescimento inorgânico, seja para comprar mais participação nos shoppings já sob seu controle, seja em outros ativos premium, pagando com uma moeda cara ou em dinheiro depois de eventuais ofertas de ações, sem a necessidade de a família abrir mão do controle.
Talvez possa se questionar o prêmio indicativo de 10% sobre as ações da Iguatemi, cujos acionistas incorrem em aumento de seu poder econômico e impõem ligeira diluição sobre aqueles da Jereissati. Seria um apontamento legítimo. Contudo, isso me parece menor perante aos elementos acima.
Outro ponto talvez pertinente seja a ponderação de que você sai de uma ação ON para morrer com units, saindo do Novo Mercado e, supostamente, incorrendo em práticas inferiores de governança corporativa e menor espaço para acionistas ativistas perante aumento do poder do controlador.
Acho a crítica bastante superestimada. O mercado e "seus acionistas ativistas" guardam uma interpretação excessivamente otimista e autocentrada sobre si. Corporations dificilmente funcionam — o olhar do dono engorda o gado — e ter uma família controladora (que já era controladora e assim seguirá), com capacidade de execução, uma das marcas de luxo mais reconhecidas do Brasil e visão estratégica, ainda oferece, ao menos em termos relativos, algumas vantagens.
Além disso, a maior parte dos direitos segue preservada mesmo com a mudança de ON para unit.
Resumo da história: mesmo com espaço para algumas críticas pontuais, a operação me parece endereçar problemas importantes de Jereissati e prepara o grupo para uma possível rodada de M&As. Bom movimento.
Esse tipo de reestruturação e movimentação societária tem representado drivers importantes para as ações. Não é tão aleatório. Situações de saída de crise ou final de crise abrem caminho para consolidação, em que players mais capitalizados podem empenhar-se em crescimento inorgânico, em especial quando ponderamos a disponibilidade enorme de capital no mundo. Cada vez mais o mundo caminha para combinações de “winner takes all” ou, ao menos, “winner takes most” — poucos ganhadores, muito grandes.
Pegamos outras duas boas movimentações nesse sentido em 2021: a compra do stake da Caixa no Pan pelo BTG, levando a uma alta subsequente vigorosa de BPAN4; e o spin off de Pão de Açúcar, cujas ações subiram 35% em um mês. Em contrapartida, erramos com Lojas Americanas.
Conseguimos antever a reorganização societária e, mesmo assim, perder dinheiro com isso. O erro é meu, sem tergiversar, mas não posso negar alguma decepção com a postura do controlador nesse caso — havia uma chance de ouro aqui, infelizmente perdida para a mesquinhez. É sempre duro ensinar truques velhos a cães novos; mas é também duro ensinar truques novos a cães velhos.
Tentando antever outros movimentos societários importantes, apontaria uma possível reorganização do Grupo Gerdau — simplesmente não faz sentido ter essa meia dúzia de ações listadas — e o fechamento de capital de Coelce, coladinho na privatização da Eletrobras.
Certeza mesmo a gente não tem de nada. Mas ainda dá pra arriscar uns chutes direcionados.
A nova estratégia dos FIIs para crescer, a espera pelo balanço da Nvidia e o que mais mexe com seu bolso hoje
Para continuarem entregando bons retornos, os Fundos de Investimento Imobiliários adaptaram sua estratégia; veja se há riscos para o investidor comum. Balanço da Nvidia e dados de emprego dos EUA também movem os mercados hoje
O recado das eleições chilenas para o Brasil, prisão de dono e liquidação do Banco Master e o que mais move os mercados hoje
Resultado do primeiro turno mostra que o Chile segue tendência de virada à direita já vista em outros países da América do Sul; BC decide liquidar o Banco Master, poucas horas depois que o banco recebeu uma proposta de compra da holding Fictor
Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?
Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador
Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos
Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’
Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios
Esse número pode indicar se é hora de investir na bolsa; Log corta dividendos e o que mais afeta seu bolso hoje
Relação entre preço das ações e lucro está longe do histórico e indica que ainda há espaço para subir mais; veja o que analistas dizem sobre o momento atual da bolsa de valores brasileira
Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam
Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas
Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje
Mesmo com Regime Fácil, empresas ainda podem demorar a listar ações na bolsa e devem optar por lançar dívidas corporativas; mercado deve reagir ao fim do maior shutdown da história dos EUA, à espera da divulgação de novos dados
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Poucos dias atrás me deparei com um gráfico absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”
Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje
Temporada de balanços, movimentos internacionais e eleições do ano que vem podem impulsionar ainda mais a bolsa brasileira, que está em rali histórico de valorizações; Isa Energia (ISAE4) quer melhorar eficiência antes de aumentar dividendos
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais
Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício
Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro