🔴 A TEMPORADA DE BALANÇOS DO 1T25 JÁ COMEÇOU – CONFIRA AS NOTÍCIAS, ANÁLISES E RECOMENDAÇÕES

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Especial SD

Onde investir no 2º semestre: o dólar tem tudo para se manter abaixo de R$ 5,00

O segundo episódio da série especial do Seu Dinheiro dá destaque para o câmbio: para analistas, os fundamentos indicam mais alívio no dólar

Victor Aguiar
Victor Aguiar
2 de julho de 2021
5:29 - atualizado às 14:21
Onde Investir 2021 2º Semestre Capa Dólar Câmbio e Ouro

Prever a cotação do dólar é sempre uma tarefa ingrata: o mercado de câmbio sofre influência de um sem-número de variáveis, tanto domésticas quanto externas — talvez seja a classe de ativos mais exposta ao imponderável.

Cenário eleitoral, dinâmica de juros no mundo, recuperação da economia global, trajetória fiscal do país, comportamento das commodities, turbulências geopolíticas... Tudo isso e muito mais pode afetar os preços das moedas, a qualquer momento.

Mas, ora essas, você não abriu esse texto para que eu fique em cima do muro, certo? Pois bem: com os dados que estão disponíveis hoje para análise, é possível dizer que o dólar tem tudo para continuar caindo no segundo semestre.

Ou seja, estamos falando da possibilidade de estabilização do câmbio abaixo da marca de R$ 5,00. Um cenário que era impensável no começo do ano, quando parecia questão de tempo até que o dólar batesse os R$ 6,00.

E o que explica essa virada? Em primeiro plano, aparece a política de juros no Brasil: o Copom assumiu uma postura de "faremos o que for preciso" para controlar a inflação em 2022 — já há quem fale numa Selic perto de 7% ao fim desse ano.

A política monetária, no entanto, não é o único fator favorável ao Real daqui para frente. Eu conversei com diversos analistas e economistas nos últimos dias, e a percepção de continuidade do alívio no câmbio é unânime. Só que todos também ressaltam: essa queda do dólar não vai ser linear; a volatilidade continuará afetando o mercado.

Leia Também

Este texto faz parte de uma série especial do Seu Dinheiro sobre onde investir no segundo semestre de 2021. Eis a lista completa:

  • Bolsa
  • Dólar e ouro (você está aqui)
  • Renda fixa (publicação em 5/7)
  • FIIs e imóveis (6/7)
  • Bitcoin e criptomoedas (7/7)
  • BDRs e ações estrangeiras (8/7)

Para esta matéria contribuíram Ronaldo Patah, estrategista-chefe do UBS; Carlos Calabresi, CIO da Garde Asset; Roberto Motta, responsável pela mesa de futuros da Genial Investimentos; e Gustavo Arruda, chefe de pesquisa para América Latina do BNP Paribas.

Ondas de alívio

É muito comum definir o mercado de câmbio como um "termômetro do medo": se a incerteza paira no ar ou se a aversão ao risco vai às alturas, a demanda por dólares aumenta. A moeda americana, afinal, é um ativo clássico para proteção dos investimentos.

E se o câmbio é o termômetro do medo, pode-se dizer que o mercado brasileiro estava com uma febre alta no começo de 2021: o dólar à vista chegou às máximas históricas em termos nominais, rondando os R$ 5,80.

A pandemia chegou ao nível mais crítico no país — a segunda onda da Covid-19 ganhou força entre fevereiro e março —, a vacinação estava atrasada, o Orçamento para o ano ainda era uma incógnita, as reformas não andavam, os juros estavam nas mínimas. Uma combinação explosiva para a dinâmica das moedas.

Só que os planetas começaram a se alinhar a favor do Real a partir de abril, trazendo ondas de alívio ao mercado de câmbio. E, mais importante: elas continuarão atuando ao longo do segundo semestre.

A primeira onda relevante diz respeito ao mercado de commodities: tanto os produtos agrícolas quanto os metálicos passaram por forte valorização ao longo do semestre, dada a demanda aquecida vista lá fora. E o Brasil é uma potência nessa área, exportando para vários países e em quantias elevadas.

Commodities dólar câmbio

Conforme as economias globais vão reabrindo, é natural que a necessidade por commodities se intensifique. A China passa por esse fenômeno: o consumo de minério de ferro pelas indústrias é alto; a demanda por produtos agrícolas aumenta, dada a necessidade de restabelecimento do rebanho do país após o surto de gripe suína.

"A gente tem exportado volumes cada vez maiores", diz Ronaldo Patah, estrategista-chefe do UBS, destacando que, ao mesmo tempo, as importações do Brasil e os gastos do brasileiro no exterior diminuíram bastante com a pandemia. "Então, tem toda essa sobra de dólares".

E o cenário de commodities em patamares elevados e demanda aquecida deve continuar nos próximos meses, por mais que a China se esforce para conter o avanço dos preços.

Os Estados Unidos, por exemplo, têm um megaprojeto de infraestrutura no horizonte e certamente precisarão de minério de ferro e aço; a Europa e outras regiões da Ásia e do Oriente Médio seguem consumindo produtos agrícolas brasileiros.

O diferencial

Mas além das questões comerciais, há também aspectos técnicos do mercado de câmbio que ajudam a explicar a queda do dólar. O principal deles diz respeito à condução da política monetária.

Com a pandemia, houve um movimento coordenado dos BCs do mundo para baixar os juros e injetar recursos no sistema financeiro; a ideia era impedir uma paralisia da economia, dando todo o estímulo possível para o consumo e a produção.

E, como todos sabem, o Copom baixou a Selic às mínimas históricas, chegando a 2% ao ano em agosto de 2020 e permanecendo nesse patamar até janeiro — o que foi um erro, de acordo com Carlos Calabresi, CIO da Garde Asset.

"O BC demorou demais com os juros; depois, criou o forward guidance e se amarrou nele. A vida foi se normalizando, a inflação também, e a gente ficou com juro real negativo num país com dívida grande", diz ele.

Atrasado ou não, fato é que o Copom começou a subir a Selic de forma agressiva a partir de maio, dando três aumentos consecutivos de 0,75 ponto. Agora, com os juros a 4,25% ao ano, o BC segue pisando fundo no aperto monetário, deixando aberta a possibilidade de um aumento de 1 ponto na próxima reunião, em agosto.

Mas o que importa de verdade para o mercado de câmbio não é a motivação, mas sim, o fato: juros mais altos costumam atrair investimentos externos.

Coloque-se na pele de um investidor gringo. Os títulos do governo americano de 10 anos estão girando ao redor de 1,5%. Ora essas, se os juros reais no Brasil estão rendendo menos, a escolha é óbvia: os Treasuries remuneram mais e têm menos risco.

Mas, conforme os juros brasileiros vão subindo, o jogo muda de cena. Investir no país passa a ser mais atraente, já que a remuneração vai ficando mais polpuda. E, mais importante: os juros americanos ainda vão ficar perto de 0% por um bom período.

"O mundo ainda não começou a subir juro, os BCs estão anunciando que vão fazer com calma, enquanto o nosso já começou e começou com uma velocidade boa", diz Calabresi. "Fez certíssimo, está tentando reancorar as expectativas de inflação".

Diferencial de juros Brasil e EUA

Veja o gráfico acima. A área azul representa o diferencial de juros entre Brasil e EUA — e, quanto maior a distância entre os dois pontos, mais atrativo é o investimento no nosso país.

Enquanto o Federal Reserve sinaliza que manterá os juros inalterados na faixa de 0% a 0,25% ao ano até, pelos menos, 2023 (há quem ache que a elevação vai começar antes), o Copom já está subindo a Selic — portanto, o diferencial vai ficar cada vez maior ao longo do ano.

Confiança redobrada

Esses dois fatores ainda vieram acompanhados de uma melhora no cenário político-econômico do Brasil: o PIB cresceu 1,2% no primeiro trimestre, surpreendendo o mercado — e desencadeando uma avalanche de revisões positivas do crescimento da economia em 2021.

Em paralelo, a dinâmica fiscal do país também melhorou: a arrecadação de impostos e contribuições chegou a R$ 142 bilhões em maio, um aumento de quase 70% na base anual. No acumulado de 2021, a arrecadação já soma R$ 744 bilhões, crescimento de 21% em relação ao mesmo período de 2020.

A relação dívida/PIB do governo federal caiu para 85,6% em maio, o menor nível em 11 meses — o que aumenta a tranquilidade dos investidores externos.

"Boa parte da melhora [do câmbio] é fruto dessa combinação. Expectativa de crescimento melhor, números fiscais melhores, taxas de juros muito mais compatíveis", diz Roberto Motta, responsável pela mesa de futuros da Genial Investimentos. "O estrangeiro quer expectativa de crescimento".

E agora, para onde vamos?

Dito tudo isso, fica claro que os vetores atuais seguem direcionando o dólar para baixo. Mas qual é o limite?

Uma taxa de câmbio ao redor de R$ 4,80 é quase unanimidade: Patah, do UBS, e Motta, da Genial, acreditam que o dólar pode chegar a esse nível; Calabresi, da Garde, é mais cauteloso: para ele, níveis entre R$ 4,80 e R$ 4,90 são plausíveis no curto prazo.

O BNP Paribas vai um pouco além: em coletiva de imprensa feita no começo da semana, o chefe de pesquisa da instituição para América Latina, Gustavo Arruda, diz que o dólar deve fechar o ano em R$ 4,75, destacando o processo de alta nos juros que está em andamento no Brasil.

Isso quer dizer que o dólar não é mais um ativo de proteção? Não é uma boa ideia comprar a moeda americana?

Bem, vamos por partes: a compra e venda de dólares em espécie, via casas de câmbio, não é exatamente uma modalidade de investimento. Quando falamos em câmbio como proteção de carteira, nos referimos à exposição a ativos que sejam precificados na moeda americana.

"O investidor brasileiro não tem a tradição de manter uma parte dos investimentos atrelada à moeda forte", destaca Motta, da Genial. "A principal mensagem é: até que ponto os investidores que não têm alocação em moeda forte devem aproveitar esse momento e diversificar?".

Atualmente, o pequeno investidor já pode comprar BDRs (recibos de ações estrangeiras negociadas na B3). Há também inúmeros fundos e ETFs ligados aos mercados externos, entre outras possibilidades.

Qualquer perfil balanceado e arrojado tem que ter uma porcentagem em ativos globais

Ronaldo Patah, estrategista-chefe do UBS
Dólar câmbio

Riscos, sempre eles

Por mais que os indícios atuais apontem para a valorização do Real ante o dólar, é preciso ficar atento. Há também vários riscos no horizonte, especialmente no último trimestre.

Os especialistas lembram que, a partir de outubro, a corrida eleitoral para a Presidência deve começar a pressionar os mercados de forma generalizada — e, novamente: o dólar é o termômetro do medo.

Uma eventual piora da pandemia, no Brasil e no mundo, também não pode ser completamente descartada: a variante delta da Covid-19 tem gerado preocupação no exterior, apesar da vacinação já estar avançada nos países mais ricos.

Por fim, o ambiente sempre conturbado em Brasília também tende a aumentar as oscilações do dólar. É bom lembrar que a CPI da Covid-19 tem pressionado cada vez mais o governo, o que pode mexer com os rumos do mercado, apesar dos fundamentos positivos.

"Perto do fim do ano é preciso ter mais cuidado", ressalta Calabresi, da Garde. "Estaremos perto do momento em que o BC americano estará se preparando para normalizar a política monetária, com a redução de estímulos".

Arruda, do PNB Paribas, também vai na mesma linha: apesar de o banco projetar um câmbio mais baixo, o economista destaca que é de se esperar volatilidade no mercado de moedas, especialmente com a proximidade das eleições.

Nem tudo que reluz é ouro

E o ouro, o tradicional refúgio de segurança dos investidores para tempos de incerteza? Continua com o brilho em dia? A resposta de todos os analistas é a mesma: o ouro não deve se valorizar nos próximos meses.

Em linhas gerais, o ouro serve como abrigo em tempos de inflação alta e crise econômica: se as moedas estão perdendo o poder de compra e há grande incerteza no mundo, nada melhor que estar posicionado na commodity. E, de fato, a inflação tem subido no mundo.

Ao mesmo tempo, os BCs dizem tolerar níveis inflacionários mais altos no curto prazo, mantendo os estímulos por enquanto. A leitura é a de que as autoridades monetárias estão com o dedo no gatilho, prontas para retirarem os estímulos e mexer nos juros assim que julgarem apropriado.

Ou seja: há a sensação de que a inflação crescente está sob controle num horizonte mais curto. "Existe um consenso de que os BCs sabem o que estão fazendo, sabem trazer inflação para baixo quando necessário", disse Arruda, na coletiva do BNP Paribas.

Novamente, é tudo uma questão de posicionamento. Se você busca valorização do ouro nesse semestre, esse cenário parece improvável — as economias estão reabrindo e tudo parece caminhar bem.

Mas se você aposta num processo inflacionário mais forte no mundo por causa da liquidez excessiva, escapando ao controle dos BCs, pode ser uma boa aumentar a posição na commodity.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale

25 de abril de 2025 - 8:23

Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal

MUNDO EM SUSPENSE

Dólar fraco, desaceleração global e até recessão: cautela leva gestores de fundos brasileiros a rever estratégias — e Brasil entra nas carteiras

22 de abril de 2025 - 12:57

Para Absolute, Genoa e Kapitalo, expectativa é de que a tensão comercial entre China e EUA implique em menos comércio internacional, reforçando a ideia de um novo equilíbrio global ainda incerto

INDEPENDÊNCIA EM RISCO

Powell na mira de Trump: ameaça de demissão preocupa analistas, mas saída do presidente do Fed pode ser mais difícil do que o republicano imagina

19 de abril de 2025 - 10:55

As ameaças de Donald Trump contra Jerome Powell adicionam pressão ao mercado, mas a demissão do presidente do Fed pode levar a uma longa batalha judicial

conteúdo EQI

Dólar volta a recuar com guerra comercial entre Estados Unidos e China, mas ainda é possível buscar lucros com a moeda americana; veja como

17 de abril de 2025 - 10:00

Uma oportunidade ‘garimpada’ pela EQI Investimentos pode ser caminho para diversificar o patrimônio em meio ao cenário desafiador e buscar lucros de até dólar +10% ao ano

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta

17 de abril de 2025 - 8:36

Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta

16 de abril de 2025 - 8:37

Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça

15 de abril de 2025 - 8:14

Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25

AGENDA DE RESULTADOS

Temporada de balanços 1T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências

15 de abril de 2025 - 6:47

De volta ao seu ritmo acelerado, a temporada de balanços do 1T25 começa em abril e revela como as empresas brasileiras têm desempenhado na nova era de Donald Trump

MILEI FAZENDO HISTÓRIA

Vai dar para ir para a Argentina de novo? Peso desaba 12% ante o dólar no primeiro dia da liberação das amarras no câmbio

14 de abril de 2025 - 18:22

A suspensão parcial do cepo só foi possível depois que o governo de Javier Milei anunciou um novo acordo com o FMI no valor de US$ 20 bilhões

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje

14 de abril de 2025 - 8:46

Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques

FIM DE UMA ERA

Dólar livre na Argentina: governo Milei anuncia o fim do controle conhecido como cepo cambial; veja quando passa a valer

11 de abril de 2025 - 19:58

Conhecido como cepo cambial, o mecanismo está em funcionamento no país desde 2019 e restringia o acesso da população a dólares na Argentina como forma de conter a desvalorização do peso

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado

11 de abril de 2025 - 8:15

Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA

10 de abril de 2025 - 8:12

Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Taxa sobre taxa: Resposta da China a Trump aprofunda queda das bolsas internacionais em dia de ata do Fed

9 de abril de 2025 - 8:45

Xi Jinping reage às sobretaxas norte-americanas enquanto fica cada vez mais claro que o alvo principal de Donald Trump é a China

ENTRE A CRUZ E A ESPADA

Javier Milei no fogo cruzado: guerra entre China e EUA coloca US$ 38 bilhões da Argentina em risco

8 de abril de 2025 - 18:31

Enquanto o governo argentino busca um novo pacote de resgate de US$ 20 bilhões com o FMI, chineses e norte-americanos disputam a linha de swap cambial de US$ 18 bilhões entre China e Argentina

MERCADOS HOJE

Wall Street sobe forte com negociações sobre tarifas de Trump no radar; Ibovespa tenta retornar aos 127 mil pontos

8 de abril de 2025 - 13:20

A recuperação das bolsas internacionais acompanha o início de conversas entre o presidente norte-americano e os países alvos do tarifaço

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: A arte da negociação — ou da guerra?

7 de abril de 2025 - 20:00

Podemos decidir como as operações militares começam, mas nunca será possível antecipar como elas terminam. Vale para a questão militar estrito senso, mas também se aplica à guerra tarifária

conteúdo EQI

Após o ‘dia D’ das tarifas de Trump, ativo que rende dólar +10% pode proteger o patrimônio e gerar lucros ‘gordos’ em moeda forte

7 de abril de 2025 - 8:47

Investidores podem acessar ativo exclusivo para buscar rentabilidade de até dólar +10% ao ano

CÂMBIO

O combo do mal: dólar dispara mais de 3% com guerra comercial e juros nos EUA no radar

4 de abril de 2025 - 12:25

Investidores correm para ativos considerados mais seguros e recaculam as apostas de corte de juros nos EUA neste ano

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell

4 de abril de 2025 - 8:16

Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar