A maior exchange em operação na China hoje anunciou que irá restringir a compra de derivativos para os clientes do país. A Huobi atualizou seus termos e condições para se adequar às novas regras que o país vem impondo aos mineradores e às criptomoedas.
Apesar disso, os clientes chineses ainda poderão utilizar a plataforma da Huobi para fazer negociações com criptomoedas. Os derivativos passaram a sofrer maiores restrições não apenas na China, mas também em Hong Kong, Japão, Cuba, Irã, Coreia do Norte, Sudão, Canadá e Estados Unidos.
A Huobi não é apenas uma exchange, mas uma plataforma que serve para negociação em criptomoedas, desde moedas como bitcoin e ethereum, até derivativos, como contratos futuros de cripto. A empresa confirmou que as contas que continuarem negociando derivativos no país podem ser banidas.
A medida vem em linha com as recentes proibições que a China vem impondo aos mineradores e às criptomoedas. O país considera o investimento em cripto altamente especulativo e teme que isso possa mexer com a economia nacional.
Ao todo, pelo menos quatro províncias baniram totalmente a mineração em seus territórios e diversas medidas estão sendo tomadas para restringir a atividade.
Por agora...
A notícia de que a China está restringindo o uso de criptomoedas é antiga. Até mesmo os especialistas do mercado afirmam que os impactos dessas proibições são limitados, e o mercado está se adequando rapidamente a isso.
Por volta das 12h50, o bitcoin (BTC) avançava 4,75%, aos US$ 34.652,91, se recuperando de um tombo do final de semana. Já o HASH11, fundo de índice brasileiro em criptomoeda, também sobe hoje 8,83%, cotado a R$ 30,31.