🔴 SD EXPLICA: COMO GARANTIR 1% AO MÊS NA RENDA FIXA ANTES QUE A SELIC CAIA – VEJA AQUI

Estadão Conteúdo

impacto longo da crise

Setor aéreo sofrerá ao menos até 2023

Hoje, a maior parte da frota global de aviões está parada por causa do fechamento de fronteiras e das medidas de distanciamento social

Estadão Conteúdo
19 de abril de 2020
9:53 - atualizado às 9:58
Avião
Imagem: YouTube

O setor aéreo, um dos mais afetados pela crise causada pela pandemia da covid-19, deve sofrer impactos negativos em sua cadeia pelo menos até o fim de 2023, segundo a consultoria Bain & Company. Hoje, a maior parte da frota global de aviões está parada por causa do fechamento de fronteiras e das medidas de distanciamento social.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo o estudo da Bain, fabricantes de aeronaves devem registrar uma queda significativa em suas produções nos próximos cinco anos. No caso das companhias aéreas, a demanda global só deve voltar ao patamar pré-coronavírus em meados de 2022, isso considerando que a crise seja moderada.

Para as fabricantes, a consultoria prevê uma situação mais difícil no segmento de aeronaves de grande porte (com dois corredores), que deve retomar o nível pré-crise em dezembro de 2023. Entre os aviões menores (de um único corredor), a projeção é de recuperação a partir de novembro de 2021.

Até agora, a Airbus, por exemplo, reduziu sua produção em um terço. Segundo a companhia, não é possível afirmar quando o nível pré-covid-19 será retomado. A empresa reconhece que o segmento de aviões de grande porte sofrerá mais, mas lembra que modelos de um corredor e com alcance internacional, segmento em que é líder, devem se recuperar mais rápido.

O estudo da consultoria aponta também que, com a crise, 35% da frota global de aeronaves ainda deverá estar parada no fim deste ano, e que o cancelamento de encomendas de aviões pode chegar a 20% mesmo com os governos ajudando as aéreas. A Gol, por exemplo, anunciou na semana passada que, em meio a uma negociação com a Boeing para ser compensada pelo atraso na entrega de aviões 737 MAX, reduziu suas encomendas de 129 jatos para 95.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Bain & Company indica ainda que o novo cenário econômico favorecerá a manutenção de aeronaves antigas no mercado, prejudicando empresas como Embraer, Boeing e Airbus. A fabricante brasileira de aviões é uma das que lançou recentemente uma nova família de jatos, cuja principal vantagem é gastar menos combustível. O problema, segundo a Bain, é que aeronaves mais econômicas deixam de ser tão atraentes para as empresas aéreas quando o preço do petróleo está em baixa, como acontece agora.

Leia Também

Outro fator que não favorece as fabricantes no momento é que deve crescer o número de aviões disponíveis no mercado secundário. Isso fará com que os preços dos jatos usados sejam mais vantajosos quando comparados com os novos.

Menos pessimista que a Bain, o banco UBS prevê neste ano uma queda de 16% na produção da Boeing e da Airbus. A americana deve fabricar 490 unidades, enquanto a europeia, 860, aponta relatório do banco. O UBS, porém, prevê que as antigas estimativas de produção que tinha para o setor sejam atingidas apenas em 2023.

Demanda por voo. Para as companhias aéreas, a Bain projeta um cenário tão complexo quanto para as fabricantes. A queda na demanda global por voos deve atingir 70% em junho e ficar entre 40% e 55% neste ano. O número está em linha com estimativas da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata), que prevê recuo de 55% na receita com passageiros.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No caso das empresas aéreas que operam na América Latina, a Bain espera que a demanda por voos domésticos retorne ao nível que se tinha antes da crise apenas no início do segundo semestre de 2022. Para voos internacionais, isso não ocorrerá antes de junho de 2024.

Segundo André Castellini, sócio da consultoria, além dos impactos da crise econômica e do fechamento de fronteiras, mudanças nos hábitos do consumidor devem reduzir a procura por voos no futuro. “O segmento corporativo deve ficar mais restritivo para viagens após experimentar um uso maior das videoconferências”, explica.

O consultor dá a própria empresa como exemplo. Hoje, quando profissionais são recrutados no exterior, um funcionário vai até o local para fazer a seleção. “Isso deve mudar. Talvez, a primeira fase passe a ser por vídeo.”

Esse cenário de recuperação a partir do segundo semestre de 2022 considera que a crise vai ser moderada. Caso ela se prolongue e as mudanças no hábito do consumidor sejam muito profundas, a retomada se daria ainda mais tarde.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, diz, no entanto, não ser possível prever quando a recuperação deve ocorrer, dado que dólar e combustível estão muito voláteis. Ele afirma também não ser possível saber qual será o comportamento das pessoas quando o pior da crise passar. “Só posso dizer que o setor vai se recuperar, como e em quanto tempo são especulações.”

Até agora, a demanda doméstica no Brasil recuou 90%, enquanto a internacional, perto de 100%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FELIZ, TRUMP?

Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação

19 de dezembro de 2025 - 10:50

Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance

MAIS AÇÕES NA CONTA

O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados

19 de dezembro de 2025 - 10:15

Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda

SINERGIAS

Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões

19 de dezembro de 2025 - 9:36

Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio

DIVIDENDOS E BONIFICAÇÕES

Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações

18 de dezembro de 2025 - 20:21

A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber

DE VOLTA AO RADAR

CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA

18 de dezembro de 2025 - 16:08

O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda

CORRIDA TECNOLÓGICA

Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA

18 de dezembro de 2025 - 14:55

Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips

DEVO NÃO NEGO, PAGO QUANDO PUDER...

Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%

18 de dezembro de 2025 - 13:08

Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho

DESTAQUE DO IBOVESPA

Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026

18 de dezembro de 2025 - 12:31

Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio

FIM DE UMA ERA?

Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’

18 de dezembro de 2025 - 11:45

Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp

GERANDO VALOR

Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes

18 de dezembro de 2025 - 10:33

O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social

SUCESSÃO A CAMINHO

Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte

18 de dezembro de 2025 - 10:03

Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria

APESAR DOS PROTESTOS

Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais

18 de dezembro de 2025 - 8:56

O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas

UMA BOLADA!

B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos

17 de dezembro de 2025 - 19:57

Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado

RENDA AO ACIONISTA

Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026

17 de dezembro de 2025 - 19:37

Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem

DEGRAU POR DEGRAU

MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra

17 de dezembro de 2025 - 19:05

Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026

TREMORES NO MERCADO

Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça

17 de dezembro de 2025 - 18:28

Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior

MAIS INCERTEZA

Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?

17 de dezembro de 2025 - 16:50

Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master

AQUISIÇÃO

Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista

17 de dezembro de 2025 - 16:30

Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes

Conteúdo Empiricus

Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?

17 de dezembro de 2025 - 16:00

Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”

DO BOATO AO FATO

Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos

17 de dezembro de 2025 - 14:00

Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar