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O pódio dos balanços: As empresas que levam medalha de ouro, prata e bronze de melhor resultado

Ainda temos alguns dias para fechar essa estação, mas já consigo definir quem surpreendeu e quem decepcionou nos números até o momento

7 de agosto de 2021
7:27 - atualizado às 14:08
Pódio melhores balanços
Imagem: Shutterstock

A temporada de resultados do 2T21 já começou e, como boa analista, já começo a formar um pódio mental das vencedoras – aproveitando a temática da Tokyo 2020. Ainda temos alguns dias para fechar essa estação, mas já consigo definir quem surpreendeu e quem decepcionou nos números até o momento.

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Confirmando as apostas da série Carteira Empiricus, os negócios ligados ao varejo têm mostrado bons resultados. E isso mesmo para o varejo eletrônico, que continuou mostrando belos crescimentos mesmo com a agora difícil base comparativa iniciada na pandemia.

Também, os serviços bancários ligados às camadas mais na base da pirâmide foram bem. Finalmente, podemos afirmar que a retomada da mobilidade também beneficiou o segundo trimestre das empresas ligadas à produção de combustível.

Pois bem. Sem mais delongas, vamos aos nomes.

É ouro!

Com a medalha de ouro, vem Mercado Livre (Nasdaq: MELI ou MELI34 na B3). O segundo trimestre do ano passado foi uma base comparativa desafiadora para a companhia, visto que aquele foi o período em que a pandemia atingiu em cheio o continente latino-americano.

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À época, o crescimento anual do valor bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) de MELI ultrapassou os 100%. No segundo trimestre deste ano, nada mais natural, portanto, que o crescimento desacelerasse para 46% contra o mesmo período do ano passado.

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A surpresa positiva nos números, entretanto, aconteceu; e se deve à multiplicidade de serviços adjacentes que a companhia tem. Estou falando, por exemplo, da adquirente Mercado Pago, que teve um volume de pagamentos processados (TPV, na sigla em inglês) de US$ 18 bilhões somente no trimestre, uma alta anual de 72%. Ou da credora Mercado Crédito, que atingiu uma carteira de empréstimos de US$ 810 milhões, equivalente a 5 vezes a carteira de um ano atrás.

Esses serviços vão adicionando pontos à taxa média que a companhia cobra pelo GMV que transita em sua plataforma, causando, com efeito, um crescimento de receita que supera o de GMV.

Com isso, a receita de Mercado Livre cresceu 103% contra o mesmo período do ano passado, em moeda constante (excluindo os efeitos das variações cambiais). E a margem operacional antes do resultado financeiro e impostos (EBIT) foi de 10%, somando um EBIT de US$ 166 milhões.

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Esses dois indicadores representam, respectivamente, uma surpresa de 15% e 362% sobre as expectativas de analistas. Tanto que, no pregão de quinta-feira (5), pós-resultado, a ação subiu nada menos que 14% — em dólar.

Diagrama

Descrição gerada automaticamente
Fonte: Mercado Livre

É prata!

Santander Brasil (SANB11) apresentou mais um trimestre acima das expectativas, merecendo a medalha de prata do pódio. O crescimento anual de 14% da carteira de crédito foi responsável por compensar o efeito negativo de um spread que caiu 0,7 ponto percentual, gerando, assim, uma margem financeira com clientes 6% maior do que a do 2T20. Níveis de inadimplência sob controle.

A estrela do resultado, entretanto, foi o crescimento da linha de comissões, onde passam os resultados de cartões, taxas coletadas pelos fundos, seguros, assessoria corporativa, dentre outros.

Mesmo com a eliminação de Getnet dos números, já que essa subsidiária está prestes a se tornar independente, essa receita cresceu 27% na comparação anual.

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Esse resultado é mais impressionante ainda quando consideramos que esses serviços são os mais atacados pelas fintechs, pela simplicidade maior de execução frente ao crédito (que exige alta disponibilidade de capital).

Tela de computador com letras e números em fundo preto

Descrição gerada automaticamente
Fonte: Santander Brasil

A resultante desses vetores foi um lucro líquido de R$ 4 bilhões no trimestre, retorno sobre capital do acionista de 22% e um dividendo declarado de R$ 3 bilhões, a ser pago no próximo mês.

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É bronze!

Por último, mas não menos importante, a Petrobras (PETR4) leva a medalha de bronze. Os números do trimestre foram ajudados pela recuperação da cotação do petróleo, assim como do seu volume, e por ganhos de eficiência na operação.

O destaque do resultado foi o segmento de Exploração & Petróleo, que atingiu um lucro antes das despesas financeiras, depreciação e impostos (EBITDA) de R$ 51 bilhões, aumento anual de 145%. Além dos maiores preço e volume do petróleo vendido, contribuiu o aumento da participação do pré-sal sobre o total vendido.

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O EBITDA consolidado da companhia, de R$ 62 bilhões, foi 14% acima das expectativas. O fluxo de caixa livre aos acionistas, de R$ 152 bilhões, representou 40% do valor de mercado da companhia.

Nosso pódio, então, fica assim: MELI com ouro; SANB11 com prata e PETR4 com bronze. Na próxima semana, a temporada de resultados continua. Veremos se o pódio continua assim ou se precisarei fazer algumas substituições. A ver.

Aproveite e confira abaixo um vídeo especial que eu gravei para o canal do Seu Dinheiro no Youtube sobre as ações da Raízen (RAIZ4):

Um abraço,

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Larissa

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