🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Felipe Miranda: Mais uma reestruturação – qual a próxima?

8 de junho de 2021
10:46
Empresário Milionário
Imagem: Shutterstock

Vai haver terceira onda de Covid-19 no Brasil? Quarta, quinta?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Copom elevará a Selic a ponto de interromper o processo de migração de recursos da renda fixa para as ações?

As eleições presidenciais de 2022 farão preço sobre a Bolsa? Se sim, a partir de quando?

A economia norte-americana terá fôlego para manter esse atual ritmo de crescimento ou temos apenas um espasmo proveniente de uma grande demanda reprimida reforçado pelos estímulos monetários e fiscais?

O Fed vai iniciar o tapering no terceiro trimestre? Em qual velocidade?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quando e quanto sobe o juro lá fora?

Leia Também

China e Taiwan vão se resolver ou o pau vai quebrar?

Sejamos sinceros: essas perguntas são complexas demais. Não temos resposta para elas. Ninguém tem.

Howard Marks insiste num ponto: é difícil ter insights sobre coisas grandes. O macro e o sistêmico envolvem muitas variáveis. Diante de tanta incerteza e aleatoriedade, o micro pode oferecer respostas mais fáceis. Não que sejam fáceis. Se fosse fácil, não seria difícil. São apenas mais fáceis.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O próprio Buffett costuma desprezar insights macroeconômicos, reiterando a necessidade de se olhar uma ação como uma empresa e suas idiossincrasias.

Não sou radical. Entendo que, sob a confiança do “never bet against America”, é mais fácil negligenciar a macroestrutura. As coisas funcionam nos EUA, a Bolsa é ganhadora de longo prazo, as instituições são fortes. Não há muito extremismo na condução da política econômica. Da Nova Matriz Econômica ao Bidenomics vai uma grande distância. No Brasil e na América Latina como um todo, os ciclos econômicos e sociopolíticos acabam determinando bastante comportamentos de mercado — não é uma opinião, é uma evidência empírica.

Feita a ressalva, suspeito haver tempo excessivo dedicado a discussões políticas, macroeconômicas e até sanitárias. Perdemos o pragmatismo imersos em perguntas sem respostas, como se servissem à terapia mental de elucubrações, e em ideologias pessoais. 

Enquanto isso, há uma série de notícias corporativas bastante relevantes e que nos permitem ganhar dinheiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A mais recente envolve Iguatemi e Jereissati. Anunciada ontem, a operação prevê a incorporação de 100% da empresa de shoppings, uma troca de CEOs, mudança de nome para Iguatemi Participações e negociação de units.

Achei a operação bastante justa e espero reação positiva de Jereissati (JPSA3), uma de nossas posições relevantes aqui.

Imagino que os benefícios da operação sobrepujam bastante eventuais mazelas. O acionista de Jereissati ganha mais liquidez e deve observar redução do desconto de holding, que sempre foram problemas históricos do papel.

Além disso, o grupo ganha capacidade de fazer crescimento inorgânico, seja para comprar mais participação nos shoppings já sob seu controle, seja em outros ativos premium, pagando com uma moeda cara ou em dinheiro depois de eventuais ofertas de ações, sem a necessidade de a família abrir mão do controle.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Talvez possa se questionar o prêmio indicativo de 10% sobre as ações da Iguatemi, cujos acionistas incorrem em aumento de seu poder econômico e impõem ligeira diluição sobre aqueles da Jereissati. Seria um apontamento legítimo. Contudo, isso me parece menor perante aos elementos acima. 

Outro ponto talvez pertinente seja a ponderação de que você sai de uma ação ON para morrer com units, saindo do Novo Mercado e, supostamente, incorrendo em práticas inferiores de governança corporativa e menor espaço para acionistas ativistas perante aumento do poder do controlador.

Acho a crítica bastante superestimada. O mercado e "seus acionistas ativistas" guardam uma interpretação excessivamente otimista e autocentrada sobre si. Corporations dificilmente funcionam — o olhar do dono engorda o gado — e ter uma família controladora (que já era controladora e assim seguirá), com capacidade de execução, uma das marcas de luxo mais reconhecidas do Brasil e visão estratégica, ainda oferece, ao menos em termos relativos, algumas vantagens.

Além disso, a maior parte dos direitos segue preservada mesmo com a mudança de ON para unit.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Resumo da história: mesmo com espaço para algumas críticas pontuais, a operação me parece endereçar problemas importantes de Jereissati e prepara o grupo para uma possível rodada de M&As. Bom movimento. 

Esse tipo de reestruturação e movimentação societária tem representado drivers importantes para as ações. Não é tão aleatório. Situações de saída de crise ou final de crise abrem caminho para consolidação, em que players mais capitalizados podem empenhar-se em crescimento inorgânico, em especial quando ponderamos a disponibilidade enorme de capital no mundo. Cada vez mais o mundo caminha para combinações de “winner takes all” ou, ao menos, “winner takes most” — poucos ganhadores, muito grandes.  

Pegamos outras duas boas movimentações nesse sentido em 2021: a compra do stake da Caixa no Pan pelo BTG, levando a uma alta subsequente vigorosa de BPAN4; e o spin off de Pão de Açúcar, cujas ações subiram 35% em um mês. Em contrapartida, erramos com Lojas Americanas.

Conseguimos antever a reorganização societária e, mesmo assim, perder dinheiro com isso. O erro é meu, sem tergiversar, mas não posso negar alguma decepção com a postura do controlador nesse caso — havia uma chance de ouro aqui, infelizmente perdida para a mesquinhez. É sempre duro ensinar truques velhos a cães novos; mas é também duro ensinar truques novos a cães velhos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Tentando antever outros movimentos societários importantes, apontaria uma possível reorganização do Grupo Gerdau — simplesmente não faz sentido ter essa meia dúzia de ações listadas — e o fechamento de capital de Coelce, coladinho na privatização da Eletrobras.

Certeza mesmo a gente não tem de nada. Mas ainda dá pra arriscar uns chutes direcionados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)

10 de outubro de 2025 - 7:59

No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação

SEXTOU COM O RUY

Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe

10 de outubro de 2025 - 6:03

Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)

9 de outubro de 2025 - 8:06

No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: No news is bad news

8 de outubro de 2025 - 19:59

Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)

8 de outubro de 2025 - 8:10

No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje

7 de outubro de 2025 - 8:26

No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso

7 de outubro de 2025 - 7:37

Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard

6 de outubro de 2025 - 20:00

O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Tudo para ontem — ou melhor, amanhã, no caso do e-commerce — e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (6)

6 de outubro de 2025 - 7:54

No cenário local, investidores aguardam a balança comercial de setembro; no exterior, mudanças de premiê na França e no Japão agitam as bolsas

DÉCIMO ANDAR

Shopping centers: é melhor investir via fundos imobiliários ou ações?

5 de outubro de 2025 - 8:00

Na última semana, foi divulgada alteração na MP que trata da tributação de investimentos antes isentos. Com o tema mais sensível retirado da pauta, os FIIs voltam ao radar dos investidores

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A volta do campeão na ação do mês, o esperado caso da Ambipar e o que move os mercados nesta sexta-feira (3)

3 de outubro de 2025 - 8:06

Por aqui, investidores ainda avaliam aprovação da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil; no exterior, todos de olho no shutdown nos EUA, que suspendeu a divulgação de dados econômicos

SEXTOU COM O RUY

Tragédia anunciada: o que a derrocada da Ambipar (AMBP3) ensina sobre a relação entre preço e fundamento

3 de outubro de 2025 - 7:03

Se o fundamento não converge para o preço, fatalmente é o preço que convergirá para o fundamento, como no caso da Ambipar

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

As críticas a uma Petrobras ‘do poço ao posto’ e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (2)

2 de outubro de 2025 - 8:04

No Brasil, investidores repercutem a aprovação do projeto de isenção do IR e o IPC-Fipe de setembro; no exterior, shutdown nos EUA e dados do emprego na zona do euro

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Bolhas de pus, bolhas de sabão e outras hipóteses

1 de outubro de 2025 - 20:00

Ainda que uma bolha de preços no setor de inteligência artificial pareça improvável, uma bolha de lucros continua sendo possível

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um ano de corrida eleitoral e como isso afeta a bolsa brasileira, e o que move os mercados nesta quarta-feira (1)

1 de outubro de 2025 - 7:59

Primeiro dia de outubro tem shutdown nos EUA, feriadão na China e reunião da Opep

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Tão longe, tão perto: as eleições de 2026 e o caos fiscal logo ali, e o que mexe com os mercados nesta terça-feira (30)

30 de setembro de 2025 - 7:53

Por aqui, mercado aguarda balança orçamentária e desemprego do IBGE; nos EUA, todos de olho nos riscos de uma paralisação do governo e no relatório Jolts

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Eleições de 2026 e o nó fiscal: sem oposição organizada, Brasil enfrenta o risco de um orçamento engessado

30 de setembro de 2025 - 7:18

A frente fiscal permanece como vetor central de risco, mas, no final, 2026 estará dominado pela lógica das urnas, deixando qualquer ajuste estrutural para 2027

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: O Fed e as duas economias americanas

29 de setembro de 2025 - 20:00

Um ressurgimento de pressões inflacionárias ou uma fraqueza inesperada no mercado de trabalho dos EUA podem levar a autarquia norte-americana a abortar ou acelerar o ciclo de queda de juros

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

B3 deitada em berço esplêndido — mas não eternamente — e o que mexe com os mercados neste segunda-feira (29)

29 de setembro de 2025 - 7:54

Por aqui, investidores aguardam IGP-M e Caged de agosto; nos EUA, Donald Trump negocia para evitar paralisação do governo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Pequenas notáveis, saudade do que não vivemos e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (26)

26 de setembro de 2025 - 8:07

EUA aguardam divulgação do índice de inflação preferido do Fed, enquanto Trump volta a anunciar mais tarifas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar