Banco de fomento de Minas Gerais amplia captação internacional
BDMG acaba de embolsar a primeira parcela, de 8,4 milhões de euros, de um total de 100 milhões de euros captados do BEI; recursos serão destinados ao financiamento de três fazendas solares
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) acaba de embolsar a primeira parcela, de 8,4 milhões de euros, de um total de 100 milhões de euros captados do Banco Europeu de Investimento (BEI). Os recursos serão destinados ao financiamento de três fazendas solares nas cidades de Manga, Janaúba e Baldim, no norte de Minas.
O contrato com o BEI foi firmado em outubro, na maior captação internacional da história do banco de fomento. Os recursos, de acordo com o BDMG, deverão ser alocados em projetos de energia solar fotovoltaica, PCHs, usinas de bioenergia e eficiência energética. Poderão ser atendidos projetos em Minas Gerais de empresas de qualquer porte, com custo máximo 50 milhões de euros por projeto.
"Estamos focados em criar oportunidades de diversificação da origem dos nossos recursos, o que envolve ampliarmos o relacionamento com os bancos multilaterais de fomento", afirmou, em nota, o presidente da instituição financeira, Sergio Gusmão Suchodolski.
Em 2019, os desembolsos do BDMG para projetos de geração de energia solar fotovoltaica triplicaram em relação a 2018, chegando a R$ 53 milhões. O número de usinas solares financiadas passou de 25, em 2018, para 54.
Na quinta-feira da semana passada, o BDMG assinou um acordo com o Fonplata, banco de desenvolvimento multilateral formado por Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. Até o fim do primeiro semestre, o Fonplata ofertará US$ 36 milhões durante um período máximo de oito anos, visando estruturar linhas de crédito para obras de infraestrutura em municípios mineiros. O BDMG será o primeiro banco público brasileiro a acessar os recursos do Fonplata.
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